Conflitos nas Telas: Análise do Cinema

Desenvolvida por: Edna D… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Visão de mundo e conflitos de interesse

A atividade 'Conflitos nas Telas: Análise do Cinema' é projetada para aprofundar a compreensão dos alunos do 1º ano do Ensino Médio sobre como o cinema representa visualmente os conflitos de interesse. Durante esta aula, os alunos assistirão a cenas selecionadas de filmes que efetivamente transmitem esses conflitos. O propósito é guiar os estudantes na análise crítica dessas representações e entender como elementos cinematográficos, como ângulo de câmera, iluminação e som, influenciam a percepção das situações de conflito. Após a análise, os alunos participarão de uma discussão em sala, onde implementarão habilidades de comunicação assertiva e empática, desenvolvendo uma leitura crítica mais apurada. Para aumentar o engajamento, a aula culminará com uma atividade prática: a criação de um storyboard de uma cena cinematográfica que ilustre um conflito de interesse desenhado pelos próprios alunos. Este exercício combina criatividade e pensamento crítico, além de permitir que os alunos expressem suas interpretações pessoais e análises por meio da arte. Ao lidar com temas de conflitos e interesses através da óptica cinematográfica, os alunos são encorajados a desenvolver empatia e a compreender perspectivas variadas. A atividade, portanto, não só aprofunda o entendimento técnico e artístico sobre cinema, mas também promove habilidades sociais e cognitivas, como a colaboração e a capacidade de resolução de problemas.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade focam na capacidade dos alunos de compreender e analisar criticamente como os filmes representam conflitos de interesse através de suas características audiovisuais. Através do estudo das escolhas artísticas, espera-se que os estudantes desenvolvam a habilidade de leitura crítica, de modo a identificar e discutir as técnicas utilizadas no cinema para comunicar narrativas complexas e sutis. Eles também serão incentivados a aplicar esse conhecimento na criação de seus próprios storyboards, promovendo assim uma compreensão mais prática e profunda dos elementos cinematográficos e de como estes podem ser manipulados para fortalecer a narrativa desejada.

  • Desenvolver habilidades de leitura crítica de obras cinematográficas.
  • Analisar como as escolhas audiovisuais influenciam a percepção de conflitos.
  • Elaborar um storyboard que ilustre um conflito de interesse.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR01: Analisar o impacto dos diferentes elementos da linguagem audiovisual na construção de narrativas fílmicas.
  • EF69LP20: Compreender e usar diferentes formas e estratégias de argumentação e persuasão em contextos variados.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade está centrado na análise de elementos cinematográficos e seu papel na construção narrativa de conflitos de interesse. Alinha-se com a necessidade de promover nos alunos a capacidade de compreender criticamente a multiplicidade de narrativas que os cercam, em diferentes mídia. Para executar isso, eles se debruçarão sobre a análise de cenas de filmes, focando em elementos como direção de arte, fotografia, movimento de câmera, som e edição. Posteriormente, eles serão guiados na criação de storyboards, aplicando conceitos discutidos previamente para ilustrar conflitos fictícios. Este conteúdo não apenas reforça habilidades técnicas, mas também promove a reflexão crítica e a expressão criativa dos alunos, alinhando-se ao desenvolvimento dos Objetivos de Aprendizagem e Habilidades da BNCC.

  • Análise de elementos cinematográficos em filmes.
  • Interpretação crítica de narrativas audiovisuais.
  • Criação e desenvolvimento de storyboards.

Metodologia

A metodologia se baseia fortemente em práticas de ensino ativas e colaborativas, que promovem o engajamento dos alunos por meio da discussão e produção prática. A abordagem inicial envolve uma aula expositiva, onde os estudiantes serão encorajados a participar ativamente da discussão sobre os elementos fílmicos apresentados nas cenas selecionadas. A seguir, o foco se desloca para a aprendizagem prática, onde através da atividade de elaboração de um storyboard, os alunos aplicam conceitos teóricos de maneira criativa. Isso não apenas aprofunda o entendimento técnico do cinema, mas também envolve habilidades cognitivas e sociais críticas, alinhadas com a BNCC, como a colaboração, a capacidade de resolver conflitos e o desenvolvimento do pensamento crítico.

  • Aula expositiva para análise de filmes.
  • Discussões em grupo para interpretação crítica.
  • Atividade prática de criação de storyboard.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será realizada ao longo de uma única sessão de 210 minutos, dividida em momentos estruturados para otimizar o aprendizado. Iniciando com uma introdução ao tema e aos objetivos, segue-se a exibição das cenas selecionadas, ponto de partida para a discussão crítica. O tempo é assegurado para que todos os alunos possam contribuir e compartilhar suas percepções de forma colaborativa. A transição para a prática acontece com a atividade de criação do storyboard, onde os alunos, em grupos, desenvolverão suas narrativas visuais. Essa estrutura temporal cuidadosamente planejada garante que os alunos tenham tempo suficiente para internalizar conceitos teóricos e aplicá-los em sua prática criativa.

  • Aula 1: Exposição, discussão e criação de storyboard.
  • Momento 1: Introdução e Contextualização (Estimativa: 20 minutos)
    Apresente aos alunos o objetivo da aula e a importância de aprender a analisar cinematograficamente conflitos de interesse. Explique como a cinematografia pode influenciar a percepção de conflitos. Utilize um breve vídeo introdutório sobre elementos cinematográficos. É importante que os alunos estejam cientes dos objetivos de aprendizagem. Permita que façam perguntas para garantir compreensão.

