A atividade proposta explora a capacidade interpretativa e criativa dos alunos por meio da narrativa de contos. Os alunos terão como tarefa prévia a leitura de um conto curto, o que permitirá a abertura da aula com uma discussão sobre a compreensão do texto lido. Durante a aula, o professor introduzirá os principais elementos que compõem uma narrativa, como enredo, personagens, e desfecho. Em sequencia, os alunos serão divididos em grupos e utilizarão esses conceitos para elaborar finais alternativos para a história lida. O trabalho em grupo permitirá também o desenvolvimento de competências sociais, como a negociação e a colaboração. Ao final, os grupos apresentarão suas criações para a turma, fomentando uma discussão coletiva sobre as diferentes perspectivas e interpretações. Essa atividade não só auxilia no desenvolvimento da escrita e interpretação de textos dos alunos, mas também fortalece a capacidade de expressar ideias e opiniões de forma coerente.
O objetivo da atividade é proporcionar aos alunos oportunidades para desenvolver a criatividade e a compreensão do texto narrativo, dois elementos fundamentais na formação da base leitora e escritora. Trabalhar em grupo para criar finais alternativos encoraja o desenvolvimento da capacidade de negociação e comunicação, essenciais em ambientes colaborativos. Além disso, através da elaboração e apresentação de diferentes desfechos, os alunos compreenderão a subjetividade nas interpretações textuais e a importância da construção argumentativa ao justificar suas escolhas narrativas. Este plano não apenas visa melhorar a habilidade de escrita, mas também incentiva o engajamento crítico e reflexivo dos alunos sobre a multiplicidade e a dinâmica dos textos literários.
O conteúdo programático proposto se centra na exploração de narrativas curtas, mais precisamente na leitura e reinterpretação de contos. Os alunos irão desenvolver uma compreensão aprofundada sobre como textualmente são estruturados os diversos componentes de uma narrativa, capacitando-se para criar textos com coesão e coerência. Ao incitá-los a modificar o desfecho de um conto, promovemos a reflexão crítica sobre as escolhas narrativas dos autores e a flexibilidade dos textos literários. Neste contexto, os alunos deverão utilizar competências como leitura crítica, análise de texto e pensar criativo, de maneira que permitam ampliar sua compreensão sobre diferentes formas de expressão narrativa e argumentativa.
A metodologia adotada se alicerça no uso da sala de aula invertida para maximizar o tempo de trabalho em sala, facilitando um ambiente de aprendizagem ativa e participativa. A leitura prévia do conto pelos alunos oferece ao professor a oportunidade de aprofundar o entendimento dos alunos sobre narrativa durante a aula. A introdução teórica breve ocorrerá por meio de uma aula expositiva interativa, que visa solidificar o conhecimento sobre conceitos-chave antes de entrarmos em atividades práticas. O uso do trabalho em grupo estimulará a colaboração, comunicação e criatividade dos alunos, incentivando-os a explorar e discutir suas ideias. Este método combina aspectos tanto colaborativos quanto individuais do aprendizado, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades essenciais para seu crescimento acadêmico e pessoal.
O cronograma da atividade está estruturado em uma única aula de 60 minutos, aproveitando o modelo da sala de aula invertida para otimizar o tempo. Os alunos chegam à classe já familiarizados com o conto, permitindo que a maior parte do tempo seja dedicada à parte prática da atividade. Na primeira parte da aula, destinada à exposição teórica, o professor revisará os conceitos de elementos narrativos. Em seguida, com a divisão em grupos, os alunos passarão a criar seus finais alternativos, promovendo um espaço de troca e criatividade. Nos minutos finais é promovido o compartilhamento dos desfechos criados, que servirá também de avaliação formativa.
Momento 1: Abertura e Discussão Inicial (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula convidando os alunos a se reunirem em círculo. Pergunte se todos conseguiram ler o conto previamente e peça que compartilhem, de forma breve, suas impressões e partes que mais gostaram do texto. É importante que estimule a participação de todos, fazendo perguntas diretas sobre os personagens e o enredo, para assegurar que a compreensão básica foi alcançada. Use esse momento para identificar eventuais dificuldades na leitura.
