Cordel em Cena: Teatro de Improviso

Desenvolvida por: Grasie… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Leitura, Literatura de Cordel

Nesta atividade, os alunos serão introduzidos ao universo da literatura de cordel, explorando suas temáticas e formas linguísticas. A atividade é estruturada em dois momentos principais. Inicialmente, a classe se dedicará à leitura e interpretação de cordéis selecionados, permitindo que os alunos compreendam não apenas a estrutura poética, mas também o contexto cultural dos textos. Essa etapa visa a desenvolver a leitura crítica e a capacidade de identificar opiniões e argumentos. Posteriormente, os alunos usarão os textos como base para criar pequenos roteiros, que serão improvisados em cenas teatrais. Ao atuar, os alunos praticarão a oralidade, exercitando também a criatividade e o trabalho em equipe. Essa abordagem não só promove habilidades de interpretação e compreensão cultural, mas também incentiva o protagonismo estudantil e a socialização, elements cruciais no desenvolvimento cognitivo e social dessa faixa etária.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade centram-se no desenvolvimento da compreensão leitora e na habilidade de transpor textos escritos para formatos orais e performativos. Ao explorar a literatura de cordel, os alunos ganham conhecimento cultural valioso e aprendem a interpretar e analisar conteúdos literários de maneira crítica. A transição da leitura para a performance promove a criatividade, melhora a expressão oral e fortalece competências colaborativas, permitindo que os alunos trabalhem juntos de forma eficaz, respeitando e integrando diferentes perspectivas.

  • Desenvolver compreensão crítica de textos literários.
  • Interpretar e analisar conteúdos culturais.
  • Criar roteiros baseados em textos.
  • Exercitar a performance oral e artística.
  • Fomentar o trabalho colaborativo e a inclusão.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF67LP05: Analisar e identificar as características da literatura regional/popular, comparando-a a outros gêneros.
  • EF69AR13: Criar roteiros e cenas teatrais a partir de textos literários, exercitando a adaptação e a performance.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange aspectos da literatura de cordel e técnicas teatrais improvisadas. Na literatura de cordel, os alunos investigam suas origens, estrutura rítmica e temática. Ao familiarizar-se com os cordéis, os alunos são encorajados a identificar temas culturais e sociais presentes, aprimorando sua análise crítica. As técnicas teatrais são introduzidas de forma prática, embasadas na adaptação de roteiros literários para a cena. Este componente prático reforça habilidades como criatividade, clareza na expressão e cooperação em grupo, essenciais no teatro de improviso.

  • Introdução à literatura de cordel.
  • Análise de temas culturais e sociais.
  • Estrutura e ritmo dos textos em cordel.
  • Técnicas de improvisação teatral.
  • Adaptação de textos para performance oral.

Metodologia

A metodologia proposta visa a engajar os alunos através de uma imersão prática e participativa. Inicialmente, as aulas seguirão um formato expositivo para apresentar e explorar os cordéis. Em seguida, introduziremos atividades de leitura crítica, incentivando debates para aprofundar a análise dos textos. A atividade culmina em um projeto prático de teatro de improviso, em que os alunos colaboram para adaptar e interpretar suas criações. Essa abordagem ativa estimula o aprendizado significativo e desenvolve competências chave, como expressão oral e criatividade.

  • Leitura e análise crítica de cordéis.
  • Discussão e interpretação coletiva.
  • Desenvolvimento de roteiros curtos.
  • Atividades de teatro de improviso.
  • Trabalho colaborativo em grupo.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma é organizado em três aulas de 50 minutos, assegurando um equilíbrio entre conteúdo teórico e prática criativa. A primeira aula foca na introdução e exploração dos textos cordelísticos, com sessões de leitura e discussão em grupo. A segunda aula é dedicada à construção de roteiros e adaptação dos cordéis para o teatro. Na terceira aula, os alunos se concentram em ensaiar e realizar suas apresentações teatrais, promovendo uma culminância prática que consolida o aprendizado de forma divertida e interativa.

  • Aula 1: Introdução à literatura de cordel e leitura de poemas selecionados.
  • Momento 1: Abertura e contextualização sobre a literatura de cordel (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando brevemente a origem e a importância histórica da literatura de cordel, destacando suas raízes nordestinas e sua relevância cultural. Utilize recursos visuais, como imagens de capas de cordel e um mapa do Brasil, para situar a localização geográfica do seu berço cultural. Explique a estrutura poética típica dos cordéis, como as sextilhas, de forma simples e acessível.

