O conteúdo programático da aula centra-se na estrutura da redação do ENEM e nas competências que esta avaliação busca desenvolver nos alunos. Será feita uma abordagem detalhada das partes do texto dissertativo-argumentativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, o entendimento das cinco competências (demonstrar domínio da norma culta, compreender a proposta de redação, selecionar e relacionar argumentos, demonstrar conhecimento de variados recursos linguísticos e, por fim, elaborar uma proposta de intervenção) será aprofundado, permitindo aos alunos compreenderem como usar essas competências na prática.

A metodologia desta aula será predominantemente expositiva, com explicações claras e detalhadas sobre as estruturas textuais exigidas no ENEM, acompanhadas de exemplos práticos. Haverá espaço para que os alunos façam perguntas e discutam entre si e com o professor sobre as dificuldades e dúvidas no processo de escrita. A atividade culmina em um exercício prático, no qual os alunos redigirão um texto próprio. Essa abordagem é baseada em metodologias ativas que envolvem o aluno em seu próprio aprendizado, promovendo a co-participação no processo educativo e desenvolvimento do pensamento crítico.

O cronograma foi planejado para que a atividade ocorra em uma aula de 50 minutos. Durante a primeira parte da aula, os alunos receberão uma explicação detalhada sobre a estrutura da redação e as competências do ENEM. Na sequência, o espaço será aberto para perguntas e discussões. Na segunda parte, os alunos irão dedicar-se à produção de um texto dissertativo-argumentativo, aplicando os conceitos aprendidos, o que permitirá a fixação imediata através da prática.

Os recursos para essa atividade são planejados para fornecer suporte eficaz ao aprendizado, incluindo materiais audiovisuais como slides e exemplos de redações, que ilustram diferentes abordagens de escrita e atendem às competências do ENEM. Será necessário também o uso de dispositivos eletrônicos para a exibição dos materiais e o processamento dos textos dos alunos. A integração de plataformas digitais, onde os alunos possam compartilhar e discutir suas produções, também pode ser benéfica, promovendo a troca de feedbacks e experiências entre pares, além de facilitar a comunicação com o professor.

Entendemos a sobrecarga de trabalho enfrentada pelos professores, mas buscamos apresentar estratégias de inclusão que possam ser implementadas para garantir a equidade na aprendizagem. Considerando que não existem condições ou deficiências específicas na turma, recomenda-se a oferta de pensamentos críticos e experiências diversificadas para que todos os estudantes se sintam respeitados e incluídos. Promover um ambiente colaborativo onde diferentes perspectivas são compartilhadas pode enriquecer o aprendizado de todos, além de sustentar a participação ativa e respeitosa no debate. É fundamental que a inclusão seja vista de forma abrangente, englobando não apenas adaptações físicas, mas também a diversidade cultural, de pensamentos e habilidades socioemocionais dos alunos.