A atividade proposta visa explorar o uso das classes de palavras em textos, promovendo a compreensão de suas funções e a criatividade dos alunos. Organizados em grupos, os estudantes receberão uma narrativa simples em que uma classe de palavras foi removida, como os adjetivos ou verbos, e terão a tarefa de preencher essas lacunas de maneira colaborativa. Esse processo permitirá que eles investiguem e discutam a importância de cada classe de palavras na construção de sentidos. Na aula seguinte, as histórias serão trocadas entre os grupos, que reescreverão os textos incorporando novas interpretações e funções linguísticas. Esse método de sala de aula invertida prioriza o protagonismo estudantil, incentiva o debate e promove habilidades críticas e criativas.
Os objetivos de aprendizagem estão focados em estimular o entendimento e a exploração das classes de palavras, aprimorando a habilidade dos alunos em perceber e utilizar diferentes construções linguísticas para enriquecer suas produções textuais e desenvolver uma análise crítica sobre o uso da linguagem. Ao trabalhar em grupos colaborativos, os alunos irão interagir para interpretar e ressiginificar textos, proporcionando um espaço para a prática de habilidades sociais e cognitivas relevantes para a faixa etária do 7º ano do Ensino Fundamental.
O conteúdo programático desta atividade está centrado no estudo das classes de palavras, enfatizando sua função dentro das construções textuais e seus efeitos sobre o significado e a fluência do texto. Os alunos terão a oportunidade de aplicar esses conteúdos ao identificar, substituir e manipular lingüisticamente os textos. Entender como diferentes palavras alteram a mensagem e a estrutura narrativa reforça o domínio sobre a linguagem e as suas variações, essencial para a análise crítica.
A abordagem pedagógica para esta atividade inclui uma combinação de métodos de 'mão na massa' e sala de aula invertida, facilitando uma aprendizagem ativa. Durante a primeira aula, os alunos trabalham em grupos, aplicando seus conhecimentos para preencher lacunas em um texto, incentivando a troca de ideias e o desenvolvimento de habilidades colaborativas. A segunda aula aplica o conceito da sala de aula invertida, onde os alunos desenvolvem novas narrativas a partir de textos trabalhados por outros grupos, promovendo a crítica e a criação, além de permitir aos alunos assumirem a responsabilidade e o protagonismo em seu processo de aprendizagem.
O plano de duas aulas divide o tempo entre a prática colaborativa e a aplicação da sala de aula invertida. Na primeira aula, durante 50 minutos, os alunos trabalham em grupos para analisar e completar o texto, estimulando a colaboração e a troca de conhecimentos. A segunda aula exige também 50 minutos e apresenta a abordagem invertida: os alunos trocam os textos, assumem o papel de editores, e discutem novas interpretações. Essa divisão temporal permite um equilíbrio entre compreensão colaborativa e aplicação criativa.
Momento 1: Introdução e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade, que é explorar as classes de palavras através de uma narrativa. Descreva brevemente como os textos foram modificados ao ter uma classe de palavras removida. Utilize a lousa ou projetor para apresentar um exemplo e discutir com os alunos a importância daquela classe na construção do texto. Permita que façam perguntas e participem ativamente dessa introdução.
Momento 2: Formação dos Grupos e Distribuição dos Textos (Estimativa: 5 minutos)
Divida os alunos em grupos equilibrados, incentivando a diversidade de capacidades e estilos de aprendizagem. Distribua os textos impressos e incompletos para cada grupo. Instrua-os a examinar cuidadosamente as histórias e identificar quais palavras estão faltando.
Momento 3: Preenchimento Colaborativo dos Textos (Estimativa: 20 minutos)
Peça que os grupos discutam e decidam juntos quais palavras irão preencher as lacunas dos textos. Oriente-os a pensar em como diferentes escolhas podem alterar o sentido e a interpretação da narrativa. Circulando pela sala, ofereça apoio e intervenha quando necessário, estimulando o debate e ajudando a esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir. Avalie a colaboração e a participação dos alunos durante essa fase.
Momento 4: Apresentação das Soluções e Discussão (Estimativa: 10 minutos)
Solicite que cada grupo compartilhe suas versões dos textos com a classe. Incentive os alunos a discutir as diferentes escolhas feitas e suas implicações na narrativa. Facilite a troca de ideias, destacando interpretações inovadoras e criativas. Avalie a capacidade crítica dos alunos por meio de suas contribuições e no envolvimento nas discussões.
Momento 5: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a atividade promovendo uma reflexão coletiva sobre o impacto das classes de palavras na construção textual. Pergunte aos alunos o que aprenderam, o que acharam mais interessante e como podem aplicar esse conhecimento em outras atividades. Registre alguns comentários na lousa para encorajar o compartilhamento de aprendizados.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, ofereça instruções claras e concise, direcionando a tarefa passo a passo, e permita que eles trabalhem em grupos próximos ao professor para garantir a supervisão e o apoio necessários. Para os alunos com TEA, proponha um checklist ou guia visual que explique as etapas da atividade de maneira sequencial. Assegure-se de que haja um espaço mais tranquilo e menos distrativo na sala, onde eles possam se concentrar melhor. Utilize tecnologia assistiva para facilitar a participação desses alunos, e incentive a comunicação clara e respeitosa entre os membros do grupo para promover um ambiente inclusivo.