    Momento 2: Leitura guiada de poemas de cordel (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua cópias de alguns cordéis selecionados ou projete-os em um telão. Realize uma leitura em voz alta, incentivando a participação dos alunos. Peça a alguns alunos que leiam trechos em voz alta também. Após a leitura, faça perguntas sobre os temas e as impressões que os textos causaram nos alunos. É importante que os alunos compartilhem suas interpretações e sentimentos em relação aos textos.

    Momento 3: Discussão coletiva sobre temas e estruturas dos cordéis (Estimativa: 15 minutos)
    Conduza uma discussão guiada sobre as temáticas abordadas nos cordéis lidos. Promova um debate sobre como esses temas se relacionam com eventos culturais e sociais. Estimule o pensamento crítico ao perguntar como os alunos percebem a relevância desses temas na atualidade. Incentive que os alunos compartilhem suas opiniões e conduza o debate de maneira a respeitar e incluir todas as vozes.

    Momento 4: Encerramento e avaliação formativa (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula fazendo um resumo dos principais pontos discutidos. Proponha que eles escrevam em seus diários reflexivos uma breve reflexão sobre o que aprenderam. Utilize essas reflexões para feedback contínuo e adaptado. Observe a participação e empenho dos alunos durante a atividade coletiva.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Permita que alunos com transtorno do espectro autista escolham se querem participar ativamente da leitura em voz alta ou apenas acompanhar. Use um mapa visual ou infográficos para ajudar os alunos com dificuldades de socialização ou ansiedade a compreender melhor o conteúdo. Ofereça um espaço seguro para que todos possam expressar suas opiniões durante a discussão, assegurando que os alunos mais tímidos sintam-se à vontade para participar. Se necessário, adapte o formato dos diários reflexivos, permitindo que alunos com dificuldades escrevam ou desenhem suas reflexões.

  • Aula 2: Discussão sobre os textos e criação de roteiros baseados nos cordéis.
  • Momento 1: Revisão dos Cordéis (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula revisando rapidamente os cordéis lidos na aula anterior. Pergunte aos alunos quais temas e estruturas mais os impactaram. É importante que os alunos relembrem para que possam usar essas ideias na criação dos roteiros. Observe se todos estão participando e ajude alunos mais tímidos a expressar suas opiniões.

    Momento 2: Brainstorming para Roteiros (Estimativa: 15 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos. Instrua-os a escolher um cordel para servir como base de seu roteiro. Permita que discutam as principais ideias e criem um personagem ou cenário inicial. Circule pela sala, incentivando a colaboração e intervenha para facilitar a interação quando necessário. Avalie a dinâmica do grupo e ofereça sugestões para melhorar a coesão.

    Momento 3: Desenvolvimento dos Roteiros (Estimativa: 20 minutos)
    Desafie os grupos a transformar seu brainstorm em um roteiro simples. Forneça papel e caneta para que anotem suas ideias. É importante que todos os membros do grupo contribuam. Encoraje uma revisão rápida dos roteiros, destacando a importância da coerência narrativa. Ofereça feedback imediato e construtivo sobre o que pode ser aprimorado.

    Momento 4: Compartilhamento e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
    Solicite que cada grupo compartilhe uma breve sinopse do seu roteiro com a turma. Promova um ambiente onde todos possam dar feedbacks positivos e construtivos. É importante que os alunos ouçam diferentes perspectivas e sugestões. Observe a participação e incentive comentários respeitosos e úteis.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com transtorno do espectro autista, garanta que as instruções sejam claras e ofereça a possibilidade de criar roteiros visuais ou desenhados, se preferirem. Para alunos com ansiedade, assegure que o ambiente de brainstorming seja amigável, sem pressão para contribuir de imediato, facilitando uma participação gradual. Para alunos com dificuldades de socialização, incentive a inclusão e a divisão de tarefas dentro dos grupos, permitindo que cada um encontre um papel no qual se sinta confortável. Dê atenção individual a qualquer sinal de desconforto e busque integrar todos de uma maneira que se sintam valorizados. Ofereça um espaço seguro e encorajador para que todos possam se expressar em seu próprio ritmo.

  • Aula 3: Ensaios e apresentações teatrais inspiradas nos roteiros criados.
  • Momento 1: Revisão dos Roteiros e Instruções para o Ensaio (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula pedindo que os alunos revisem os roteiros criados na aula anterior. Pergunte se há alguma dúvida ou modificação que desejam fazer antes dos ensaios. Dê instruções claras sobre como o ensaio irá funcionar, destacando a importância do respeito e da colaboração entre os membros do grupo. Observe se todos os grupos estão organizados e prontos para começar.

