Movimento que Inspira Arte

Desenvolvida por: Iara D… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes Visuais
Temática: Interação entre movimento e expressão artística

A atividade interativa 'Movimento que Inspira Arte' tem como foco principal integrar a expressão corporal com a criação visual, estimulando os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental a explorar suas capacidades artísticas. Eles serão incentivados a utilizar música como trampolim para criar movimentos corporais improvisados, os quais serão registrados através de esboços rápidos. Esses registros servirão como base para a elaboração de uma peça visual que narre uma história a partir das linhas e formas inspiradas por suas danças. Essa abordagem não só amplia o vocabulário visual dos estudantes, como também incentiva uma maior exploração artística e pessoal. A atividade propõe uma aprendizagem por experimentação, onde o erro faz parte do processo criativo, encorajando os alunos a desenvolverem uma confiança em suas próprias capacidades de expressão. Além disso, a atividade promove habilidades cognitivas de interpretação e narração visual, bem como habilidades sociais, ao exigir colaboração e respeito mútuo durante as apresentações e discussões. O formato permite que estudantes com diferentes interesses e estilos de aprendizado encontrem um ponto de conexão com a arte, tornando a experiência enriquecedora e inclusiva.

Objetivos de Aprendizagem

Este plano de aula tem como principais objetivos de aprendizagem proporcionar aos alunos a capacidade de unir diferentes formas de expressão, como o movimento e a arte visual, para criar produções artísticas inovadoras. Espera-se que os alunos desenvolvam um maior repertório artístico individual, melhorem sua capacidade de interpretar e narrar visualmente através dos elementos das artes visuais, e adquiram habilidades sociais valiosas como a colaboração e o respeito mútuo. Ao estimular a improvisação e a expressão criativa, a atividade busca engajar os alunos de maneira significativa, promovendo o desenvolvimento de suas competências em comunicação, inovação e apreciação estética. Através dessa integração interdisciplinar entre arte e a linguagem corporal, a atividade também pretende explorar a capacidade dos alunos de aplicar conceitos artísticos em diferentes contextos e aprimorar habilidades cognitivas relacionadas à articulação de movimentos improvisados com representações visuais detalhadas.

  • Integrar movimento e expressão artística em produções visuais.
  • Desenvolver repertório artístico individual.
  • Melhorar a capacidade de interpretação e narração visual.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR02: Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
  • EF69AR04: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.
  • EF69AR12: Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e criação do movimento como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula foi estruturado para oferecer aos alunos uma visão abrangente sobre a relação entre movimento e arte visual. Inicialmente, apresenta os fundamentos do improviso em artes cênicas, destacando como o movimento corporal pode ser capturado e traduzido em formas visuais. Prosseguindo, os alunos são introduzidos aos elementos constitutivos das artes visuais, como linha, forma e cor, que servirão como base para suas criações artísticas. O desenvolvimento do conteúdo se direciona para práticas de representação visual que reinterpretam movimentos corporais, culminando na criação de narrativas visuais. A integração de música como motivadora do movimento também faz parte essencial do programa, pois visa a sensibilização dos alunos para o ritmo e como ele pode influenciar a expressão artística. Assim, o plano não só cobre a parte técnica da arte e do movimento, mas também amplia a capacidade crítica e criativa dos alunos.

  • Fundamentos do improviso em artes cênicas.
  • Elementos constitutivos das artes visuais.
  • Representação visual de movimentos.
  • Influência da música na criação artística.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade busca proporcionar um ambiente dinâmico e envolvente por meio da integração de música, movimento e artes visuais. Partiremos de uma introdução teórica sobre movimento e improvisação que estimulará os alunos a experimentar e explorar, seguidos de uma sessão prática de movimento inspirado pela música. Posteriormente, os alunos irão registrar visualmente esses movimentos em esboços rápidos, promovendo uma transição entre a linguagem corporal e a arte visual. Este processo incentiva a experimentação e a personalização da aprendizagem, onde cada aluno terá liberdade para definir como transformar sua experiência de movimento em uma narrativa visual. Ao final, a turma será incentivada a compartilhar e discutir suas criações, promovendo um ambiente colaborativo e de respeito. Essa abordagem inclusiva e envolvente garante que diferentes estilos de aprendizagem sejam abarcados, incrementando a autoconfiança e a expressão pessoal dos estudantes.

  • Introdução teórica sobre movimento e improvisação.
  • Sessão prática de movimento inspirado por música.
  • Registro visual dos movimentos em esboços.
  • Compartilhamento e discussão das criações.

Aulas e Sequências Didáticas

Para maximizar o potencial de aprendizagem e garantir que os alunos tenham tempo suficiente para explorar cada atividade, o plano de aula se divide em uma única aula de 60 minutos. A primeira parte da aula será dedicada à introdução teórica e prática sobre movimento e sua relação com a arte visual. Na sequência, os alunos se engajarão em uma atividade prática, onde improvisam movimento corporal a partir de uma música selecionada. Esse improviso será registrado em forma de esboços, que servirão como matéria-prima para a próxima etapa de criação visual. Durante o restante do tempo, os alunos irão confeccionar suas narrativas artísticas e concluir compartilhando e discutindo suas peças com a turma. Essa estrutura assegura que os objetivos da aula sejam cumpridos dentro do tempo estipulado, enquanto proporciona um espaço de experimentação e desenvolvimento criativo para os alunos.

