O conteúdo programático da atividade inclui a exploração de narrativas escritas e a aplicação prática de conceitos matemáticos, especificamente relacionados a frações. Além disso, a atividade integra estratégias de revisão textual, onde os alunos poderão aprimorar a qualidade do texto por meio de reescritas colaborativas. O foco está na produção de textos narrativos com a integração de elementos matemáticos, incentivando os alunos a utilizarem a lógica e a argumentação matemática para enriquecer suas histórias. Isso fomenta um processo de aprendizagem que combina análise textual, criatividade e aplicação prática de conhecimentos matemáticos, promovendo uma educação integral.

A metodologia deste plano de aula gira em torno do trabalho colaborativo e da integração interdisciplinar. O uso de narrativas como ferramenta educativa permite que os alunos trabalhem de forma cooperativa, desenvolvendo não apenas suas habilidades de escrita, mas também suas capacidades de comunicação interpessoal. A atividade promove a aprendizagem ativa ao colocar os alunos no papel de criadores de conteúdo, onde eles devem justificar suas decisões narrativas e matemáticas. A revisão colaborativa das histórias não só melhora a qualidade do texto, mas também promove a argumentação construtiva entre os colegas, permitindo que eles se beneficiem do feedback mútuo e desenvolvam suas habilidades críticas.

O cronograma está estruturado para ser desenvolvido em uma única aula de 60 minutos, onde os alunos serão introduzidos à atividade, formados em grupos e orientados a iniciar a criação dos capítulos. Será reservado tempo para discussões em grupo e início do esboço das ideias narrativas correlacionadas ao uso das frações. A aula será um espaço para brainstorming e planejamento inicial, definindo os próximos passos a serem realizados fora do ambiente escolar, se necessário, para a conclusão dos capítulos.

Os recursos para a realização dessa atividade envolvem principalmente materiais simples que fomentam a criatividade, como papel, lápis, canetas coloridas e acesso a materiais didáticos de apoio sobre frações. Incentivar o uso de recursos digitais também pode ser útil para a pesquisa e edição de textos. Ferramentas online gratuitas como documentos compartilhados podem facilitar o processo de revisão colaborativa. O professor deve garantir que todos tenham acesso equitativo a esses recursos, promovendo um ambiente de aprendizagem justo e inclusivo.

Reconhecendo o desafio diário dos professores, é importante lembrar que a inclusão e acessibilidade são cruciais para todos os estudantes. Para os alunos com Transtorno do Espectro Autista (Nível 1), recomenda-se adaptar as instruções de atividades de forma clara e concisa, utilizando recursos visuais para ilustrar conceitos sempre que possível. Criar um ambiente previsível e estruturado, com uma rotina bem definida, pode ajudar na adaptação desses alunos. Além disso, o uso de parcerias estratégicas, onde um colega de classe ajuda a mediar e apoiar a interação social, reforçará uma comunicação efetiva. Tecnologias assistivas simples, como fones de ouvido com cancelamento de ruído, podem ser oferecidas para ajudar na concentração. Observação constante para detectar momentos de sobrecarga e oferecer pausas estratégicas é recomendado.