O conteúdo programático da atividade consiste em explorar a história e a técnica das pinturas rupestres. Inicialmente, será elucidado o contexto histórico e cultural destas manifestações artísticas antigas, destacando sua importância como uma das primeiras formas de comunicação humana. Os alunos conhecerão os materiais utilizados nas pinturas rupestres, analisando como as tintas eram obtidas a partir de recursos naturais, como pedras e argilas. Esta introdução não somente enriquece o repertório cultural dos estudantes, mas também serve como base para a execução prática da atividade. Posteriormente, serão abordadas as técnicas de confecção de tintas com elementos naturais acessíveis. A aplicação artística da mistura desses conhecimentos culminará na criação das próprias obras rupestres pelos alunos, consolidando a relação entre teoria e prática.

A metodologia empregada nesta atividade é centrada no aprendizado experiencial, onde os alunos são estimulados a aprender fazendo. Parte-se do princípio de que a confecção de tintas naturais é uma forma prática e interativa de engajar os alunos com o conteúdo histórico e artístico. Essa atividade promove a interdisciplinaridade ao conectar conhecimentos de ciências e artes, possibilitando um entendimento mais aprofundado das utilizações de recursos naturais. As práticas em grupo são essenciais para fomentar a socialização e a partilha de experiências, em que cada aluno pode contribuir com suas ideias e explorar sua criatividade. O uso de recursos acessíveis do ambiente doméstico e escolar fortalece a ideia de que a arte pode ser inclusiva e feita com materiais sustentáveis.

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos. Inicia-se com uma breve exposição teórica sobre as pinturas rupestres e técnicas de produção de tintas naturais, levando cerca de 15 minutos. Nos 20 minutos seguintes, os alunos terão a oportunidade de explorar os elementos naturais para confecção das tintas, sendo esta etapa essencial para a absorção prática dos conceitos discutidos. A última parte da aula, com 25 minutos, será destinada à criação de pinturas em estilo rupestre, momento no qual os alunos aplicarão os materiais e técnicas aprendidas. Esse cronograma é elaborado para que os alunos tenham tempo suficiente para interagir com os materiais e também para discussões de encerramento.

Os recursos utilizados nesta atividade são projetados para ser acessíveis e sustentáveis, promovendo um ensino sensorial e prático. Materiais naturais como frutas, folhas, terra e água se destacam, sendo facilmente obtidos na comunidade escolar. Folhas de papel ou cartolinas recicladas servirão como base para as pinturas. Pintura rupestre, uma atividade prática que é empolgante para as crianças, estimula todos os sentidos, uma vez que eles coletam, misturam e pintam. Além de papel e materiais naturais, pincéis ou outros utensílios do cotidiano podem ser utilizados para diferentes texturas, incentivando o uso criativo de ferramentas ao seu redor.

Sabendo da carga de trabalho dos professores, propomos estratégias de inclusão e acessibilidade que são práticas e não geram custos extras, garantindo a participação de todos os alunos de forma eficaz. Para turmas sem necessidades específicas, a inclusão pode ser promovida por meio de abordagens de ensino que incentivem interações sociais e a troca cultural, como estimular a colaboração entre alunos durante a confecção de suas tintas. Em situações normais, pode-se também ajustar as atividades práticas para englobar diferentes estilos e ritmos de aprendizagem, assegurando um espaço acolhedor e adaptável, onde todos possuem oportunidades iguais de expressão e participação.