O conteúdo programático da atividade centra-se no estudo das ligações químicas, abordando sua influência na formação e nas propriedades das moléculas. De forma prática e visual, os alunos construirão modelos moleculares, o que propicia uma melhor assimilação do conteúdo teórico. Esse aprendizado visual é complementado com discussões e apresentações, onde os alunos explanam sobre as ligações como covalentes e iônicas, relacionando-as às características e funcionalidades das moléculas. Tal abordagem permite que conceitos complexos sejam facilmente acessíveis e compreensíveis.

A atividade utiliza metodologias ativas como a sala de aula invertida e a atividade mão-na-massa. A sala de aula invertida garantirá que os estudantes cheguem preparados para a atividade prática, tendo anteriormente acessado conteúdos teóricos em casa ou em bibliotecas. Esse método encoraja a responsabilização pelo próprio aprendizado. A prática mão-na-massa envolve os alunos diretamente na modelagem molecular, tornando o aprendizado mais engajante e concreto. Tais metodologias promovem o aprendizado por experiência, essencial para a fixação do conhecimento e para o desenvolvimento de habilidades práticas.

O cronograma da atividade é estruturado para acontecer em uma única aula de 40 minutos, permitindo que os alunos passem por todas as etapas do processo de aprendizagem. A primeira parte da aula é dedicada à construção das moléculas, utilizando o kit de modelagem molecular. Posteriormente, os grupos preparam uma breve apresentação para expor suas descobertas relacionadas às propriedades das moléculas e tipos de ligações químicas. O tempo restante é usado para esclarecimentos e discussão coletiva dos conceitos aprendidos e explorados durante a prática.

Os materiais e recursos da atividade foram selecionados para promover um aprendizado eficaz e engajante sem a necessidade de tecnologia digital. Além dos kits de modelagem molecular, que são fundamentais para a construção visual das moléculas, serão usadas fichas informativas com um vocabulário simplificado para auxiliar na compreensão de alunos com barreiras linguísticas. Estas fichas conterão informações claras sobre as ligações químicas e propriedades moleculares relacionadas. Além disso, folhas de papel e marcadores estarão disponíveis para que os alunos possam fazer anotações e esquemas durante as apresentações, incentivando a organização e a sistematização do conhecimento adquirido.

Entendemos que o professor enfrenta muitos desafios diários, mas oferecemos aqui algumas estratégias práticas para apoiar a inclusão e acessibilidade neste contexto. Para alunos imigrantes com barreiras linguísticas, uma abordagem prática é garantir que as fichas informativas utilizem vocabulário acessível, suplementando com figuras ilustrativas que facilitam a compreensão do conteúdo. Também é recomendável o uso de linguagem corporal e gestual para ajudar na transmissão das informações durante as explicações orais. Para aumentar a colaboração e integração, é vital que grupos tenham uma diversidade de habilidades, permitindo que alunos com dificuldades linguísticas aprendam com seus pares, criando um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados.