A atividade proposta visa engajar os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental em uma experiência de observação e análise do ambiente natural ao redor da escola. Durante uma breve caminhada, os alunos terão a oportunidade de observar e registrar elementos da natureza que os rodeiam. Ao retornar à sala de aula, esses registros servirão de base para a criação de poemas simples que utilizem figuras de linguagem estudadas anteriormente. O objetivo é promover a escrita criativa, estimular a percepção do ambiente e integrar conhecimentos linguísticos de forma lúdica. Os alunos participarão de uma roda de debate para compartilhar seus trabalhos, exercitando habilidades de expressão oral e crítica através da identificação das figuras de linguagem aplicadas em seus poemas. Esta atividade não só enriquece a competência linguística, mas também encoraja a sensibilidade estética e a apreciação da natureza, promovendo a integração interdisciplinar entre linguagem, meio ambiente e artes.
Os objetivos de aprendizagem propostos estão centrados no desenvolvimento das capacidades de observação crítica e expressão criativa dos alunos, utilizando como ponto de partida o ambiente natural. A atividade busca fomentar o reconhecimento e o uso de figuras de linguagem como ferramentas expressivas de enriquecimento textual. A integração entre observação e escrita promove não apenas o desenvolvimento da alfabetização em sentido amplo, mas também incentiva uma nova percepção da linguagem em conexão com o mundo ao redor. Dessa forma, almeja-se que os alunos aprimorem suas competências de leitura, escrita e oralidade, assim como a capacidade de argumentação ao analisar e discutir suas produções com respeito aos aprendizados linguísticos adquiridos. Todo o processo está alinhado com as diretrizes da BNCC, visando a formação integral dos alunos através de práticas educativas significativas e atrativas.
O conteúdo programático da atividade se concentra no estudo e aplicação de figuras de linguagem, especificamente aquelas que contribuem para a descrição e interpretação dos elementos observados na natureza. A relação direta entre teoria e prática é estabelecida através da experiência de observação e da subsequente composição poética. Essa abordagem contextualiza o uso das figuras de linguagem, demonstrando sua aplicabilidade em situações cotidianas e ampliando o entendimento dos alunos sobre suas funções expressivas. A atividade permite que os alunos experimentem a prática de escrita criativa como uma ferramenta potente de comunicação e expressão pessoal, incentivando uma aprendizagem mais tangível e próxima de suas realidades imediatas.
A metodologia adotada na atividade baseia-se em práticas ativas que incentivam a participação dos alunos em todas as etapas do processo de aprendizagem. A proposta começa com a aprendizagem baseada em jogos, onde os alunos, durante a caminhada, investigam o ambiente de forma lúdica e criativa. Seguindo para a sala de aula, a abordagem expositiva organiza e revisa os conceitos relacionados às figuras de linguagem, preparando o terreno para o uso desses conceitos na escrita dos poemas. A roda de debate fecha o ciclo metodológico, proporcionando momentos de escuta, fala e construção coletiva do conhecimento através da troca de ideias e insights. Essas metodologias promovem um aprendizado envolvente e significativo, encorajando os alunos a serem protagonistas de seu processo educativo.
O cronograma foi elaborado de modo a otimizar o tempo disponível e garantir que todas as fases da atividade sejam contempladas de forma dinâmica e produtiva. Com uma duração total de 30 minutos, a aula é dividida em momentos distintos e complementares. A primeira parte é direcionada para a caminhada, onde os alunos observam e registram seus elementos naturais de interesse. Após o retorno, dedicam-se à produção dos poemas, aplicando as figuras de linguagem. Para finalizar, a roda de debate ocupa o tempo restante, possibilitando a apreciação das produções e o feedback entre os participantes. Essa estrutura garante uma transição suave entre atividades práticas e reflexivas, promovendo a integração constante entre teoria e aplicação.
