A atividade proposta visa desenvolver o senso crítico dos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental através da criação de uma edição especial de um jornal fictício sobre o bairro em que vivem. Os alunos discutirão a impossibilidade de uma neutralidade absoluta em textos jornalísticos e explorarão em grupo diferentes temas locais, como eventos e notícias, para criar artigos jornalísticos. O projeto permite uma reflexão sobre a escolha de palavras e estilos, além de promover habilidades em produção e análise crítica de textos, conforme as diretrizes da BNCC. A atividade tem como objetivo estimular a consciência dos alunos enquanto produtores de conteúdo.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade são proporcionar aos alunos a capacidade de reconhecer a falta de neutralidade completa em relatos jornalísticos, permitindo-lhes identificar diferentes graus de parcialidade/imparcialidade. Ademais, busca-se que os alunos desenvolvam uma atitude crítica diante dos textos jornalísticos, considerando as escolhas do autor. Além de analisarem substantivos, adjetivos e modos verbais, os alunos aprenderão a identificar o efeito de sentido dessas escolhas no texto, tudo isso dentro do contexto da BNCC.
O conteúdo programático desta atividade está alinhado com o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, crítica e analítica nos alunos. Através da produção de um jornal fictício, os alunos aprenderão sobre os diferentes aspectos da escrita jornalística, como a escolha de temas, montagem de artigos e abordagem de diversidade de opiniões e fatos. Eles também explorarão a estrutura dos textos jornalísticos, compreendendo as funções de diferentes tipos de palavras e a influência dos modos verbais na construção do significado textual. Além disso, o conteúdo auxiliará no desenvolvimento das capacidades interpretativas e argumentativas dos alunos.
A metodologia aplicada na atividade 'Jornal do Meu Bairro' respeita o princípio da aprendizagem ativa, ainda que a primeira aula não utilize metodologias ativas definidas. Os alunos serão divididos em grupos para colaborativamente identificar tópicos, discutir e produzir textos jornalísticos. Tal abordagem visa promover não apenas o aprendizado cognitivo, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais, como cooperação e respeito às diversas perspectivas. Ao final, um feedback detalhado permitirá que os alunos reflitam sobre suas produções, entendimento e interpretação crítica dos conteúdos estudados.
O cronograma da atividade está estruturado para ser desenvolvido em uma única aula de 60 minutos. A organização em uma só aula permite que alunos imersos na atividade desenvolvam suas habilidades de forma contÃnua, incentivando a concentração e a participação ativa neste curto espaço de tempo. Durante a aula, os alunos terão a oportunidade de visualizar situações reais aplicáveis ao contexto da produção jornalística, promovendo o aprendizado prático ao longo do tempo dedicado.
Momento 1: Introdução ao Projeto 'Jornal do Meu Bairro' (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula apresentando o projeto 'Jornal do Meu Bairro'. Explique aos alunos que eles irão criar uma edição especial de um jornal fictício sobre o bairro em que vivem. Destaque que o objetivo é desenvolver a capacidade crítica e a habilidade de escrita. É importante que, desde o início, você instigue a curiosidade dos alunos sobre como a escolha de palavras pode influenciar a interpretação do leitor.
Momento 2: Discussão sobre Parcialidade em Textos (Estimativa: 10 minutos)
Promova uma discussão sobre a parcialidade em textos jornalísticos. Questione os alunos se eles acham que é possível existir total neutralidade em uma reportagem e por quê. Permita que exprimam suas opiniões e encoraje debates. Observe se o entendimento sobre parcialidade vai se tornando mais sólido ao longo da conversa.
Momento 3: Formação de Grupos de Trabalho (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em grupos de cinco a seis alunos para realizar a atividade. Explique que cada grupo será responsável por uma seção do jornal fictício. Oriente a escolha dos temas locais, como eventos, notícias ou curiosidades do bairro. Assegure-se de que cada grupo tenha clareza sobre suas responsabilidades e as expectativas de colaboração.
Momento 4: Início da Produção do Jornal (Estimativa: 25 minutos)
Oriente os grupos a iniciarem a produção dos artigos. Cada grupo deve esboçar ao menos uma pauta para a edição. Permita que utilizem artigos e reportagens como referência e incentive a exploração da linguagem adequada ao gênero escolhido. Passe entre os grupos, oferecendo apoio e elucidando dúvidas. Avalie a participação e a colaboração dos alunos durante a atividade em grupo.
Momento 5: Reflexão e Finalização (Estimativa: 5 minutos)
Finalize a aula solicitando que os grupos compartilhem rapidamente seus progressos e desafios. Desta forma, os alunos podem aprender uns com os outros. Proponha que levem para casa a tarefa de pensar em como poderiam aprofundar seus temas.
A avaliação será estruturada com o objetivo de verificar se os alunos compreenderam conceitos básicos da neutralidade e parcialidade em textos jornalísticos. Os critérios incluídos avaliarão o entendimento crítico dos alunos sobre as escolhas léxico-gramaticais em suas produções, bem como a capacidade de trabalhar em equipe. Será adotada uma abordagem formativa, utilizando feedback contínuo para encorajar os alunos a melhorarem suas habilidades escritas e comunicativas. Adaptações serão feitas quando necessário para atender alunos com diferente ritmo de aprendizagem, assegurando que nenhum critério excludente limite seu desenvolvimento. Um exemplo prático seria a avaliação do envolvimento de cada aluno no debate em grupo e sua contribuição para o jornal final.
Os recursos e materiais utilizados na atividade são selecionados para facilitar o desenvolvimento das competências dos alunos em um ambiente produtivo e inclusivo. Será utilizada uma variedade de recursos como artigos, tecnologias digitais e ferramentas colaborativas online para complementar a produção do jornal e discussão em grupo. Esses elementos asseguram que os alunos possam acessar diversos materiais de referência e se envolver ativa e criticamente com o conteúdo, provendo um suporte robusto ao processo educacional.
Reconhecemos os desafios enfrentados por professores, mas é vital garantir a inclusão e acessibilidade no ambiente escolar. Embora não tenhamos alunos com necessidades específicas nesta turma, sempre é importante estar preparado para possíveis cenários futuros. Sugere-se o uso de materiais digitais acessíveis que possam ser adaptados, além de técnicas de ensino que respeitem o ritmo de cada aluno. É essencial manter canais de comunicação abertos com alunos e suas famílias para entender melhor suas necessidades e construir um ambiente acessível e acolhedor, respeitando a diversidade cultural e social.
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