A cidade financeira

Desenvolvida por: Ana Ma… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Educação Financeira e Porcentagem

A atividade proposta, intitulada 'A cidade financeira', incentiva os alunos do 7º ano a explorar conceitos fundamentais de matemática por meio da criação de uma cidade fictícia. Nesta cidade, cada aluno será responsável por administrar um setor econômico específico, onde utilizará conhecimentos de porcentagem para realizar cálculos de acréscimos e decréscimos nos preços de produtos e serviços. Essa abordagem prática busca integrar conceitos de educação financeira com a matemática, promovendo o desenvolvimento de competências como o cálculo mental, a criatividade na resolução de problemas e a tomada de decisões. Além de ensinar os alunos a lidar com questões financeiras, a atividade promove a colaboração, o protagonismo estudantil e o raciocínio crítico em um contexto simulado e dinâmico. A experiência visa ser envolvente e educativa, construindo pontes claras entre a matemática e sua aplicação no mundo real.

Objetivos de Aprendizagem

A principal meta da atividade é desenvolver nos alunos a habilidade de aplicar conceitos de porcentagem em contextos concretos de educação financeira. Através da simulação de uma cidade fictícia, os alunos são desafiados a gerenciar setores econômicos, o que requer uma compreensão sólida de como mudanças percentuais afetam preços e serviços. Este plano de aula também visa fortalecer o cálculo mental e a capacidade de desenvolver estratégias pessoais para a resolução de problemas matemáticos, competências fundamentais para o aprendizado contínuo e eficaz da matemática. Além disso, busca-se promover uma atitude positiva em relação à matemática financeira, mostrando aos alunos a relevância prática dos conceitos aprendidos na sala de aula e preparando-os para decisões econômicas futuras mais informadas.

  • Aprimorar a capacidade de aplicar conceitos de porcentagem em situações práticas.
  • Desenvolver o cálculo mental e habilidades de resolução de problemas matemáticos.
  • Estimular a criatividade e a tomada de decisões em contextos simulados.
  • Demonstrar a aplicabilidade da matemática em situações de educação financeira.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF07MA01: Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
  • EF07MA02: Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
  • EF07MA03: Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade 'A cidade financeira' foca na introdução e exploração aprofundada de conceitos de porcentagem aplicados à educação financeira, adequados ao 7º ano do ensino fundamental. Inclui aulas sobre o cálculo de acréscimos e decréscimos em percentuais, uso de estratégias para resolução de problemas que integram matemática e finanças, e o desenvolvimento de competências matemáticas fundamentais, como o cálculo mental. Essa atividade também aborda a importância do planejamento financeiro e da compreensão de como variações percentuais impactam o cotidiano financeiro. Os alunos serão expostos a uma experiência prática que alia matemática e sua aplicação em situações reais, preparando-os para compreender e aplicar esses conceitos de forma eficaz.

  • Conceitos básicos e avançados de porcentagem.
  • O estudo de conceitos básicos e avançados de porcentagem é essencial para a compreensão de diversas situações cotidianas e financeiras. Inicialmente, os alunos serão introduzidos aos conceitos fundamentais, como a definição de porcentagem, representada pelo símbolo %, que significa 'por cento' ou 'por cada cem'. É crucial que os estudantes compreendam como converter porcentagens em frações e decimais, bem como a relação entre esses formatos. Exemplos práticos incluem a análise de descontos em produtos, como calcular o valor de um desconto de 20% em uma peça de roupa que custa R$ 100,00. Esse exercício ajuda a solidificar a base conceitual necessária para prosseguir com tópicos mais avançados posteriormente.

    À medida que os alunos se tornam mais confortáveis com as porcentagens básicas, a aula evoluirá para conceitos mais avançados, como o cálculo de taxas percentuais de aumento e diminuição. Os estudantes aprenderão a aplicar porcentagens em contextos mais complexos, como a análise de juros compostos em contas bancárias ou empréstimos. Situações como calcular o montante acumulado após um aumento percentual sobre um valor inicial, como um investimento que cresce 5% ao mês, serão abordadas. Esses exemplos práticos visam demonstrar a relevância das porcentagens em cenários financeiros reais, promovendo um entendimento mais profundo e aplicado do conceito. Além disso, os alunos serão encorajados a desenvolver suas habilidades críticas, abordando problemas que exijam a escolha da estratégia mais adequada para a resolução, fortalecendo assim o pensamento matemático autônomo.