    Momento 2: Ensaios Práticos em Grupo (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em grupos, conforme os que criaram os roteiros. Permita que cada grupo escolha um espaço na sala para ensaiar suas apresentações. Circule entre os grupos oferecendo apoio, intervenções e sugestões quando necessário. É importante que todos tenham a chance de participar e contribuir durante o ensaio. Observe a interação e a participação dos alunos.

    Momento 3: Apresentações Teatrais (Estimativa: 15 minutos)
    Convide cada grupo a apresentar sua peça para o restante da turma. Incentive a audiência a prestar atenção e reconhecer os esforços de cada grupo. Após cada apresentação, abra espaço para que os colegas façam comentários construtivos e sugestões para melhorias. Avalie as apresentações com base na criatividade, no trabalho em equipe e no uso dos elementos do cordel.

    Momento 4: Feedback e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula com um momento de reflexão em que os alunos podem falar sobre o que aprenderam e como se sentiram durante a atividade. Distribua tempo suficiente para cada aluno compartilhar suas ideias e garantir que todos se sintam incluídos. Recolha os diários reflexivos para avaliar individualmente as impressões de cada estudante.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com transtorno do espectro autista, ofereça instruções detalhadas e estruturadas, garantindo um espaço onde se sintam confortáveis para participar nos ensaios e apresentações. Caso alguns alunos prefiram não participar ativamente, permita que contribuam em outras funções, como direção ou cenografia. Para alunos com transtornos de ansiedade, crie um ambiente de apoio onde eles se sintam seguros para atuar, priorizando encorajamento positivo. Use palavras de apoio e garanta que a pressão seja mínima. Para aqueles com dificuldades de socialização, mantenha a atenção em dinâmicas que promovam a inclusão, ajudando-os a encontrar formas de contribuição que façam sentido para eles e dentro de seus confortos. Mantenha o ambiente acolhedor e incentive a inclusão, ajudando todos a se sentirem valorizados e parte do grupo.

Avaliação

A avaliação será diversificada para englobar tanto processos de aprendizagem quanto desempenho. As opções incluem diários reflexivos, onde os alunos registram suas percepções sobre a atividade, focando no desenvolvimento pessoal e social. Apresentações orais serão avaliadas com base na clareza, criatividade e trabalho em equipe. Para alunos com necessidades específicas, a metodologia será adaptada, por exemplo, permitindo maior tempo ou diferentes formatos de apresentação. Feedbacks contínuos e construtivos serão oferecidos, com destaque para progressos individuais e em grupo.

  • Diários reflexivos sobre a atividade.
  • Avaliação das apresentações teatrais.
  • Feedback contínuo e adaptado às necessidades.
  • Critérios individualizados para alunos com dificuldades.

Materiais e ferramentas:

Para a realização da atividade, serão utilizados recursos acessíveis e fáceis de implementar. A principal ferramenta será a própria literatura de cordel, na forma de impressos ou textos digitais. Materiais básicos de artes cênicas, como fantasias e adereços simples, poderão ser confeccionados pelos alunos com recursos recicláveis ou disponíveis no ambiente escolar. Papéis e canetas serão necessários para o desenvolvimento de roteiros. As tecnologias digitais podem ser empregadas para pesquisas ou gravação das apresentações, garantindo que todos os alunos possam participar efetivamente, independentemente de sua condição.

  • Textos de cordel (impressos ou digitais).
  • Material artesanal para figurinos e adereços.
  • Papéis e canetas para criação de roteiros.
  • Uso opcional de dispositivos digitais para pesquisa e gravação.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o papel do professor é exigente e que lidar com a diversidade na sala de aula requer dedicação e sensibilidade. Contudo, é essencial criar um ambiente inclusivo onde todos os alunos se sintam valorizados. Para alunos com transtorno do espectro autista, consideramos o uso de estruturas visuais claras e simplificadas, assim como ambientes previsíveis. A oferta de pausas curtas durante as atividades pode ajudar a reduzir a ansiedade. Já para aqueles com dificuldades de socialização, atividades em pequenos grupos podem facilitar a interação. O feedback individualizado e incentivo ao respeito mútuo são essenciais, promovendo uma cultura escolar que acolhe e respeita a diversidade, sem onerar financeiramente ou demandar tempo excessivo do docente.

  • Estruturas visuais adaptadas para alunos com autismo.
  • Pausas programadas para aliviar a ansiedade.
  • Trabalho em pequenos grupos para socialização.
  • Incentivo ao respeito e apoio individualizado.

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