Xilogravura em Ação: Carimbando a História

Desenvolvida por: Celia … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes visuais, Artes integradas, Arte popular
Temática: Xilogravura e Cultura Nordestina

Esta aula é uma introdução prática à técnica da xilogravura, utilizando como base a rica tradição cultural do Nordeste brasileiro. Os alunos do 7º ano explorarão essa forma de arte popular e sua utilização em folhetos de cordel, promovendo um entendimento sobre sua importância artística e histórica. Após uma breve apresentação sobre a história e os aspectos culturais da xilogravura, os alunos irão criar seus próprios desenhos em placas de isopor. Posteriormente, essas peças serão usadas para imprimir trabalhos artísticos em papel, simulando a prática da xilogravura tradicional. A atividade visa não apenas introduzir técnicas artísticas, mas também incentivar um entendimento cultural e histórico, promovendo a interdisciplinaridade entre Artes, História e Geografia.

Objetivos de Aprendizagem

A atividade busca desenvolver a capacidade dos alunos de apreciarem e analisarem diferentes formas de arte, incentivando a expressão artística individual e coletiva. Ao final da atividade, espera-se que os alunos tenham ampliado sua percepção cultural e artística, aprimorado suas habilidades manuais e criativas e estabelecido conexões entre as práticas artísticas e a história cultural do Brasil, especificamente do Nordeste. A prática da xilogravura permitirá que os estudantes também reflitam sobre seus próprios contextos culturais e sociais, promovendo uma aprendizagem interdisciplinar e contextualizada.

  • Ampliar o repertório cultural e artístico dos alunos.
  • Desenvolver a habilidade de criação e expressão artística dos alunos.
  • Fomentar a compreensão dos contextos culturais e históricos do Brasil.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR01: Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
  • EF69AR04: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.
  • EF69AR06: Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula incluirá a introdução à xilogravura, com foco nas suas origens e seu papel na comunicação visual nordestina. A prática na sala de aula envolverá desde a concepção até a execução de uma peça artística, destacando aspectos como a criatividade, a composição visual e o uso de materiais alternativos para simular técnicas tradicionais. Também serão abordados os aspectos históricos e sociais que permeiam a história da arte no Brasil, proporcionando uma visão integrada e contextualizada aos alunos.

  • Introdução à xilogravura: origem e história.
  • Técnicas básicas de criação em xilogravura.
  • A xilogravura em folhetos de cordel: cultura nordestina.
  • Prática artística com materiais alternativos.
  • Conexões entre arte, história e cultura.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta aula envolve o uso de estratégias interativas e práticas que permitem aos alunos experimentar diretamente as técnicas discutidas. A prática artística será realizada individualmente, com incentivo ao compartilhamento de ideias e trocas criativas. O uso de materiais simples como isopor e tinta acrílica facilita a experimentação sem grandes custos. A aula será estruturada com momentos de demonstração, prática guiada e discussão final sobre os resultados. Uma abordagem hands-on assegura que os alunos sintam-se envolvidos ativamente no processo criativo.

  • Aula expositiva e explicativa sobre xilogravura.
  • Demonstração prática da técnica em xilogravura.
  • Atividade prática supervisionada de criação artística.
  • Discussão final e reflexão sobre os trabalhos produzidos.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será desenvolvida em uma única aula de 60 minutos, estruturada para proporcionar um equilíbrio entre teoria e prática. O cronograma começa com uma breve introdução histórica e cultural, seguida de uma demonstração prática. Em seguida, os alunos passarão a experimentar por si mesmos, com acompanhamento e orientações contínuas do professor. Ao final, haverá um tempo para que os alunos compartilhem suas impressões e reflexões sobre o processo, promovendo um espaço de aprendizagem comunitária e colaborativa.

  • Aula 1: Introdução à xilogravura e prática artística completa em 60 minutos.
  • Momento 1: Introdução à História da Xilogravura (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula com uma breve apresentação histórica sobre a origem e evolução da xilogravura, enfatizando sua importância na cultura nordestina e nos folhetos de cordel. Utilize materiais audiovisuais, como slides ou vídeos curtos, para tornar a introdução mais envolvente. É importante que você estabeleça uma relação entre essa técnica artística e sua expressão cultural e histórica. Permita que os alunos façam perguntas para certificar-se de que entenderam os principais pontos abordados. Avalie a compreensão dos alunos notando seu nível de interesse e engajamento na discussão.

