Viagem no Tempo: Arte Rupestre

Desenvolvida por: Ana Pa… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes

Temática: Arte Rupestre e Releitura de Obras de Arte Maranhense

A atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' pretende promover uma compreensão aprofundada das artes visuais tradicionais através da criação de arte rupestre. A proposta é mostrar como esta forma de expressão artística foi utilizada historicamente e sua relevância cultural. A primeira aula envolve uma apresentação para contextualizar a arte rupestre e seu histórico, possibilitando aos alunos identificar suas características e significados nas culturas antigas. Na segunda aula, com o modelo de Sala de Aula Invertida, os alunos pesquisam diferentes culturas que utilizam a arte rupestre, promovendo autonomia e habilidades de pesquisa. A terceira aula será prática, onde os alunos executarão técnicas tradicionais de arte rupestre em murais simulando rochas, desenvolvendo habilidades artísticas e manuais. O ciclo se encerra com uma roda de debate na quarta aula, onde a relevância e preservação dessa forma de arte nos dias atuais serão discutidas, reforçando habilidades sociais e críticas.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem da atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' concentram-se em desenvolver nos alunos a capacidade de análise e apreciação crítica das formas de arte tradicionais, como a arte rupestre. Os alunos serão incentivados a investigar diversas culturas que utilizaram esta forma de arte, aliadas ao desenvolvimento de competências como a autonomia na pesquisa e habilidades práticas na execução artística. Além disso, o plano de aula visa fomentar o debate e a discussão sobre a preservação cultural, criando um espaço para a troca de ideias e a construção coletiva de conhecimento. Este enfoque contribuirá para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, compatíveis com o perfil dos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, promovendo o respeito pela diversidade cultural e perspectivas históricas.

Desenvolver a apreciação crítica das artes visuais tradicionais.
Promover a autonomia na pesquisa e habilidades de investigação.
Fomentar o debate e a discussão sobre preservação cultural.

Habilidades Específicas BNCC

EF69AR01: Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
EF69AR02: Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
EF69AR04: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático de 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' busca oferecer uma base sólida para a compreensão das artes visuais desde seus primórdios. Os alunos explorarão a origem e as características da arte rupestre, compreendendo seu contexto histórico e significado. A prática de técnicas de arte rupestre em simulações de superfícies rochosas permitirá que os alunos experimentem e internalizem os aspectos práticos dessa forma de arte. Além disso, a pesquisa autônoma sobre diferentes culturas ampliará o repertório cultural dos alunos, proporcionando uma compreensão holística das artes visuais ao longo do tempo. O debate final promoverá a troca de perspectivas e o aprofundamento crítico sobre a preservação e relevância da arte rupestre nos dias atuais, incentivando a reflexão sobre o patrimônio cultural e a diversidade artística.

Origem e características da arte rupestre.
Prática de técnicas tradicionais de arte rupestre.
Pesquisa sobre a utilização da arte rupestre em diferentes culturas.
Debate sobre a preservação e relevância da arte rupestre.

Metodologia

A metodologia aplicada na atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' é centrada em um modelo de ensino dinâmico e interativo, com enfoque em metodologias ativas que incentivam a participação e o protagonismo dos alunos. As aulas estão planeadas para incorporar diferentes estratégias pedagógicas, como a aula expositiva para fornecimento de contexto histórico e conceitual, sala de aula invertida para promover a pesquisa e autonomia, atividades práticas mão-na-massa para desenvolver habilidades artísticas e um debate final que valoriza a expressão de opiniões e o pensamento crítico dos alunos. Este modelo permitirá que os alunos se envolvam ativamente em seu processo de aprendizado, integrando habilidades cognitivas e sociais, de acordo com as diretrizes da BNCC, ao promover uma educação rica e diversificada em sua abordagem.

