Gráficos em Movimento: Interpretando o Cotidiano

Desenvolvida por: Ivone … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Geometria, Grandezas e Medidas

A atividade 'Gráficos em Movimento: Interpretando o Cotidiano' visa proporcionar aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental uma compreensão prática sobre a construção e análise de gráficos. A atividade é dividida em três aulas, nas quais os alunos inicialmente participam de uma sessão de sala de aula invertida, onde são introduzidos aos diferentes tipos de gráficos por meio de pesquisas prévias e discussões em sala. Em seguida, os alunos realizam a coleta de dados diários, como temperatura ou horas de estudo, e utilizam esses dados para criar gráficos. Os encontros subsequentes são dedicados à construção dos gráficos e análise dos resultados. Na aula final, promove-se uma correção coletiva, onde são realizados debates sobre as interpretações dos gráficos e a importância destes em nosso cotidiano. Essa atividade busca integrar habilidades de interpretação e construção de gráficos com competências socioemocionais, promovendo a interação, a cooperação e a mediação de conflitos, quando houver divergências de interpretação. O foco está em conectar o aprendizado teórico com aplicações práticas, estimulando os alunos a perceberem a relevância dos gráficos no dia a dia, além de desenvolverem habilidades críticas para a interpretação de dados.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem são focados em desenvolver a habilidade dos alunos na construção e interpretação de gráficos a partir de dados reais, promovendo um entendimento profundo e significativo entre a teoria e a prática. A atividade está alinhada aos objetivos da BNCC, buscando não apenas ensinar conteúdos matemáticos, mas também desenvolver habilidades sociais e cognitivas, como o trabalho em equipe e a resolução de problemas. Através de metodologias ativas, como a sala de aula invertida, os alunos serão desafiados a investigar e produzir conhecimentos de forma autônoma, criando conexões entre diferentes conceitos matemáticos e sua aplicação no cotidiano.

  • Desenvolver a habilidade de construir diferentes tipos de gráficos a partir de dados reais.
  • Promover a compreensão da importância da representação gráfica na análise de dados.
  • Estimular o pensamento crítico e a capacidade de análise de informações visuais.
  • Fomentar a colaboração e o debate como ferramentas de aprendizado coletivo.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF08MA03: Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.
  • EF08MA06: Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as propriedades das operações.
  • EF08MA07: Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade inclui a introdução aos diferentes tipos de gráficos, como gráficos de barras, linhas e de setores, além da coleta e representação gráfica de dados reais. Os alunos serão expostos ao cálculo e organização de dados, interpretação de tendências gráficas e conclusões baseadas em informações visuais. A contextualização do uso de gráficos no cotidiano será uma abordagem central, demonstrando suas aplicações em diversas áreas e sua importância na comunicação de informações de maneira eficiente e eficaz.

  • Introdução a diferentes tipos de gráficos.
  • Coleta e organização de dados.
  • Construção de gráficos a partir de dados reais.
  • Interpretação de tendências e informações gráficas.
  • Discussão sobre a importância dos gráficos no cotidiano.

Metodologia

A atividade utiliza uma combinação de metodologias ativas e tradicionais, alinhadas ao desenvolvimento de competências e habilidades previstas na BNCC. A primeira aula incorpora a sala de aula invertida, incentivando os alunos a explorarem material didático previamente e colaborarem para discutir seus achados em grupos, promovendo autonomia e fortalecimento do protagonismo estudantil. As aulas subsequentes adotam metodologias expositivas e práticas, onde os alunos aplicam o conhecimento adquirido na construção de gráficos e na análise crítica, desenvolvendo habilidades socioemocionais e de resolução de problemas.

  • Sala de aula invertida.
  • Aulas expositivas interativas.
  • Práticas colaborativas de construção de gráficos.
  • Discussões em grupos para desenvolvimento crítico.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma proposto divide a atividade em três aulas de 40 minutos cada, permitindo uma progressão natural no aprendizado e na aplicação prática dos conteúdos. Na primeira aula, introduz-se os tipos de gráficos por meio da metodologia ativa de sala de aula invertida e discussões coletivas. A segunda aula é dedicada à coleta de dados e construção dos gráficos, permitindo ao aluno aplicar o conhecimento teórico adquirido. Já a terceira aula foca-se na análise dos gráficos produzidos, culminando em uma apresentação e discussão coletiva sobre as diferentes interpretações possíveis e a relevância dos gráficos na vida cotidiana.

  • Aula 1: Introdução aos tipos de gráficos e metodologia de sala de aula invertida.
  • Momento 1: Introdução e Contextualização da Aula Invertida (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula explicando brevemente a metodologia de sala de aula invertida. Destaque que a aula será construída a partir das contribuições dos alunos. É importante que você esclareça aos alunos que eles já devem ter pesquisado sobre tipos de gráficos como tarefa prévia. Explique que hoje vocês explorarão essas informações juntos. Utilize um breve questionário ou plenária para verificar se os alunos realizaram a pesquisa e têm uma noção básica sobre gráficos. Avalie verbalmente se eles conhecem os principais tipos de gráficos e suas aplicações.