    Momento 2: Demonstração Prática da Técnica em Xilogravura (Estimativa: 15 minutos)
    Faça uma demonstração prática de como criar uma xilogravura usando placas de isopor. Mostre todo o processo, desde o esboço do desenho na superfície até a aplicação de tinta e a impressão no papel. Dê exemplos práticos de desenhos simples que os alunos possam criar. Observe se os alunos estão acompanhando a demonstração e incentive perguntas durante o processo.

    Momento 3: Atividade Prática Supervisionada (Estimativa: 20 minutos)
    Divida os alunos em pequenos grupos para que comecem a criar seus próprios desenhos nas placas de isopor. Incentive a colaboração e a troca de ideias entre eles, promovendo um ambiente de apoio mútuo. Circule pela sala para oferecer orientação e ajuda quando necessário. É importante que você observe o nível de engajamento e encoraje os mais tímidos a participarem ativamente. A avaliação pode ser feita através da observação participativa, registrando como cada aluno está contribuindo e interagindo durante a atividade.

    Momento 4: Discussão Final e Reflexão sobre os Trabalhos (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula com uma discussão sobre os trabalhos produzidos. Permita que os alunos compartilhem suas experiências, desafios encontrados e aspectos que acharam mais interessantes na técnica da xilogravura. Incentive a reflexão sobre o que aprenderam sobre a relação entre arte e cultura. Ofereça feedback individualizado para cada grupo, destacando os pontos fortes de suas produções e áreas que podem aprimorar. Avalie a participação dos alunos na discussão e suas contribuições reflexivas.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Ainda que não haja alunos com condições específicas na turma, alguns podem ter diferentes níveis de habilidade artística. Promova um ambiente acolhedor, incentivando todos os alunos a explorarem sua criatividade sem medo de errar. Se houver alunos que apresentem maior dificuldade de execução, ofereça exemplos mais simples e ajude-os a iniciar seus desenhos. Considere utilizar ferramentas adaptativas como carimbos ou formas pré-moldadas, se necessário, para facilitar a experiência prática da xilogravura. Fique atento para incluir todos os alunos nas discussões e valorizar suas contribuições.

Avaliação

Para avaliar essa atividade, utilizaremos a observação participativa e a análise reflexiva dos trabalhos realizados pelos alunos. A observação participativa permite que o professor acompanhe o progresso dos alunos e ofereça feedback em tempo real. A análise reflexiva envolvida na discussão final será fundamental para que os alunos critiquem construtivamente suas próprias criações e as dos colegas. Será avaliada a capacidade de compreensão da técnica, originalidade nas criações, e entendimento cultural da prática. Feedback individual será dado para apoiar o progresso contínuo e reconhecer individualidades no processo criativo.

  • Observação participativa durante a atividade.
  • Discussão reflexiva sobre as produções artísticas.
  • Entrega de feedback individualizado.

Materiais e ferramentas:

Os recursos serão escolhidos para garantir acessibilidade e praticidade, respeitando o contexto escolar. O uso de isopor como matriz de criação é uma estratégia eficaz para simular a xilogravura sem custos elevados. Tintas acrílicas e pincéis estarão disponíveis para que os alunos realizem suas criações. Materiais visuais como slides ou vídeos curtos sobre a técnica podem enriquecer a apresentação teórica, favorecendo uma compreensão mais ampla do tema, enquanto o papel de impressão permitirá que os cordéis visuais dos alunos ganhem forma concreta.

  • Placas de isopor para a prática artística.
  • Tintas acrílicas e pincéis.
  • Materiais audiovisuais de apoio (slides, vídeos curtos).
  • Papel para impressão dos projetos de xilogravura.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o tempo do professor é valioso, por isso buscamos oferecer sugestões práticas e de fácil implementação. A xilogravura com isopor é acessível a todos os alunos, sem exigir adaptações específicas. Caso algum aluno apresente dificuldades com a técnica, o uso de guias visuais ou tutoria explicativa pode ser benéfico. Garantimos que todos os alunos poderiam colaborar e participar igualmente na atividade. A abordagem inclusiva e colaborativa da aula promove o respeito à diversidade e a interação entre os alunos, permitindo que todos se sintam valorizados.

  • Uso de guias visuais ou tutoria explicativa para auxiliar alunos com dificuldades técnicas.
  • Atividade pensada para ser inclusiva, sem necessidade de adaptações especiais.
  • Promoção da colaboração e interação para fomentar um ambiente inclusivo.

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