Modelo de ensino dinâmico e interativo.
Utilização de metodologias ativas para promover o protagonismo.
Incorporação de aula expositiva para contexto histórico.
Promoção da pesquisa com sala de aula invertida.
Realização de atividades práticas de arte rupestre.
Debate final para expressão de opiniões e pensamento crítico.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' está desenhado para maximizar a integração das metodologias ativas ao longo de quatro encontros de 40 minutos cada. A primeira aula se concentra na introdução à arte rupestre através de uma apresentação expositiva, essencial para fornecer aos alunos uma base histórica e conceitual. Na segunda aula, o modelo de sala de aula invertida será implementado, incentivando os alunos a realizar pesquisas independentes sobre diferentes culturas e o uso da arte rupestre. A terceira aula oferece um espaço para a exploração prática, onde os estudantes terão a oportunidade de criar seus próprios murais utilizando técnicas tradicionais, consolidando a compreensão teórica por meio da experimentação. Finalmente, a quarta aula é destinada à reflexão e debate, com uma roda de discussão sobre a relevância e preservação desta forma de arte, promovendo o desenvolvimento do pensamento crítico e habilidades sociais.

Aula 1: Introdução à arte rupestre por meio de apresentação expositiva.

Momento 1: Introdução ao Tema e Objetivo da Aula (Estimativa: 5 minutos)
Apresente o tema da aula, explicando que os alunos entenderão a importância da arte rupestre e sua contribuição histórica e cultural. É importante que você destaque o objetivo da aula e como ela se encaixa no contexto da disciplina de Artes.

Momento 2: Exposição Oral e Visual sobre Arte Rupestre (Estimativa: 15 minutos)
Utilize slides ou vídeos para ilustrar a arte rupestre. Apresente seu histórico e significado cultural. Explique suas características, como símbolos e técnicas utilizadas pelas antigas civilizações. Sugira que os alunos tomem notas de pontos chave. Observe se os alunos estão acompanhando e intervenha com perguntas para garantir a compreensão.

Momento 3: Discussão Guiada (Estimativa: 10 minutos)
Convide os alunos a compartilhar suas impressões sobre a arte rupestre e sua relevância cultural. Faça perguntas que incentivem a reflexão, como 'Por que vocês acham que a arte rupestre era importante para essas culturas antigas?'. Permita que os alunos expressem suas opiniões e incentive a participação de todos.

Momento 4: Revisão e Síntese (Estimativa: 10 minutos)
Realize uma revisão dos conceitos principais abordados. Permita que os alunos façam perguntas para esclarecer dúvidas. Encerre reafirmando a importância da arte rupestre nos estudos de história e cultura. Avalie a compreensão dos alunos através das perguntas e da participação nas discussões.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para os alunos com TDAH, divida a apresentação em partes menores e faça intervalos breves para manter o foco. Use recursos visuais atraentes para ajudar a capturar a atenção. Para os alunos no espectro autista, forneça previamente um roteiro da aula para que eles saibam o que esperar. Durante a discussão guiada, crie um ambiente acolhedor e facilite a inclusão de todos permitindo que falem ou expressem seus pensamentos de outras formas, como escrever em um papel. Incentive a colaboração entre colegas para apoiar os alunos com dificuldades de socialização.

Aula 2: Pesquisa independente no modelo de sala de aula invertida.

Momento 1: Apresentação da Tarefa e Divisão de Grupos (Estimativa: 10 minutos)
Inicie explicando aos alunos que a atividade de hoje seguirá o modelo de sala de aula invertida. Instrua-os a formarem pequenos grupos de 4 a 5 estudantes. Forneça as diretrizes sobre a pesquisa que deverão fazer, focando nas diferentes culturas que utilizaram a arte rupestre. Explique os critérios de avaliação: clareza da apresentação, colaboração do grupo e criatividade nas descobertas. Encoraje os alunos a registrarem suas descobertas, que serão apresentadas na próxima aula.

Momento 2: Pesquisa Independente em Grupo (Estimativa: 20 minutos)
Permita que os grupos iniciem suas pesquisas utilizando os computadores ou tablets disponíveis. Oriente-os na busca por informações em sites confiáveis, como enciclopédias online ou plataformas educacionais. Circule pela sala para oferecer suporte, tirar dúvidas e garantir que todos os grupos estão engajados na atividade. Sugira que, em cada grupo, haja alunos responsáveis por diferentes tarefas: pesquisa, anotações, organização e apresentação do conteúdo.

