O conteúdo programático abrange a introdução à condição de alopecia areata, enfatizando os aspectos químicos e genéticos envolvidos. A análise de produtos químicos presentes no ambiente urbano e seu impacto na saúde será discutida de forma a engajar a compreensão interdisciplinar dos alunos. Além disso, o debate sobre a responsabilidade ética na produção e gestão de resíduos químicos será incentivado, promovendo uma visão crítica sobre o papel da ciência no contexto socioambiental. Os estudantes terão a oportunidade de explorar casos práticos de poluição e seu efeito direto nos seres vivos, especialmente em aspectos relacionados à saúde capilar.

Será utilizada uma abordagem que integra a investigação científica e o pensamento crítico, promovendo o engajamento dos alunos através de uma análise ativa de dados e conceitos interdisciplinares. A metodologia abarcará discussões em grupo, onde os alunos poderão explorar e debater as interações entre produtos químicos e a saúde humana no contexto de poluição ambiental. As campanhas de conscientização servirão como projeto final, permitindo que os alunos apliquem o conhecimento adquirido de forma prática e criativa, estimulando o protagonismo estudantil e o engajamento com a comunidade.

A atividade será conduzida ao longo de uma única aula de 60 minutos. Inicialmente, a aula começa com uma breve introdução sobre alopecia areata e produtos químicos poluentes que podem exacerbar a condição. Segue-se uma discussão em grupo para explorar a relação entre química ambiental e saúde. A aula culmina com a atividade prática de elaboração de campanhas de conscientização, onde os alunos apresentam suas propostas e discutem as implicações éticas e sociais de suas campanhas.

Os recursos utilizados na atividade incluem principalmente materiais que facilitam a análise crítica e criativa dos alunos, como estudos de caso, artigos científicos e dados estatísticos sobre poluentes químicos. Tecnologias digitais, como ferramentas de apresentação e editores de vídeos e gráficos, serão encorajadas para a criação das campanhas de conscientização, promovendo o desenvolvimento de competências tecnológicas. Além disso, modelos visuais e infográficos podem ser usados para representar dados sobre poluição e saúde capilar, permitindo uma interpretação clara e acessível tanto para os alunos quanto para o público-alvo das campanhas.

Sabemos que o professor lida com diversas responsabilidades e desafios diários, por isso é importante considerar estratégias de inclusão que sejam práticas e não onerem financeiramente. Para garantir a inclusão e acessibilidade de todos os alunos, é essencial adotar materiais digitais que sejam acessíveis em formatos variados, como vídeos transcritos e infográficos com opções de contraste para alunos com dificuldades visuais. A abordagem de ensino deve ser ajustada para permitir a expressão de ideias por meio de diferentes meios, como verbal, escrita ou visual, reconhecendo a diversidade de estilos de aprendizagem e culturais. Além disso, atividades que promovem o trabalho em grupo encorajarão a socialização e a empatia entre os estudantes, criando um ambiente respeitoso e colaborativo. O professor deve estar atento a sinais de sobrecarga ou exclusão, utilizando estratégias de intervenção, por exemplo, solicitando feedback anônimo sobre o conforto dos alunos em participar das atividades e fazendo adaptações conforme necessário.