Arte para Todos: Explorando o Sentir

Desenvolvida por: Kercia… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Arte e Acessibilidade

A atividade 'Arte para Todos: Explorando o Sentir' propõe que os alunos criem obras de arte táteis, empregando uma variedade de materiais como argila, tecidos e papéis com diferentes texturas. O objetivo principal é a criação de peças que possam ser apreciadas por pessoas com deficiência visual, proporcionando uma experiência sensorial diversa. Esta prática busca não apenas sensibilizar os alunos para a importância da acessibilidade e inclusão social na arte, mas também incentivar um olhar crítico e abrangente para as diferentes formas de apreciação e expressão artística. Com isso, os alunos terão a oportunidade de conectar conceitos de acessibilidade com práticas artísticas, estimulando o desenvolvimento de uma arte inclusiva. Ao final da atividade, os alunos participarão de rodas de debate para discutirem suas experiências de criação, a percepção sensorial das obras e a significância da inclusão social através da arte. Este momento de reflexão será essencial para promover a empatia, a compreensão intercultural e a crítica construtiva entre os participantes.

Objetivos de Aprendizagem

O principal objetivo de aprendizagem desta atividade é promover a sensibilização e a reflexão sobre a importância da acessibilidade na arte, estimulando a criação de obras táteis que fomentem a inclusão social. Ao engajar-se na produção artística, os alunos desenvolverão competências que envolvem tanto o entendimento estético quanto a empatia e a percepção sensorial. A atividade também visa conectar práticas artísticas a questões contemporâneas de inclusão, incentivando os alunos a construírem um pensamento crítico sobre a democratização do acesso à cultura. Por meio do debate, os alunos terão a oportunidade de aprimorar suas habilidades de argumentação e liderança, discutindo como a arte pode atuar como ferramenta de integração e conscientização social.

  • Promover a sensibilização sobre acessibilidade na arte.
  • Estimular a criação de obras táteis que fomentem a inclusão social.
  • Conectar práticas artísticas a questões contemporâneas de inclusão.
  • Desenvolver habilidades de argumentação e liderança por meio do debate.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13LGG702: Avaliar o impacto das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital.
  • EM13LP41: Analisar os processos humanos e automáticos de curadoria que operam nas redes sociais e outros domínios da internet, comparando os feeds de diferentes páginas de redes sociais e discutindo os efeitos desses modelos de curadoria, de forma a ampliar as possibilidades de trato com o diferente e minimizar o efeito bolha e a manipulação de terceiros.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático do plano de aula está centrado na interseção entre arte e acessibilidade. A atividade abordará como a arte pode ser um meio poderoso para promover a inclusão social, apresentando conceitos de acessibilidade e diferentes formas de percepção artística. O foco estará na criação de obras que sejam acessíveis ao público com deficiência visual, explorando o uso de materiais táteis e texturas variadas. Além disso, o conteúdo incluirá discussões sobre a importância do design universal na arte, incentivando os alunos a perceberem as implicações sociais de suas criações. Espera-se que, ao final da atividade, os alunos compreendam melhor a relação entre acessibilidade, arte e sociedade, além de adquirirem habilidades práticas no uso de materiais alternativos para fins artísticos.

  • Interseção entre arte e acessibilidade.
  • Criação de obras acessíveis ao público com deficiência visual.
  • Uso de materiais táteis e texturas variadas.
  • Importância do design universal na arte.

Metodologia

A metodologia empregada na atividade 'Arte para Todos: Explorando o Sentir' engloba abordagens práticas e interativas para garantir o engajamento dos alunos. A primeira metodologia a ser aplicada é a Aprendizagem Baseada em Projetos, que permitirá aos estudantes desenvolverem suas obras de arte táteis em grupos, estimulando a colaboração e o compartilhamento de ideias. Após a criação, os alunos participarão de uma roda de debate, uma metodologia ativa que promove a troca de experiências e o desenvolvimento de capacidades argumentativas e críticas. Essa estrutura não só fomenta a aprendizagem significativa, como também permite que os alunos se apropriem dos conceitos de forma mais autônoma e reflexiva.

  • Aprendizagem Baseada em Projetos.
  • Roda de debate para troca de experiências.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está estruturado em uma única aula de 120 minutos, otimizada para integrar eficientemente as diferentes etapas do aprendizado. No início da aula, será feita uma breve introdução sobre a importância da acessibilidade na arte, seguida da divisão dos alunos em grupos para a atividade prática de criação das obras táteis. A segunda metade da aula será dedicada à roda de debate, onde os alunos compartilharão suas experiências e discutirão as impressões sensoriais e sociais de suas criações. Esta organização temporal foi pensada para garantir o equilíbrio entre a prática criativa e a reflexão crítica, oferecendo uma experiência educacional completa e engajadora.

  • Aula 1: Introdução, criação de obras táteis e roda de debate.
  • Momento 1: Introdução ao Projeto 'Arte para Todos' (Estimativa: 20 minutos)
    Dê boas-vindas aos alunos e apresente o projeto 'Arte para Todos: Explorando o Sentir'. Explique o objetivo de criar arte para ser apreciada por pessoas com deficiência visual e a importância da acessibilidade na arte. Permita que os alunos façam perguntas para esclarecer quaisquer dúvidas. É importante que os alunos entendam o propósito inclusivo da atividade desde o início.