  • Aula 1: Discussão introdutória sobre movimento e arte, seguida por uma sessão prática de improvisação de movimento, registro em esboços e criação de narrativas visuais.
  • Momento 1: Introdução e Discussão sobre Movimento e Arte (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula com uma breve apresentação sobre a relação entre movimento e arte. Discuta com os alunos como a música e o corpo podem ser usados como formas de expressão artística. Permita que os alunos compartilhem suas ideias sobre como percebem o movimento no cotidiano. É importante que você estabeleça um espaço seguro onde todos se sintam confortáveis para participar. Avalie o engajamento dos alunos através da participação ativa na discussão e da variedade de ideias compartilhadas.

    Momento 2: Sessão Prática de Movimento Inspirado por Música (Estimativa: 20 minutos)
    Organize os alunos em um espaço amplo e seguro. Toque músicas variadas e incentive-os a improvisar movimentos corporais inspirados pelas músicas. Oriente-os a prestar atenção nas sensações e emoções que os movimentos evocam. Observe se os alunos estão interagindo bem com os colegas e expressando suas ideias através dos movimentos. Intervenha caso algum aluno se sinta desconfortável ou precise de orientação específica.

    Momento 3: Registro Visual dos Movimentos (Estimativa: 15 minutos)
    Distribua papéis e lápis de desenho para cada aluno. Peça-lhes que façam esboços rápidos que capturem a essência dos movimentos que experimentaram durante a sessão prática. Sugira que foquem nas linhas e formas que seus movimentos inspiraram. Permita que explorem livremente sem julgamentos. Avalie a criatividade e a variedade nos esboços produzidos.

    Momento 4: Criação de Narrativas Visuais e Compartilhamento (Estimativa: 10 minutos)
    Incentive os alunos a usar seus esboços para criar uma breve narrativa visual que conte uma história ou represente um sentimento associado aos movimentos. Organize um momento para que os alunos compartilhem suas criações com a turma. Promova o respeito e a empatia ao encorajar os alunos a elogiar o trabalho uns dos outros. Avalie pela capacidade dos alunos de conectar suas criações visuais com suas experiências de movimento.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com transtorno do espectro autista, ofereça instruções claras e simples e esteja atento a sinais de desconforto. Permita que expressem seus movimentos de forma individualizada para respeitar seu ritmo e preferência pessoal. Durante as discussões e o compartilhamento, garanta que eles tenham a oportunidade de participar no seu próprio tempo, sem pressão. Criar um ambiente inclusivo e acolhedor é fundamental para que todos se sintam valorizados. Utilize recursos visuais adicionais, como desenhos ou imagens, para facilitar a compreensão das atividades. Aceite e valorize diferentes formas de expressão e participação, reconhecendo que a comunicação pode ocorrer de diferentes maneiras.

Avaliação

A avaliação desta atividade buscará compreender o engajamento dos alunos e seus progressos nas habilidades artísticas e sociais. A primeira metodologia avaliativa proposta é a observação contínua, onde o professor anotará o envolvimento dos alunos durante as diferentes etapas da atividade, como o improviso e a elaboração dos esboços. Os critérios de avaliação incluirão a originalidade das obras, a capacidade de transformar movimento em arte visual, e a participação ativa durante as discussões. Um exemplo prático seria a anotação das manifestações inovadoras de cada aluno, que será utilizada para feedback construtivo. Alternativamente, uma autoavaliação pode ser aplicada, onde os alunos refletem sobre suas obras criadas e o processo de concepção, promovendo autoconhecimento e responsabilidade pessoal. É importante que critérios como o esforço, a originalidade e a clareza expressiva sejam considerados, especialmente para adaptar a avaliação às necessidades dos alunos com condições específicas. O feedback será utilizado para orientar e motivar o aluno a incorporar as críticas em seus futuros trabalhos, respeitando a individualidade de suas competências artísticas.

  • Observação contínua das atividades práticas.
  • Autoavaliação do processo criativo dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Para realizar essa atividade, o professor precisará de uma seleção de músicas variadas que estimularão a prática de movimentos pelos alunos. Utilizaremos também papéis e lápis de desenho suficiente para que todos possam registrar seus esboços. É importante que o ambiente seja organizado de forma flexível para acomodar o movimento, o que pode incluir a necessidade de espaço extra para dançar livremente. Recursos audiovisuais para tocar música e, se possível, gravar algumas das performances, também são recomendados. Estes materiais e instrumentos apoiam uma abordagem multissensorial de ensino, engajando alunos visualmente, auditivamente e fisicamente, integrando tecnologia de forma a enriquecer o aprendizado.

  • Músicas variadas para estimular o movimento.
  • Papéis e lápis de desenho.
  • Ambiente flexível e espaçoso.
  • Recursos audiovisuais para música e gravação.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos os desafios enfrentados pelos professores perante a diversidade de condições dos alunos na sala de aula. Assim, oferecemos algumas estratégias de inclusão e acessibilidade que podem ser implementadas nesta atividade sem grandes custos ou ajustes. Para alunos com transtornos do espectro autista (Nível 1), sugerimos permitir que adaptem o espaço ao seu ritmo e usarem fones com músicas de sua preferência, criando um ambiente mais confortável para a improvisação. Já para alunos no Nível 2, pode-se estabelecer rotinas visuais claras sobre o que esperar em cada etapa da atividade para facilitar a compreensão e comunicação. É fundamental definir formas específicas de comunicação com famílias e ajustar as diretrizes de avaliação para valorizar pequenos progressos e o esforço individual. Essas estratégias são fundamentais para fomentar a inclusão de maneira prática e afetiva, promovendo um ambiente de sala de aula colaborativo e acolhedor.

  • Adaptação do espaço para alunos com TEA Nível 1.
  • Rotinas visuais para alunos com TEA Nível 2.
  • Comunicação regular com as famílias.
  • Avaliação adaptada para valorizar o progresso individual.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

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