    Momento 2: Discussão Guiada sobre Tipos de Gráficos (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em grupos pequenos e peça que discutam entre si os tipos de gráficos que pesquisaram (barras, linhas, pizza etc.). Circule entre os grupos para monitorar o envolvimento e incentivo a participação de todos. Após 10 minutos, retome a aula como um todo e solicite que cada grupo compartilhe uma descoberta ou insight. Anote os pontos chave no quadro. É importante que os alunos sintam-se encorajados a falar, mesmo que com dúvidas. Utilize perguntas direcionadas para aprofundar a discussão e certifique-se que todos compreendem o uso adequado de cada tipo de gráfico. A avaliação será formativa e baseia-se na observação da participação e na capacidade de argumentação durante a discussão.

    Momento 3: Síntese e Reflexão Coletiva (Estimativa: 15 minutos)
    Conduza uma síntese das ideias apresentadas e corrobore com informações adicionais, caso necessário. Utilize os pontos anotados no quadro para estruturar uma explicação mais detalhada sobre onde e como os diferentes tipos de gráficos são usados no cotidiano, enfatizando a relevância desse conhecimento. Forneça exemplos práticos e cotidianos para facilitar a compreensão. Permita que os alunos façam perguntas e expressem dúvidas, e finalize com uma breve reflexão sobre a importância dessa habilidade de leitura de gráficos. Sugira que observem gráficos no dia a dia tornando-se críticos quanto às informações apresentadas. A avaliação também será observacional, focando na compreensão dos conceitos através das perguntas feitas pelos alunos e suas reflexões.

  • Aula 2: Coleta de dados e construção de gráficos.
  • Momento 1: Planejamento da Coleta de Dados (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando a importância de se possuir dados precisos ao construir um gráfico. Destaque como os dados influenciam a interpretação correta das informações. Divida a turma em pequenos grupos e oriente-os a escolher um tema para coleta de dados, como temperatura diária, horas de estudo ou tempo gasto em lazer. É importante que cada grupo tenha clareza sobre a frequência e o tipo de dados que irão coletar. Circule pela sala para sanar dúvidas e auxiliar na formulação das perguntas ou métodos de coleta. Avalie a participação dos alunos e se suas propostas são viáveis dentro do tempo estimado para a atividade completa.

    Momento 2: Coleta Simulada de Dados (Estimativa: 15 minutos)
    Incentive os alunos a realizarem uma simulação de coleta dos dados escolhidos. Cada grupo deve anotar os dados coletados de forma clara e organizada, utilizando tabelas em caderno ou folhas. É essencial que façam registros que possam ser apresentados e compreendidos por outros. Oriente-os a verificar se os dados são claros e precisos. Avalie através da observação se os alunos estão organizando os dados corretamente e ofereça sugestões para melhorias quando necessário.

    Momento 3: Construção do Gráfico (Estimativa: 15 minutos)
    Ainda em grupos, peça aos alunos que comecem a transformar os dados coletados em gráficos, utilizando papel milimetrado ou programas de planilhas, se houver recursos disponíveis. Explique como escolher o tipo de gráfico (barras, linhas, pizza) mais adequado para cada tipo de dado. É importante que os alunos se questionem sobre a clareza e a precisão dos gráficos ao transmitirem a informação. Oriente a construção do gráfico, fornecendo feedback contínuo e sugerindo ajustes conforme necessário. Avalie a capacidade do grupo de selecionar e construir o gráfico adequadamente e sua precisão em representar os dados coletados.

  • Aula 3: Análise dos gráficos e discussão coletiva.
  • Momento 1: Apresentação dos Gráficos pelos Alunos (Estimativa: 15 minutos)
    Peça aos alunos que, em seus grupos, escolham um representante para apresentar o gráfico que construíram na aula anterior. É importante que cada grupo destaque o tipo de dado coletado e o tipo de gráfico utilizado, explicando a escolha. Incentive que todos os membros do grupo participem respondendo perguntas feitas pelos colegas e por você. Observe se os alunos conseguem explicar com clareza como os dados foram coletados e organizados nos gráficos. Avalie o entendimento pela comunicação coerente dos grupos.