Momento 1: Revisão das Histórias Anteriores (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula pedindo aos grupos que releiam as histórias preenchidas na aula anterior. É importante que cada membro do grupo revisite as interpretações feitas e discuta rapidamente as mudanças que implementaram. Oriente os alunos a identificar o impacto das classes de palavras que escolheram no sentido global do texto. Avise que essa revisão é crucial para compreender como irão prosseguir para a reescrita.
Momento 2: Preparação para a Troca de Textos (Estimativa: 5 minutos)
Instrua cada grupo a trocar suas versões dos textos com outro grupo. Explique que eles vão reescrever a história do grupo que receberam, usando um novo enfoque ou modificando o que considerarem pertinente. Garanta que a mensagem principal seja comunicada durante a troca de materiais, certificando-se de que os alunos entendem a importância da criatividade juntamente com a gramática.
Momento 3: Discussão e Planejamento para Reescrita (Estimativa: 20 minutos)
Permita que os grupos discutam o texto que receberam e planejem como irão reescrevê-lo, considerando diferentes classes de palavras para brincar com os sentidos e as estruturas. É importante que estimule o debate sobre as interpretações possíveis e as maneiras que novas palavras e estruturações afetam a narrativa. Circulando pela sala, intervenha se necessário, proporcionando feedback imediato para incentivar a originalidade e a correção gramatical. Avalie como os alunos colaboram e assimilam ideias.
Momento 4: Apresentação e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
Pergunte aos alunos se conseguem apresentar suas histórias reescritas para a turma. Aproveite esta oportunidade para que cada grupo explique o raciocínio por trás de suas escolhas lexicais e estruturais. Facilite discussões sobre diferentes abordagens e reflexões sobre o impacto das mudanças realizadas nas histórias originais. Avalie a participação e a capacidade de refletir criticamente sobre o processo por parte dos estudantes.
Momento 5: Conclusão e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
Conclua a aula pedindo um feedback dos alunos sobre a atividade. Permita que os estudantes compartilhem o que aprenderam e como a experiência colaborativa os ajudou a entender melhor as classes de palavras e sua função em um texto. Colete breves depoimentos ou exemplos na lousa para futura referência, enfatizando o crescimento percebido por eles.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, é importante dar instruções em etapas curtas e claras, e oferecer pausas curtas entre atividades, conforme necessário. Para alunos com TEA, fornecer apoio visual usando esquemas ou cartazes que detalhem cada parte da atividade ajudará no entendimento. Incentive a participação em duplas ou trios para diminuir a ansiedade, e disponibilize um ambiente mais tranquilo se isso os ajudar a se concentrar. É sempre motivador ressaltar para os professores que incentivar a comunicação respeitosa e clara entre todos os alunos contribui para um ambiente inclusivo e colaborativo.
A avaliação deste plano de aula é centrada em métodos formativos que não apenas verificam o conhecimento adquirido, mas também promovem o engajamento contínuo e a reflexão crítica dos alunos. Durante a primeira aula, a observação das interações em grupo permite avaliar como os alunos entendem as funções das classes de palavras, assim como sua capacidade de colaboração e comunicação. O professor pode fornecer feedback imediato, reforçando aspectos positivos e apontando áreas de melhoria. A avaliação somativa ocorre na análise dos textos reescritos na segunda aula, onde critérios de criatividade, coerência textual e uso correto das classes de palavras são considerados. Exemplos práticos incluem rubricas detalhadas que mapeiam estes critérios, oferecendo feedback construtivo e soluções personalizadas conforme as necessidades dos alunos, especialmente aqueles com TDAH e TEA.
Para a execução da atividade, são utilizados recursos didáticos que se alinham com os objetivos de aprendizagem e tornam o processo eficaz e engajador para os alunos. O uso de textos impressos incompletos, colaborações digitais através de apps ou editores de texto, e materiais básicos de escritório como lápis e papel, facilitam tanto a atividade prática como a reflexão colaborativa. O acesso a tecnologia simples permite que a abordagem das aulas seja pouco onerosa e eficaz, promovendo um ambiente de aprendizagem adaptável às habilidades dos alunos.
Reconhecemos o desafio diário que os professores enfrentam para garantir um ensino inclusivo e acessível. Este plano de aula recomenda estratégias práticas e eficientes para garantir a participação plena de todos os alunos. Para incluir alunos com TDAH, sugere-se a utilização de tempos regulares para mudança de atividades, mantendo engajamento e foco. Estratégias visuais, como diagramas ou checklists, ajudam na organização. Para alunos com TEA, ambientes previsíveis e estruturados são importantes, além de instruções claras e simplicidade na comunicação. Recursos digitais com acesso a comunicação alternativa aumentam a comunicação. A abordagem da aula também inclui momentos de interação dirigida para encorajar participação e colaboração, promovendo adaptação gradual ao ritmo coletivo sem desconforto.
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