O conteúdo programático desta atividade foca no estudo dos morfemas, incluindo suas funções e tipos, e na aplicação prática desses conceitos através de ferramentas digitais. O uso de tecnologias permite uma integração interdisciplinar com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), incentivando os alunos a explorar o vasto campo da morfologia da língua portuguesa com o apoio de aplicativos para análise linguística. Além da morfologia, a reflexão sobre a utilização responsável e ética das tecnologias em contextos linguísticos é integrada ao conteúdo. A aplicação teórica através da prática promove uma compreensão mais completa e crítica do tema estudado.

A metodologia utilizada no plano de aula envolve práticas de ensino que engajam os alunos ativamente em sua própria aprendizagem. A atividade começa com a sala de aula invertida, onde os alunos recebem o vídeo de introdução previamente para que possam aprofundar seus conhecimentos antes da aula presencial. Durante a aula, o foco estará na discussão colaborativa e no trabalho em grupo, onde o protagonismo dos estudantes é valorizado. O uso de aplicativos digitais é integrado como uma ferramenta de apoio à análise morfológica, permitindo que os alunos pratiquem de maneira prática e dinâmica. Estas metodologias ativas não apenas incentivam a participação e engajamento dos alunos, mas também promovem um ambiente de aprendizado dinâmico e colaborativo.

O cronograma planejado consiste em uma aula de 60 minutos, estruturada de maneira a maximizar o engajamento dos alunos e promover uma aprendizagem efetiva. Inicialmente, haverá uma discussão sobre o vídeo de introdução que os alunos deverão assistir antes da aula. Isso será seguido por uma sessão prática em que os estudantes usarão aplicativos para identificar morfemas em textos digitais. A última parte da aula será dedicada à apresentação dos resultados por equipe e a uma reflexão sobre o uso das tecnologias digitais, consolidando a aprendizagem e promovendo o desenvolvimento das competências de comunicação e apresentação dos alunos.

Os recursos para esta atividade englobam tanto ferramentas digitais quanto materiais mais tradicionais. O vídeo de introdução serve para preparar os estudantes previamente, enquanto aplicativos específicos para análise morfológica serão utilizados durante a prática em sala de aula. Estes recursos digitais são complementados por discussões em grupo e apresentações orais, que fortalecem o entendimento e a comunicação. Este mix de recursos é pensado para enriquecer o processo de ensino e aprendizado, promovendo o uso de tecnologia de forma ética e eficiente, e contribuindo para o desenvolvimento amplo das competências dos alunos em um ambiente de aula colaborativo e inovador.

Sabemos que a sobrecarga de trabalho pode ser um desafio, mas a inclusão e acessibilidade são fundamentais para proporcionar um ambiente igualitário de aprendizagem. Para alunos que enfrentam limitações socioeconômicas, é crucial adaptar abordagens sem onerar financeiramente ou exigir tempo adicional do professor. Prover acesso a ferramentas digitais através de recursos gratuitos ou compartilhamento do conteúdo da aula pode ajudar. O professor pode promover estratégias de ensino que incentivem o uso de celulares dos próprios alunos com aplicativos leves e acessíveis, e valorizar a participação desses alunos durante as discussões e apresentações. Um ambiente inclusivo pode ser reforçado pela sensibilidade às condições de participação, promovendo um espaço respeitoso de expressão. Documentar o desenvolvimento de cada aluno permitirá ajustes específicos nas abordagens e garante que todos obtenham uma educação de qualidade, respeitando suas condições individuais.