Momento 3: Compartilhamento de Descobertas e Encerramento (Estimativa: 10 minutos)
Convide cada grupo a compartilhar brevemente uma descoberta interessante ou um aspecto cultural da arte rupestre que encontraram. Utilize este momento para promover uma rápida discussão, comparando diferentes culturas e técnicas de arte rupestre apresentadas. Encerre a aula reforçando a importância do trabalho colaborativo e da pesquisa autônoma, e indique que a atividade continuará com a prática em aula.

Aula 3: Atividade prática em criação de murais usando técnicas de arte rupestre.

Momento 1: Introdução à Atividade Prática (Estimativa: 5 minutos)
Explique aos alunos que a aula de hoje será uma atividade prática onde eles criarão murais inspirados na arte rupestre. Mostre os materiais disponíveis, como papel kraft ou papelão, tintas, pincéis e lápis de cera. Reforce as qualidades da arte rupestre que deverão ser expressas nos murais, como simplicidade no traço e o uso de cores naturais.

Momento 2: Planejamento dos Murais (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e oriente-os a planejar o mural que vão criar. Incentive a discussão sobre temas, figuras e formas que representam a arte rupestre e como eles pretendem incorporá-las em seu trabalho. Circule pela sala proporcionando auxílio e sugestões, garantindo que todos os grupos tenham um plano claro antes de iniciar a execução.

Momento 3: Criação dos Murais (Estimativa: 20 minutos)
Permita que os alunos comecem a produzir seus murais. Observe se estão utilizando as técnicas discutidas e intervenha para oferecer dicas e suporte, se necessário. Estimule a criatividade e a colaboração entre os integrantes de cada grupo. Registre o progresso dos grupos com breves anotações que poderão ser usadas para avaliação prática.

Momento 4: Exposição e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
Peça para que cada grupo apresente brevemente seu mural, explicando as escolhas artísticas e técnicas empregadas. Incentive os alunos a oferecerem feedback construtivo aos seus colegas. Finalize com um resumo sobre o que foi aprendido na execução dos murais e como a prática se relaciona com a importância da arte rupestre.

Aula 4: Roda de debate sobre relevância e preservação da arte rupestre.

Momento 1: Introdução ao Debate sobre Arte Rupestre (Estimativa: 5 minutos)
Inicie a aula explicando aos alunos que o foco será em discutir a relevância e a preservação da arte rupestre nos dias atuais. Reforce a importância de respeitar as opiniões dos colegas. Explique brevemente como o debate contribuirá para o desenvolvimento do pensamento crítico e habilidades sociais.

Momento 2: Formação de Grupos e Preparação (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos, garantindo a diversidade de perspectivas em cada grupo. Instrua-os a revisarem seus apontamentos das aulas anteriores para identificarem pontos que poderiam gerar um debate interessante. Cada grupo deve listar argumentos favoráveis e contrários à preservação da arte rupestre. Circule pela sala para auxiliar os grupos na criação de argumentos sólidos e pertinentes.

Momento 3: Condução do Debate (Estimativa: 20 minutos)
Convide os grupos a se posicionarem perante um tema da arte rupestre que julguem relevante. Mantenha o ambiente organizado e estruturado, garantindo que cada grupo tenha tempo igual para expor seus argumentos e contrapontos. Estimule os alunos a utilizarem evidências de suas pesquisas anteriores. Intervenha sempre que necessário para esclarecer mal-entendidos e incentivar a troca de opiniões. Incentive os alunos a anotarem pontos importantes abordados por seus colegas para reflexão posterior.

Momento 4: Síntese e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a aula revisitando os principais tópicos discutidos durante o debate. Convide os alunos a compartilharem suas reflexões pessoais sobre o que aprenderam e sobre a importância da preservação da arte rupestre no contexto contemporâneo. Solicite que ao final escrevam em seus diários de bordo sobre o aprendizado e destaca como essa discussão pode moldar suas perspectivas futuras. Avalie a participação dos alunos durante o debate com base no respeito, clareza e relevância das contribuições.

