O conteúdo programático destaca a arte moderna em seu contexto histórico e cultural, explorando técnicas e conceitos expressivos característicos do período. A ênfase no abstracionismo permite um olhar amplo sobre como artistas traduzem subjetividades em formas e cores, sem a obrigação da representação fiel da realidade. As técnicas de uso de lápis de cor e pastéis, por exemplo, facilitam a experimentação com elementos básicos da linguagem visual, como linhas, formas, texturas e cores. As discussões sobre o papel da arte na sociedade e a crítica estética integram o conteúdo, ampliando a compreensão das diferentes perspectivas culturais. Está previsto também o desenvolvimento de sensibilidade estética e coesão visual nas produções artísticas individuais.

A metodologia baseia-se em um processo que começa com uma breve introdução teórica sobre a arte moderna e suas características, seguido de uma atividade prática. Os alunos serão incentivados a desenvolver desenhos abstratos, permitindo que suas expressões interiores ganhem forma. Em seguida, haverá uma roda de conversa onde os alunos poderão compartilhar suas criações e discutir as interpretações possíveis das obras. Esta abordagem não apenas estimula a criatividade como concebe um espaço para empatia e diálogo crítico. A ausência de recursos digitais favorece o foco e a interação direta entre os alunos e o processo criativo. A autonomia na escolha dos temas e das cores constitui parte fundamental da aprendizagem experimental e personalizada nesta atividade.

A atividade está planejada para ocorrer em uma única aula de 60 minutos. O cronograma começa com uma breve introdução teórica sobre as características da arte moderna e suas influências. Em seguida, os alunos terão 35 minutos para criar seus desenhos abstratos, expressando pensamentos e emoções de forma livre. Os últimos 15 minutos serão reservados para uma discussão coletiva, onde cada aluno poderá apresentar sua obra e debater as percepções e sentimentos com colegas e professor. Este planejamento permite um equilíbrio eficaz entre ensino teórico, prática artística e feedback coletivo, fundamental para o desenvolvimento das habilidades expressivas e críticas dos estudantes.

Os materiais necessários para a atividade são simples e facilmente acessíveis, garantindo que os alunos possam se concentrar no processo criativo sem distrações tecnológicas. Isso inclui papel de diferentes texturas e tipos, lápis de cor e pastéis oleosos, que permitirão aos alunos explorar a variedade de técnicas e estilos na criação de arte abstrata. Além disso, um espaço adequado e acolhedor para disposição dos alunos durante a atividade será essencial para promover um ambiente de aprendizado colaborativo e seguro. A oferta de recursos que estimulam a expressão criativa e a exploração estética propicia um ambiente que valoriza a expressão pessoal e a inovação artística.

Entendemos a carga de trabalho significativa do professor, contudo, estratégias de inclusão e acessibilidade não podem ser ignoradas. Nessa atividade, mesmo sem alunos com condições específicas mencionadas, é essencial adotar práticas que garantam a participação plena de todos. Sugere-se, por exemplo, permitir liberdade total na escolha de temas e cores, o que possibilita a valorização das viagens culturais e pessoais de cada aluno, respeitando suas identidades únicas. Durante a roda de conversa, incentivar o protagonismo ao dar voz a todos, respeitando hesitações e oferecendo suporte emocional é crucial. Assim, reforçamos a importância de um ambiente equitativo, acolhedor e seguro.