Momento 1: Caminhada de Observação (Estimativa: 10 minutos)
Leve os alunos para o ambiente natural ao redor da escola. Oriente-os sobre como usar as pranchetas e folhas para registrar observações dos elementos naturais que encontrarem. Encoraje-os a anotar características interessantes ou que chamem a atenção. É importante que mantenha a segurança e o respeito ao ambiente natural. Observe se todos os alunos estão participando e ofereça auxílio àqueles que parecerem perdidos ou desmotivados. A avaliação neste momento pode ser feita por meio de observação da participação e engajamento dos alunos.
Momento 2: Escrita Criativa de Poemas (Estimativa: 10 minutos)
De volta à sala de aula, solicite que cada aluno escolha um dos elementos anotados para transformar em ponto de partida para um poema. Relembre algumas figuras de linguagem previamente estudadas, como metáforas e personificações, incentivando seu uso. Permita que trabalhem individualmente, mas esteja disponível para ajudar na estruturação dos poemas. Sugira intervenções se perceber que algum aluno está com dificuldades para começar ou elaborar suas ideias. Avalie as produções pela criatividade, uso de linguagem e coerência com as observações feitas.
Momento 3: Roda de Debate e Compartilhamento de Poemas (Estimativa: 10 minutos)
Organize uma roda de debate onde cada aluno terá a oportunidade de ler seu poema para a turma. Estimule os colegas a oferecerem feedback construtivo, enfatizando o respeito e a valorização das ideias dos outros. É importante que você modere o tempo de fala de cada aluno para que todos possam participar. Observe se os alunos conseguem identificar e comentar as figuras de linguagem nos poemas dos colegas, promovendo o pensamento crítico. A avaliação pode incluir a autoavaliação dos alunos sobre seu desempenho e a avaliação entre pares quanto ao feedback oferecido e recebido.
A avaliação da atividade será diversificada, considerando tanto o processo quanto o produto final das atividades. Uma das abordagens será o uso de autoavaliação, onde os alunos refletem sobre seu próprio processo de aprendizagem e seu envolvimento nas atividades, estimulando o autoconhecimento e a autorregulação. Outra opção será a avaliação por pares durante a roda de debate, permitindo que os alunos troquem feedback, identificando pontos fortes e aspectos a melhorar em suas produções poéticas. Além disso, o professor poderá utilizar critérios específicos para avaliar os poemas, como a criatividade, o uso correto das figuras de linguagem e a coerência textual. Todas as avaliações serão complementadas por feedbacks construtivos e formativos, que orientarão os alunos para o aprimoramento contínuo, respeitando as especificidades e o tempo de aprendizagem individual de cada aluno.
Os recursos necessários para a realização da atividade contemplam materiais acessíveis e de baixo custo, que promovem o aprendizado ativo e efetivo. Durante a caminhada, pranchetas e folhas de papel serão utilizadas para o registro das observações, sendo ferramentas práticas para fomentar a investigação e a análise do ambiente ao redor. Na sala de aula, recursos audiovisuais, como projetor e slides sobre figuras de linguagem, complementarão a abordagem expositiva e reforçarão o entendimento dos conceitos. Além disso, o uso de um gravador de voz pode ser útil durante a roda de debates, permitindo a revisão posterior do diálogo e facilitando o processo de reflexão crítica sobre as produções.
Sabemos que o professor enfrenta desafios diários, e apesar da ausência de condições específicas na turma atual, garantir a inclusão e acessibilidade é essencial para que todos os alunos possam participar efetivamente da atividade. Estratégias simples e de fácil implementação devem ser consideradas, como a diversificação dos modos de apresentação de conteúdo – utilizando recursos visuais e auditivos, por exemplo. Além disso, promover um ambiente acolhedor e respeitoso onde todos os alunos se sintam à vontade para expressar suas ideias é crucial. Incentivar a empatia e a colaboração durante as atividades pode garantir que alunos com diferentes necessidades, mesmo que não específicas, encontrem suporte entre seus pares e no educador, promovendo um aprendizado que respeite a individualidade e diversidade de cada um.
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