Avaliação

A avaliação da atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' diversifica-se em várias abordagens para garantir um acompanhamento abrangente do processo de aprendizagem dos alunos. Inicialmente, a observação prática durante as atividades possibilitará uma avaliação formativa, permitindo que o professor identifique os critérios nos quais os alunos mais se destacam ou necessitam de apoio, como a técnica utilizada na criação dos murais e o envolvimento no processo. Esta avaliação prática está alinhada com o objetivo de identificar a apropriação das técnicas artísticas e a execução das habilidades manuais. Além disso, o debate final fornecerá um meio para avaliação qualitativa, envolvendo a capacidade dos alunos de articular opiniões, defender pontos de vista e argumentar sobre a relevância cultural e histórica da arte rupestre. Outra abordagem avaliativa é a utilização de diários de bordo ou reflexões escritas, onde os alunos poderão expor suas aprendizagens e desafios enfrentados, propiciando uma perspectiva introspectiva e crítica, alinhando-se aos objetivos de aprendizagem propostos. Para atender à diversidade e ser inclusiva, a avaliação também pode ser adaptada às necessidades específicas de cada aluno, com o uso de critérios flexíveis e feedback construtivo, suportando o engajamento e o progresso contínuo.

Observação prática durante a criação dos murais.
Avaliação qualitativa através do debate.
Utilização de diários de bordo ou reflexões escritas.
Adaptação de critérios para necessidades específicas.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre' são cuidadosamente selecionados para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, permitindo que os alunos experimentem um ambiente de aprendizado estimulante e interativo. Materiais artísticos como papel kraft ou papelão para simular rochas, tintas, pincéis e lápis de cera são fundamentais para a atividade prática, possibilitando aos alunos reproduzir técnicas de arte rupestre. Recursos audiovisuais, como apresentações em slides e vídeos explicativos, desempenham um papel essencial nas aulas expositivas, ajudando a contextualizar o conteúdo histórico e despertar o interesse dos alunos. A integração da tecnologia educacional é apoiada com o uso de computadores ou tablets, indispensáveis para a atividade de sala de aula invertida, permitindo acesso a fontes de pesquisa diversificadas. Além disso, a preparação do ambiente para o debate com disposição em roda assegura uma troca interativa, promovendo a participação de todos. Garantindo um equilíbrio entre inovação e praticidade, a combinação desses recursos visa a maximização da aprendizagem ativa e a facilitação do desenvolvimento das habilidades propostas.

Materiais artísticos como papel kraft ou papelão, tintas, pincéis, lápis de cera.
Recursos audiovisuais como slides e vídeos explicativos.
Computadores ou tablets para pesquisa na sala de aula invertida.
Disposição em roda para facilitar o debate.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que as responsabilidades diárias dos professores muitas vezes são desafiadoras, mas garantir a inclusão e a acessibilidade é um compromisso que traz benefícios significativos. Para a atividade 'Viagem no Tempo: Arte Rupestre', estratégias práticas e eficazes são propostas para apoiar estudantes com diferentes condições e garantir que todos tenham a oportunidade de participar plenamente. Para alunos com TDAH, será importante incorporar pausas regulares e lembretes visuais ou auditivos que ajudem a manter o foco e a organização. Alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1) se beneficiarão de instruções claras, estruturadas e previsíveis, além de um ambiente que minimize distrações sensoriais. Para estudantes com dificuldades de socialização, a promoção de atividades colaborativas em pequenos grupos e o suporte de colegas podem ajudar a facilitar interações mais confortáveis. A acessibilidade dos materiais pode ser ampliada através de recursos digitais, como apresentações de slides com legendas e gravações em áudio, e adaptações no ambiente físico, como ajustar a iluminação e reduzir o ruído excessivo. O apoio individualizado deve ser oferecido conforme necessário, monitorando o progresso e ajustando as estratégias conforme os indicadores de desenvolvimento de cada aluno, para assegurar um ambiente educacional inclusivo e respeitoso.

Incorporação de pausas regulares e lembretes para alunos com TDAH.
Instruções claras e estruturadas para alunos com TEA (Nível 1).
Promoção de atividades colaborativas para facilitar a socialização.
Ampliação da acessibilidade de materiais através de recursos digitais.
Adaptações no ambiente físico para melhor conforto dos alunos.

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