    Momento 2: Exposição e Análise de Cenas (Estimativa: 60 minutos)
    Exiba cenas selecionadas de filmes que representam conflitos de interesse. Pause em momentos estratégicos para destacar ângulos de câmera, iluminação e som. Oriente os alunos a anotarem suas observações e reações. Incentive a participação ativa fazendo perguntas como 'Qual foi a impressão causada por essa cena?' ou 'Como o uso de som contribuiu para a tensão do conflito?'. Use essas observações para guiar discussões.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 30 minutos)
    Divida a turma em grupos menores e peça para que compartilhem suas análises sobre as cenas assistidas. Oriente as discussões de forma que promovam o respeito e a empatia, incentivando os alunos a ouvir atentamente uns aos outros. Observe se cada grupo está colaborando ativamente e se compreendem os elementos analisados. Intervenha caso necessário, oferecendo perguntas adicionais para expandir a discussão.

    Momento 4: Planejamento do Storyboard (Estimativa: 50 minutos)
    Oriente os alunos a começar o planejamento de um storyboard que represente um conflito de interesse similar aos analisados. Cada grupo deverá definir a narrativa, os personagens e os elementos cinematográficos a serem usados. Forneça suporte ao discutir ideias e facilitar a tradução dessas ideias no storyboard. Avalie a clareza e a coerência das ideias geradas por cada grupo.

    Momento 5: Criação do Storyboard (Estimativa: 50 minutos)
    Forneça materiais necessários, como papel e lápis, ou ferramentas digitais adequadas. Permita que os grupos comecem a desenhar seus storyboards, incentivando a criatividade e a atenção a detalhes dos elementos cinematográficos. Ofereça orientação direta enquanto os alunos trabalham, respondendo a dúvidas e proporcionando feedback construtivo sobre o progresso dos storyboards. Utilize uma rubrica para avaliar o entendimento dos conceitos aprendidos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Adapte a exibição de vídeos garantindo legendas para alunos que possam ter dificuldades auditivas. Permita o uso de tablets ou computadores com software de leitura de tela para alunos com deficiência visual. Crie grupos mistos para as discussões para diversificar o aprendizado e as perspectivas. Ofereça espaço para pausas durante as atividades criativas para alunos que possam precisar de tempo adicional para processar informações. Garanta que os materiais digitais sejam acessíveis em diferentes formatos, já que isso pode atender uma variedade maior de necessidades de inclusão.

Avaliação

A avaliação será contínua e diversificada, adaptando-se ao perfil dos alunos para captar seu progresso durante a atividade. Uma primeira modalidade envolvida é a avaliação formativa durante a discussão em grupo, observando o engajamento e a profundidade das contribuições dos alunos. O objetivo aqui é avaliar como os alunos aplicam o pensamento crítico na análise das cenas e como colaboram em um ambiente de aprendizagem ativo. Os critérios incluem clareza de expressão, relevância dos argumentos e respeito no debate. Já a criação do storyboard possibilita uma avaliação mais prática, por meio de uma rubrica focalizada em criatividade, fidelidade técnica às escolhas audiovisuais discutidas e coerência narrativa. Exemplo prático: durante a criação do storyboard, os alunos poderão entregar esboços preliminares, receber feedback formativo e revisá-los antes da avaliação final, incentivando um ciclo de aprendizagem contínua e reflexiva.

  • Avaliação formativa do engajamento na discussão.
  • Rubrica de avaliação da criação de storyboard.

Materiais e ferramentas:

Os recursos didáticos são cuidadosamente selecionados para enriquecer a compreensão dos alunos sobre a construção cinematográfica de conflitos. A escolha dos filmes é intencional, selecionando obras que apresentem diversificadas abordagens de conflito de interesse e que permitam uma discussão rica e multifacetada. A tecnologia será utilizada para a projeção dos filmes e o desenvolvimento dos storyboards pode ser realizado tanto digitalmente quanto em papel, permitindo flexibilidade nos modos de expressão. Tais recursos promovem não apenas a assimilação de conhecimentos técnicos e artísticos, mas incentivam a adaptação da metodologia a diversos estilos de aprendizagem presentes na sala de aula.

  • Trechos de filmes selecionados.
  • Equipamento de projeção audiovisual.
  • Materiais para criação de storyboard (papel ou digital).

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor enfrenta desafios diários de sobrecarga, mas é fundamental considerar a inclusão plena de todos os alunos em atividades como esta, mesmo quando não há condições específicas de deficiência. Para garantir que cada aluno se sinta incluído e representado, recomenda-se priorizar técnicas de ensino que favoreçam múltiplas inteligências — como o aprendizado verbal, visual e kinestésico — e que permitam que estudantes expressem suas análises e criatividade de formas diversas. Além disso, assegure uma cultura de sala de aula que valorize a empatia e uma comunicação respeitosa, incentivando todos a contribuírem. Recursos multimídia devem ser acompanhados de orientações claras em linguagem acessível, e momentos de feedback devem ser utilizados para que cada aluno compreenda, de forma construtiva, seu progresso e desafios pessoais. A combinação de discussão, prática e feedback formativo cria um ambiente inclusivo e diversificado, promovendo o êxito coletivo e individual na aprendizagem.

  • Uso de diversas formas de crociação de conteúdo.
  • Feedback formativo que considere o desenvolvimento individual.
  • Utilização de recursos visuais e verbais acessíveis a todos.

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