  • Cálculo de acréscimos e decréscimos percentuais.
  • Estratégias de resolução de problemas em matemática financeira.
  • Aplicações práticas de conceitos matemáticos no dia a dia financeiro.

Metodologia

A metodologia utilizada na aula 'A cidade financeira' incorpora o uso de metodologias ativas, integrando especialmente a aprendizagem baseada em jogos. Essa abordagem promove uma experiência de aprendizado envolvente e interativa, encorajando os estudantes a assumir o protagonismo em seu processo educativo. Ao utilizarem a matemática em um contexto simulado, como a construção de uma cidade econômica, os alunos são incentivados a interagir, colaborar e aplicar conceitos matemáticos em situações práticas. Essa interação visa não apenas fortalecer a compreensão dos alunos sobre porcentagens e educação financeira, mas também desenvolver habilidades socioemocionais, como trabalho em equipe e resolução de conflitos. A atividade é desenhada para estimular a criatividade por meio de desafios que exigem a aplicação de cálculos percentuais em situações dinâmicas e variadas.

  • Aprendizagem baseada em jogos para facilitar o engajamento e a interação.
  • Simulações práticas que estimulam a aplicação real de conceitos matemáticos.
  • Desenvolvimento de habilidades socioemocionais por meio de atividades colaborativas.

Aulas e Sequências Didáticas

Considerando a faixa etária e as habilidades dos alunos do 7º ano, o cronograma da atividade 'A cidade financeira' está planejado para ser executado em uma única aula de 60 minutos. Durante essa sessão, os alunos terão a oportunidade de explorar, em pequenos grupos, a criação da cidade fictícia e a administração de diferentes setores econômicos. O cronograma está estruturado de forma a maximizar o tempo para a prática ativa e o envolvimento dos alunos. A combinação de apresentação de conceitos teóricos e exercícios práticos em um formato de jogo permitirá aos alunos consolidar o aprendizado de maneira eficaz e divertida, deixando espaço para feedbacks construtivos e discussão em grupo ao final da aula.

  • Aula 1: Introdução ao conceito de 'A cidade financeira' e administração de setores econômicos em grupos utilizando porcentagens.
  • Momento 1: Introdução à atividade 'A cidade financeira' (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula explicando aos alunos o conceito da atividade 'A cidade financeira'. Explique que eles serão responsáveis por administrar diferentes setores econômicos dentro de uma cidade fictícia e que usarão porcentagens para ajustar preços de produtos e serviços. É importante que você utilize exemplos práticos, como o aumento no preço de um produto devido a impostos ou descontos em promoções, para ilustrar os conceitos. Observe se os alunos estão compreendendo o objetivo da atividade e motive-os a participar com perguntas interativas sobre o dia a dia financeiro.

    Momento 2: Formação de Grupos e Designação de Setores (Estimativa: 10 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos e peça para cada grupo escolher ou sorteio o setor econômico da cidade que irão administrar (ex.: comércio, transporte, saúde, etc). Permita que negociem entre si para determinar quais alunos serão responsáveis por cada função dentro do grupo (por exemplo, um aluno pode ser responsável pelas decisões de preços, enquanto outros cuidam da comunicação do setor). Sugira que os alunos registrem suas funções para consulta futura. Avalie a participação dos alunos observando como trabalham em equipe e dividem tarefas.

    Momento 3: Apresentação dos Setores Econômicos (Estimativa: 20 minutos)
    Cada grupo deve preparar uma breve apresentação sobre o setor econômico que administram, explicando suas peculiaridades e demonstrando exemplo de cálculos percentuais simples relacionados ao setor (como aumento de 10% no preço de um produto, etc). Permita que utilizem quadros brancos ou projetores para ilustrar melhor suas apresentações. Intervenha se perceber que algum grupo está com dificuldades na aplicação das porcentagens, oferecendo exemplos concretos ou revisando conceitos básicos caso necessário. Avalie a clareza e precisão das apresentações, proporcionando feedback imediato.

