O conteúdo programático desta atividade aborda a introdução e desenvolvimento das operações fundamentais das matrizes, com uma aplicação prática que envolve a tradução de matrizes numéricas em contextos musicais. Através do estudo de transformações de números em notas musicais, os alunos irão explorar a correspondência entre conceitos matemáticos e artísticos, promovendo uma abordagem interdisciplinar. Esta integração permite não apenas o aprofundamento dos conhecimentos matemáticos, mas também a aplicação desses conceitos em novas áreas, fomentando a criatividade e o raciocínio lógico.

A metodologia aplicada se baseia em um aprendizado ativo, que engloba práticas colaborativas e exploratórias. Os alunos serão incentivados a trabalhar em grupos para construir conhecimento através de experiências práticas, transformando matrizes abstratas em produções concretas, como partituras. Esta abordagem prática permite o engajamento dos alunos de maneira criativa e interativa, garantindo que eles possam aplicar conceitos matemáticos de forma inovadora e colaborativa. A escolha de metodologias ativas visa tornar o aprendizado mais significativo e contextualmente relevante. Deste modo, espera-se que os alunos se sintam protagonistas no processo de aprendizagem, promovendo a autonomia e o sentido de realização.

O cronograma desta atividade será executado em uma única aula de 60 minutos, organizada para permitir que os alunos explorem e apliquem os conceitos discutidos em sala. A escolha de uma única sessão concentrada proporciona um espaço dinâmico que promove uma imersão total nos conceitos matemáticos e musicais. Embora o tempo seja limitado, a atividade é estruturada para maximizar a eficiência e garantir que todos os elementos essenciais sejam abordados. Após a introdução ao conceito de matrizes no contexto musical, o tempo será dedicado à prática e apresentação dos grupos, promovendo um final colaborativo e ilustrativo do que foi aprendido.

Os recursos necessários para otimizar a execução desta atividade envolvem tanto materiais tecnológicos quanto instrumentos físicos. O uso de computadores ou tablets para acessar aplicativos musicais que convertem números em notas poderá facilitar a composição das matrizes em músicas. Além disso, ter acesso a instrumentos simples, como flautas ou teclados, permitirá que os alunos experimentem e toquem suas composições. Apostilas ou folhas impressas com matrizes pré-definidas também serão essenciais para guiar o trabalho dos grupos. Esses recursos são pensados para enriquecer a experiência e proporcionar diferentes meios através dos quais os alunos podem compreender e interagir com o conteúdo.

Sabemos do desafio enfrentado pelo professor em manter a inclusão e acessibilidade, e por isso, a estratégia para essa atividade será integrar todos os alunos através de práticas colaborativas que respeitam a diversidade. Não sendo necessário ajustar as atividades dependendo de condições específicas dos alunos, o foco será na promoção de um ambiente igualitário, onde todas as vozes têm valor e espaço. Métodos como roles em grupos permitem que cada participante atue conforme suas forças, proporcionando a oportunidade de contribuir de diversas maneiras, seja na parte matemática, criativa ou performativa. Os professores deverão permanecer atentos às interações, oferecendo suporte quando necessário para assegurar que cada aluno tenha a chance de participar ativamente e expressar sua individualidade.