O conteúdo programático centra-se no estudo e aplicação das cores primárias na criação de obras de arte, explorando seu simbolismo e influência emocional. Abordar a profundidade do uso das cores primárias não apenas como elementos de design, mas como componentes emocionais e simbólicos, permite uma compreensão mais rica e intencionada das artes visuais. A articulação entre teoria e prática proporciona aos alunos a habilidade de transferir conceitos estudados para suas obras, promovendo uma prática artística consciente e reflexiva. Este processo dinamiza a compreensão de como o passado cultural e as emoções presentes se interconectam na prática artística hoje.

A metodologia aplicada nesta atividade envolve uma combinação de prática artística individual e reflexão grupal. Inicia-se com uma discussão guiada sobre a teoria das cores, seguido de um exercício de reflexão individual sobre o futuro. A criação artística servirá como um meio de exploração pessoal, enquanto a apresentação das obras funcionará como exercício de comunicação e crítica construtiva. Durante a discussão final, o professor agirá como mediador, facilitando a troca de ideias e promovendo uma ambiente respeitoso para o compartilhamento de percepções individuais. A metodologia busca não apenas desenvolver habilidades técnicas, mas também a consciência crítica e empática dos alunos.

O cronograma da atividade está definido em um único encontro de 60 minutos, permitindo aos alunos uma imersão contínua no processo artístico desde a reflexão inicial até a apresentação final. Esta estrutura temporal é ideal para assegurar que os alunos tenham tempo suficiente para explorar suas ideias, criar suas obras com cuidado e participar de discussões significativas com seus colegas. A escolha por um encontro único busca maximizar a intensidade e foco da experiência, promovendo um ambiente propício para a expressão artística e debate intelectual.

Os materiais necessários para esta atividade são simples e acessíveis, garantindo uma execução prática que encoraja a criatividade e a improvisação dos alunos. Com a limitação aos recursos básicos, reforça-se a habilidade dos alunos de se concentrar em aspectos fundamentais da criação artística, como composição, cor e expressão. O ambiente de sala de aula deve ser disposto de forma a facilitar o acesso aos materiais e a interação entre os alunos, propiciando um espaço acolhedor e colaborativo. A simplicidade dos recursos permite que o foco da aula seja no pensamento crítico e na expressão individual dos alunos.

Entendemos os desafios que os educadores enfrentam no dia a dia, especialmente no que se refere à inclusão e acessibilidade em sala de aula. Neste contexto, é fundamental buscar estratégias que assegurem a participação plena dos alunos. Para esta atividade, embora não haja alunos com deficiências específicas, recomenda-se que o professor esteja atento às diferentes formas de expressão individual de cada aluno. Oferecer a possibilidade de escolha entre pintura e desenho, por exemplo, é uma maneira de respeitar diferentes preferências e habilidades. Ademais, incentivar que os alunos expressem verbalmente suas inspirações pode beneficiar os que têm mais afinidade com a oralidade. Por fim, a disposição em círculo dos alunos pode facilitar a comunicação e o sentimento de inclusão.