    Momento 4: Discussão e Reflexão sobre Educação Financeira (Estimativa: 15 minutos)
    Conduza uma discussão orientada sobre o que os alunos aprenderam sobre administração de um setor econômico e como isso se relaciona com a importância da educação financeira. Faça perguntas que incentivem a reflexão crítica, como 'Qual foi o maior desafio em equilibrar os preços no seu setor?' ou 'Como podemos aplicar o que aprendemos hoje em situações do nosso dia a dia?'. Peça aos alunos que se autoavaliem, refletindo sobre seus desempenhos individuais e em grupo. Registre os principais pontos discutidos. Avalie diagnóstica e formativamente, observando a qualidade das reflexões e o engajamento dos alunos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Como não há alunos com condições específicas mencionadas, as estratégias gerais de inclusão englobam garantir que todas as informações estejam acessíveis através de diferentes formatos (visual, verbal), além de garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar ativamente, oferecendo suporte adicional aos que demonstrarem necessidade, seja por meio de explicações adicionais, auxílio na utilização de materiais ou facilitação de interação entre os colegas de equipe. Incentive um ambiente de respeito e acolhimento para as diversas formas de contribuição dos alunos.

Avaliação

A avaliação da atividade 'A cidade financeira' será realizada por meio de três abordagens distintas, a começar pela observação direta do desempenho dos alunos durante a atividade, onde o professor avaliará o engajamento e a capacidade de aplicar corretamente os conceitos de porcentagem. Critérios de avaliação incluirão a correção dos cálculos, a criatividade e a qualidade das soluções propostas. Um segundo método de avaliação será a autoavaliação, incentivando os alunos a refletirem sobre seu processo de trabalho, promovendo a metacognição. Por último, será feita uma avaliação formativa, com feedbacks escritos que destacam os pontos fortes e oportunidades de melhoria, fornecendo um direcionamento claro para o desenvolvimento contínuo. Essas abordagens permitem uma melhor adaptação ao estilo de aprendizado de cada aluno, promovem inclusão e garantem que os objetivos de aprendizagem sejam atendidos de forma holística.

  • Observação direta do desempenho durante a atividade.
  • Autoavaliação para promover reflexões críticas e autoconhecimento.
  • Avaliação formativa com feedbacks escritos e construtivos.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos utilizados na atividade 'A cidade financeira' foram selecionados para enriquecer a experiência de aprendizado e promover a eficiência tanto no processo de ensino quanto de aprendizagem. Serão utilizados materiais impressos e manipulativos que permitam aos alunos visualizar e interagir diretamente com o conteúdo. Além disso, a inclusão de recursos tecnológicos, como calculadoras ou softwares de simulação financeira, será importante para ilustrar conceitos abstratos de maneira prática e tangível. O ambiente de sala de aula poderá ser adaptado para acomodar grupos de trabalho, facilitando a colaboração e interação entre os alunos, enquanto materiais visuais, como quadros brancos ou projetores, serão úteis para apresentações e dinâmicas em grupo. Esses meios visam garantir não apenas a clareza dos conteúdos abordados, como também acessibilidade para todos os alunos, promovendo um espaço de aprendizado inclusivo.

  • Materiais impressos e manipulativos matemáticos.
  • Recursos tecnológicos como calculadoras ou softwares.
  • Quadros brancos e projetores para apresentações em grupo.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a diversidade em sala de aula exige do professor uma abordagem sensível e atenta às múltiplas necessidades dos alunos. Mesmo sem condições ou deficiências identificadas previamente nesta turma, é essencial que estratégias de inclusão e acessibilidade sejam consideradas para garantir a participação plena de todos. Adaptações no ambiente, como a disposição das carteiras em grupos, promoverão um ambiente inclusivo e colaborativo. É importante engajar todos os alunos, incentivando a participação ativa e considerando diferentes estilos de aprendizado. Materiais audiovisuais podem ser utilizados como apoio para alunos que se beneficiam mais de explicações visuais e auditivas. Recursos tecnológicos serão ferramentas importantes para facilitar o aprendizado e tornar os conteúdos acessíveis a todos. Os professores estão encorajados a monitorar o progresso dos alunos, ajustando as estratégias de ensino conforme necessário para responder de forma eficaz às suas necessidades individuais, promovendo um ambiente acolhedor e equitativo para todos.

  • Disposição das carteiras em grupos para incentivar a colaboração.
  • Utilização de materiais audiovisuais para diferentes estilos de aprendizado.
  • Monitoramento constante do progresso dos alunos e adaptação das estratégias de ensino.

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