Momento 2: Conceitos Narrativos (Estimativa: 15 minutos)
Realize uma mini aula expositiva interativa. Utilize o projetor ou a lousa interativa para apresentar os principais elementos narrativos: enredo, personagens e desfecho. Pergunte aos alunos se conseguem identificar esses elementos no conto que leram. Ao avançar com os conceitos, relacione-os com exemplos práticos do conto, sempre incentivando questionamentos e elucidando dúvidas. Sublinhe a importância de desses elementos na elaboração de narrativas.
Momento 3: Trabalho em Grupo - Finais Alternativos (Estimativa: 25 minutos)
Divida a turma em grupos. Cada grupo deve elaborar um final alternativo para o conto lido. Oriente os alunos a utilizarem papéis e canetas para rascunhar ideias. Incentive a criatividade e a cooperação, observando como se comunicam e tomam decisões em grupo. Circulando entre os grupos, ofereça suporte e sugestões. Assista como os estudantes negociam e colaboram para formar um desfecho alternativo coerente.
Momento 4: Apresentação e Discussão (Estimativa: 10 minutos)
Peça que cada grupo apresente seu final alternativo à turma. Incentive perguntas e comentários ao final de cada apresentação, promovendo um ambiente de respeito e troca de ideias. Avalie a clareza da narrativa e a coerência das justificativas para os finais. Ofereça feedback construtivo, sempre valorizando o esforço e a criatividade.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para incluir alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 2, assegure que as instruções estejam claras e sejam repetidas quando necessário. Explique as atividades de forma simples e direta, talvez com suporte visual adicional, como imagens ou cartões de instrução. Permita que esses alunos escolham se querem trabalhar em grupo ou individualmente, dando-lhes a oportunidade de contribuir de forma que se sintam mais confortáveis. Durante as discussões e apresentações, seja paciente e deem tempo extra para que esses alunos compartilhem suas ideias, incentivando a participação de maneira gentil e sem pressão. Considere alternativas de comunicação, como sinais não-verbais, caso isso facilite sua interação.
A avaliação desta atividade será principalmente formativa, com foco no progresso individual e grupal dos estudantes. O objetivo é observar como os alunos são capazes de aplicar conhecimentos narrativos na escrita criativa e coletiva, ao mesmo tempo que desenvolvem competências sociais. A avaliação se dará através da observação durante as atividades em grupo, onde a participação e colaboração serão essenciais. Será também importante valorizar a diversidade de ideias e a forma como os grupos justificam as suas escolhas narrativas. Exemplos práticos de avaliação podem incluir: escutar ativamente os alunos durante as apresentações para identificar se compreenderam os elementos da narrativa; utilizar uma rubrica simples para avaliar a criatividade e estrutura dos finais criados; dar um feedback construtivo e individual, focando nos pontos fortes e áreas de melhoria.
Os recursos necessários para esta atividade são simples e abrangem materiais básicos de sala de aula que estimulem a interação e a criatividade. O conto utilizado pode ser disponibilizado digitalmente ou impresso, garantindo que todos tenham acesso. Durante a aula, recursos audiovisuais como um projetor ou lousa interativa serão úteis para a exposição de conceitos narrativos. Além disso, papel, canetas coloridas e quadro branco são indicados para ajudar na organização das ideias durante a fase de elaboração dos finais alternativos.
Sabemos do desafio diário que é lidar com uma turma diversa, por isso, adaptamos algumas estratégias para promover uma interação inclusiva e acessível. Precisamos garantir que todos os alunos, incluindo aqueles com transtorno do espectro autista (TEA) Nível 2, tenham suporte adequado. Usaremos sinais visuais e visuais claros para guiar a aula, estrutura de comunicação apoiada por pictogramas quando necessário, e garantiremos que as instruções sejam dadas de forma simples e repetida conforme necessário. Incentivar a interação social positiva entre os alunos promoverá um ambiente inclusivo. Adaptações como permitir mais tempo para a formulação de ideias e respostas também serão feitas. A monitoria do progresso dos alunos será contínua, ajustando as estratégias de acordo com as demandas surgirem para manter um ambiente de aprendizado acessível para todos.
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