    Momento 2: Discussão e Análise Conjunta (Estimativa: 15 minutos)
    Com todos os gráficos expostos, conduza uma discussão coletiva sobre as informações que os gráficos representam. Pergunte aos alunos quais tendências ou padrões eles conseguem identificar e o que isso pode significar no contexto dos dados coletados. É importante que os alunos possam debater, destacar pontos comuns ou divergentes, e propor hipóteses sobre as informações observadas. Garanta que todos os alunos se sintam à vontade para expressar suas opiniões, incentivando uma troca rica de ideias. Durante a discussão, avalie a capacidade dos alunos de argumentar com base nos dados apresentando evidências claras.

    Momento 3: Reflexão Final e Conclusões (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a aula com uma síntese das principais conclusões tiradas a partir da análise dos gráficos. Destaque a variedade de interpretações possíveis e a importância de argumentos baseados em dados. Pergunte aos alunos o que aprenderam neste processo de construção e interpretação gráfica e quais habilidades desenvolveram. Permita que eles se sintam parte ativa do resgate das ideias. Avalie o aprendizado a partir das reflexões dos alunos sobre suas experiências durante as atividades e como percebem a aplicabilidade dos gráficos em outras situações cotidianas.

Avaliação

A avaliação desta atividade se dará de maneira diversificada, contemplando não apenas o resultado final - os gráficos criados - mas também o processo e a colaboração entre os alunos. As estratégias avaliativas incluem: 1) Avaliação Formativa: Ao longo das aulas, observa-se o engajamento e a participação dos alunos, avaliando o processo de construção e análise dos gráficos, assim como sua colaboração em grupo. Critérios incluem a habilidade de trabalhar em equipe e a capacidade de pensamento crítico. Exemplo Prático: O professor pode usar checklists durante a observação das interações de grupo, garantindo que todos os alunos estejam contribuindo. 2) Avaliação Somativa: Em forma de apresentação final dos gráficos, onde cada grupo apresenta seus dados e gráficos, explicando as conclusões tiradas a partir deles. Critérios: Clareza na apresentação, precisão dos dados e gráficos, e habilidade de interpretar os mesmos. Exemplo Prático: Cada grupo poderá usar um software de apresentação para exibir seus gráficos e discussões em frente à turma. 3) Feedback Construtivo: Após as apresentações, cada grupo receberá feedback do professor e dos colegas, destacando pontos fortes e sugerindo melhorias. Isso ocorre dentro de um espaço seguro e construtivo para promover o aprimoramento contínuo. Adaptações podem ser feitas para alunos com necessidades específicas, como proporcionar tempo adicional ou diferentes formatos de apresentação, sempre com feedback formativo para apoiar o desenvolvimento dos alunos.

  • Observação e checklists para avaliação formativa.
  • Apresentação de gráficos para avaliação somativa.
  • Feedback construtivo e contínuo.

Materiais e ferramentas:

Para a realização desta atividade, os recursos utilizados deverão ser simples, acessíveis e integrados ao contexto digital e analógico da sala de aula. Estão incluídos entre eles materiais de escrita, papéis milimetrados para a construção manual dos gráficos, acesso a software de planilhas para construção de gráficos digitais e projetor para apresentações. A integração de tecnologia tem o intuito de enriquecer o aprendizado, permitindo aos alunos explorarem diferentes formas de representação gráfica e aprofundarem suas habilidades tecnológicas. Além disso, o uso de softwares permite a inclusão de elementos visuais dinamicamente, facilitando o entendimento e a interpretação dos dados.

  • Materiais de escrita (lápis, borrachas, etc.).
  • Papéis milimetrados ou quadriculados.
  • Computadores ou tablets com software de planilhas (ex: Excel, Google Sheets).
  • Projetor para apresentações.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos que a rotina do professor é repleta de responsabilidades, e que a inclusão e acessibilidade são fundamentais para assegurar equidade no ambiente escolar. A atividade proposta prevê a possibilidade de adaptação dos conteúdos para apoiar todos os alunos. Embora não haja deficiência específica na turma, sugere-se o uso de apresentações visuais claras, com textos em tamanho adequado, cores contrastantes e, quando possível, legendas de apoio. Além disso, caso haja diversidade linguística, o professor pode oferecer explicações adicionais em diferentes idiomas ou usar tecnologia de tradução para garantir que todos os alunos estejam engajados e compreendendo o conteúdo. A sala de aula deve estar devidamente organizada para facilitar o movimento dos alunos durante as apresentações e garantir um espaço seguro e confortável para todos. Monitorar o andamento das aulas e ajustar conforme o feedback dos alunos é importante para garantir que mesmo aqueles que possam ter dificuldades temporárias em compreensão sintam-se inclusos e apoiados. Comunicação contínua com os alunos e suas famílias também é uma prática fundamental para entender melhor as necessidades individuais e implementar estratégias eficazes de inclusão.

  • Uso de apresentações visuais claras e legíveis.
  • Suporte extra em idiomas diversos, se necessário.
  • Organização da sala para facilidade de movimento.
  • Comunicação contínua com alunos e famílias.

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