    Momento 2: Exploração dos Materiais e Planejamento da Obra (Estimativa: 30 minutos)
    Distribua os materiais táteis: argila, tecidos e papéis com texturas variadas. Peça aos alunos que explorem os materiais individualmente, focando nas texturas e na experiência sensorial proporcionada por cada um. Em seguida, instrua-os a planejar as suas obras, considerando a diversidade das texturas e como elas podem ser percebidas por uma pessoa com deficiência visual. Observe se os alunos estão discutindo as ideias entre si e incentive a colaboração. Apóie os alunos que possam estar com dificuldade em se inspirar ou que necessitam de orientação sobre como combinar os materiais de maneira criativa.

    Momento 3: Criação das Obras Táteis (Estimativa: 40 minutos)
    Oriente os alunos na criação das obras, assegurando que todos tenham acesso aos materiais. Circulando pela sala, ofereça suporte e encorajamento. É importante que os alunos se sintam à vontade para experimentar e cometer erros. Observe se os alunos estão aplicando as ideias planejadas e experimentando combinações novas de materiais. Lembre-os do propósito de inclusão e peça que considerem diferentes formas de interação tátil em suas obras. Informe que a avaliação será feita com base na criatividade, inclusão e capacidade de refletir sobre o processo.

    Momento 4: Apresentação e Roda de Debate (Estimativa: 30 minutos)
    Convide os alunos a apresentarem suas obras ao grupo. Oriente para que descrevam o processo de criação e as intenções por trás de suas escolhas de materiais e formas. Após as apresentações, conduza uma roda de debate focada na experiência sensorial e na inclusão social promovida pelas obras. Estimule discussões críticas e construtivas, facilitando a troca de percepções e feedback entre os alunos. Avalie a participação dos alunos no debate e a qualidade das argumentações apresentadas. Encoraje uma reflexão coletiva sobre o impacto social das práticas artísticas inclusivas.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Embora não haja alunos com condições específicas identificadas, é sempre bom estar preparado. Certifique-se de que os materiais estejam acessíveis a todos e que o espaço seja confortável para movimentação. Ao explicar os objetivos e tarefas, use uma linguagem clara e gestos para reforçar o entendimento. Permita que os alunos trabalhem em pares ou grupos, especialmente se alguém preferir colaboração em vez de criar de forma individual. Esteja atento a sinais de dificuldades e ofereça assistência onde for necessário. Criar um ambiente onde todos se sintam seguros para compartilhar, criar e debater é essencial para o sucesso da atividade.

Avaliação

Os processos avaliativos para 'Arte para Todos: Explorando o Sentir' foram concebidos para capturar a complexidade das habilidades desenvolvidas pelos alunos durante a atividade. A avaliação será composta por múltiplas metodologias, adaptáveis ao contexto e perfil da turma. A primeira abordagem é a autoavaliação, onde os alunos refletem sobre suas criações e seu envolvimento no processo criativo, estimulando a autoanálise crítica. Os critérios incluem originalidade, engajamento no processo de criação e colaboração em grupo. Um exemplo prático de aplicação é um formulário estruturado que os alunos preencherão ao final da aula, detalhando suas percepções e aprendizagens. Outra metodologia é a avaliação por pares, durante a roda de debate, onde os alunos serão incentivados a fornecer feedback construtivo sobre as obras dos colegas, baseando-se em critérios como clareza da mensagem sensorial e inclusão. Isso promoverá um ambiente colaborativo e de respeito mútuo. As estratégias avaliativas também contemplam adaptações para oferecer equidade e inclusão, garantindo que todos os alunos possam demonstrar seu aprendizado e receber feedback construtivo.

  • Autoavaliação refletindo sobre o processo criativo e engajamento.
  • Avaliação por pares destacando feedback construtivo durante o debate.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a realização da atividade foram cuidadosamente selecionados para enriquecer a experiência de aprendizagem e apoiar as metodologias propostas. Considerando a proibição do uso de recursos digitais, os materiais de arte física serão fundamentais. Argila, tecidos com diferentes texturas, papéis variados e tintas serão utilizados para criar as obras táteis. Além disso, será disponibilizado um espaço acessível e adaptado para a roda de debate, onde os alunos poderão trocar ideias de forma eficiente. A escolha por recursos não digitais enfatiza o foco na experiência tátil e a acessibilidade, promovendo uma maior conexão entre os participantes e o tema da atividade.

  • Argila, tecidos e papéis com texturas variadas.
  • Espaço adaptado para roda de debate.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos a carga de trabalho dos professores, mas é essencial considerar estratégias que garantam inclusão e acessibilidade também nesta atividade. Primeiramente, recomenda-se que o material tátil oferecido tenha diversidade de texturas, engajando todos os alunos nas experiências sensoriais de forma equitativa. Considerando a receita sem utilização de tecnologia digital, direciona-se que o espaço físico de trabalho e debate seja preparado para acessibilidade ampla, respeitando necessidades que podem não estar visíveis. Promover oficinas de sensibilização para introduzir as temáticas de inclusão antes do início das atividades pode ser valioso. Além disso, durante o desenvolvimento das obras, incentivar discussões sobre as percepções individuais pode suprir a falta de utilização de análises digitais. Finalmente, é recomendado que sejam realizados encontros de reflexão após a atividade, tanto em grupo quanto individualmente, observando mudanças na percepção quanto à acessibilidade na arte. Tais estratégias serão ajustadas progressivamente, acompanhando a evolução percebida no decorrer das experiências práticas.

  • Diversidade de materiais táteis para experiências sensoriais equitativas.
  • Espaço físico de trabalho e debate devidamente preparado para acessibilidade.

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