Nesta atividade, estudantes explorarão texturas e formas criando esculturas em argila. Com os olhos vendados, eles utilizarão apenas o toque para moldar suas obras, desenvolvendo a percepção tátil e desafiando suas habilidades artísticas sem a dependência da visão. A interação entre os colegas será incentivada para que compartilhem sensações e ideias, promovendo inclusive integração e compreensão entre aqueles com diferentes deficiências, especialmente visual e auditiva. O objetivo é fomentar a criatividade, a inclusão e o respeito à diversidade, fortalecendo a comunicação e empatia entre os alunos.
Os objetivos de aprendizagem são focados em desenvolver a criatividade e a percepção tátil dos alunos, enquanto fomentam a inclusão e o respeito à diversidade. Ao realizarem esculturas com os olhos vendados, os estudantes são desafiados a usar habilidades sensoriais alternativas, estimulando a plasticidade cognitiva. Ao compartilharem suas experiências, ocorre o desenvolvimento da comunicação e da empatia, habilidades essenciais para a convivência democrática e inclusiva na sala de aula. A atividade está alinhada com ensinamentos da BNCC, que enfatizam o desenvolvimento integral da criança e a promoção da diversidade.
O conteúdo programático para 'Mãos que Falam' centra-se no desenvolvimento da percepção tátil através da criação artística. Os alunos participarão de atividades práticas que envolvem a exploração de diferentes texturas usando argila, o que servirá como meio para a expressão criativa e o desenvolvimento sensorial. Esta abordagem sensorial é essencial para criar um ambiente inclusivo, fomentando a autoexpressão e a empatia entre os alunos, como preconiza a BNCC. A atividade propõe um aprendizado significativo, integrando experiências sensoriais à prática artística, fortalecendo a coesão social e o entendimento mútuo.
Na atividade 'Mãos que Falam', utilizaremos uma abordagem prática e sensorial, onde os alunos desenvolverão suas esculturas de olhos vendados, reforçando a percepção tátil. Esta metodologia ativa promove a autonomia, criatividade e envolvimento com o processo de aprendizagem. A utilização de metodologias ativas como esta permite uma aprendizagem significativa, onde o aluno é o protagonista na construção do conhecimento. Além disso, a colaboração em pares será incentivada, ampliando o desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação.
O cronograma para 'Mãos que Falam' é planejado para ocorrer em uma única aula de 60 minutos. Durante este período, cada etapa da atividade será incorporada, começando pela introdução teórica e prática dos materiais, seguida pela realização prática com as vendagens nos olhos e encerrando com uma discussão reflexiva em grupo sobre as descobertas sensoriais e expressivas dos alunos. Esta única aula foi estruturada para garantir que todos os objetivos de aprendizagem sejam abordados de maneira eficaz e dentro do tempo alocado, respeitando o ritmo e o engajamento dos alunos.
Momento 1: Explanação e Introdução à Argila (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula apresentando a atividade aos alunos e destacando que hoje eles irão explorar a argila de uma maneira diferente, utilizando o tato. Mostre a argila aos alunos, permitindo que eles toquem e sintam as texturas enquanto fornece informações básicas sobre o material. Em seguida, explique como as texturas e formas podem ser percebidas pelo toque, mesmo sem a visão. Durante esta introdução, incentive perguntas e reflexões dos alunos sobre o que estão sentido.
Momento 2: Atividade Prática de Escultura com os Olhos Vendados (Estimativa: 35 minutos)
Oriente os alunos a se organizarem em duplas ou pequenos grupos. Entregue vendas para os olhos e peça que cada um, com apoio do colega, coloque a venda, garantindo conforto e segurança. Distribua um pedaço de argila para cada aluno. Oriente as crianças a moldar suas esculturas utilizando apenas o tato, sem a ajuda da visão, e estimule a criatividade e a livre expressão. Este é um momento importante para a exploração tátil e a comunicação entre os alunos, que devem compartilhar suas impressões táteis com os colegas. Passe entre os grupos, observando o engajamento e oferecendo apoio quando necessário, destacando o trabalho colaborativo.
Momento 3: Discussão em Grupo e Compartilhamento de Experiências (Estimativa: 15 minutos)
Após a atividade prática, reúna todos os alunos para uma discussão em grupo sobre suas experiências. Pergunte o que eles sentiram ao trabalhar com os olhos vendados e como foi se comunicar com os colegas usando apenas as mãos e a fala. Incentive que compartilhem histórias e sensações, promovendo um espaço seguro para a expressão. Avalie o entendimento e a percepção dos alunos através de relatos e de sua participação na discussão. Finalize reforçando a importância do respeito às diferenças e como a experiência pode contribuir para a inclusão.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com deficiência visual, assegure que tenham acesso total à atividade, proporcionando materiais táteis adicionais se necessário. Incentive a interação entre os colegas para que possam ajudar uns aos outros na manipulação da argila. No caso de alunos com deficiência auditiva, garanta que a comunicação seja clara, utilizando pranchas de comunicação ou um intérprete de LIBRAS, conforme a necessidade. Para incluir alunos com deficiência intelectual, ofereça orientações simplificadas e específicas, e pare frequentemente para verificar a compreensão e ajustar as instruções quando necessário. Lembre-se, o mais importante é criar um ambiente acolhedor e inclusivo onde todos se sintam valorizados e capazes de participar plenamente. Confie na sua criatividade e no apoio da turma para adaptar as atividades quando necessário.
A avaliação da atividade 'Mãos que Falam' será diversificada e centrada no processo e na interação dos alunos com os materiais e entre si. O foco será a observação do engajamento dos alunos, a capacidade de colaboração e a expressão criativa. Métodos avaliativos incluem observação durante a atividade prática, autoavaliação dos alunos sobre suas sensações e aprendizagens, e feedback construtivo durante a discussão final. Para estudantes com necessidades específicas, critérios adaptados estarão em prática, como a valorização do esforço individual e da participação ativa. Também será valorizado o desenvolvimento de competências socioemocionais ao longo da atividade.
Os recursos necessários para a atividade são centrados na prática artística e na inclusão de todos os alunos. Materiais como argila, vendas para os olhos, e recursos alternativos de comunicação, como pranchas de comunicação para alunos com deficiência auditiva, serão utilizados. Além disso, a presença de um profissional apto a realizar tradução em LIBRAS, se necessário, será provida. Estes recursos foram escolhidos para maximizar a inclusão e garantir que todos os alunos possam participar plenamente da atividade, promovendo um ambiente de aprendizado inclusivo e respeitoso.
Caro professor, reconhecendo o empenho que é necessário para promover um ambiente inclusivo e acessível, apresentamos estratégias práticas que respeitam a diversidade dos alunos e não impõem grande carga adicional de trabalho ou custos. Para alunos com deficiência visual, o uso de argila e atividades táteis serão centrais, enquanto audiodescrição pode ser utilizada para explicar a atividade. Para alunos com deficiência auditiva, é importante a presença de interpretação em LIBRAS e o uso de materiais visuais. Alunos com deficiência intelectual serão beneficiados por atividades simplificadas e instruções claras e repetidas. Monitorar e ajustar regularmente as estratégias é crucial para assegurar que todos os alunos se sintam incluídos e valorizados no ambiente educacional, respeitando suas individualidades e necessidades específicas.
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