Durante a atividade, os estudantes explorarão conceitos fundamentais relativos ao preconceito linguístico e à valorização das variedades linguísticas. Serão abordados temas como a natureza social da linguagem, a noção de 'norma padrão' versus 'variedade linguística', e os efeitos do preconceito linguístico na sociedade. Através de uma metodologia ativa, os alunos se engajarão em um processo de aprendizado vivo e dinâmico, que incentivará a reflexão crítica sobre temas relevantes à linguagem e sua relação com a identidade e a cultura.

A metodologia ativa será o núcleo da atividade 'Juízo das Variedades'. Os alunos serão divididos em grupos que representarão a defesa, a acusação e os jurados em um cenário simulado de tribunal. Por meio de pesquisa prévia e discussões em grupo, os estudantes prepararão seus argumentos, baseando-se em exemplos reais e inventados para sustentar suas posições. A interação entre os grupos promoverá um ambiente dinâmico de debate, incentivando os alunos a pensar criticamente e a expressar suas ideias de forma coerente e persuasiva. Esse método de aprendizagem ativa favorece a participação direta dos estudantes, tornando o processo educativo mais significativo e memorável.

A atividade Juízo das Variedades será conduzida em duas aulas de 50 minutos cada. Na primeira aula, os conceitos-chave serão introduzidos e os papéis para o tribunal linguístico serão distribuídos. Na segunda aula, ocorrerá a simulação do tribunal, seguida de uma reflexão e discussão coletiva.

Para a realização da atividade, serão necessários recursos como sala de aula adequada para acomodar o cenário de tribunal, materiais para pesquisa sobre variedades linguísticas (livros, artigos, acesso à internet), equipamentos para apresentação (computador e projetor, se disponível) e materiais para registro (papéis, canetas). Esses recursos facilitarão a preparação e execução dos debates, além de promoverem um ambiente de aprendizado colaborativo e engajador.