O conteúdo programático desta atividade foca principalmente no desenvolvimento de habilidades relativas à leitura e escrita de cartas de reclamação, um gênero textual formal frequentemente encontrado na vida cotidiana. Ao longo das atividades, os alunos serão guiados na compreensão das características principais deste gênero, como sua estrutura, linguagem e propósito comunicativo. Além disso, a tarefa desafiará os alunos a se engajarem em práticas de leitura crítica e interpretação de textos, fomentando a capacidade de identificar problemas e promover soluções criativas e respeitosas. O ensino de ortografia, como o uso correto de 'g' ou 'j', também será integrado, garantindo que os alunos desenvolvam proficiência ortográfica enquanto aprendem a articular seus pensamentos por escrito de forma clara e gramaticalmente correta.

A metodologia aplicada na atividade de troca de cartas de reclamação visa a proporcionar uma experiência educacional envolvente e prática, onde os alunos aprenda de forma colaborativa. O trabalho em duplas fomenta a aprendizagem cooperativa e a troca de ideias, permitindo que os alunos negociem significados e construam conhecimento através da interação. A atividade se baseia em metodologias tradicionais e criativas, explorando práticas de ensino que incentivam o protagonismo dos alunos, por meio da articulação de pensamentos e da resolução de problemas. Adicionalmente, a atividade está em consonância com os princípios da aprendizagem baseada em problemas, já que os alunos são solicitados a lidar com situações fictícias que exigem respostas bem-pensadas e articuladas. Essa prática promove o desenvolvimento da autonomia no aprendizado e o pensamento crítico.

O cronograma da atividade está planejado para ser desenvolvido ao longo de uma aula de 60 minutos, onde as diversas etapas da atividade serão distribuídas de maneira a maximizar o envolvimento dos alunos e promover o aprendizado significativo. Inicialmente, será dedicada uma parte do tempo para introduzir e contextualizar a atividade, explicando a importância da escrita de cartas como ferramenta de comunicação eficaz. Seguido por um momento prático de escrita individual da carta de reclamação, os alunos serão conduzidos por uma reflexão guiada sobre as situações fictícias propostas. Na sequência, ocorrerá a troca das cartas entre as duplas, propiciando aos alunos oportunidade de ler, compreender, e produzir respostas às reclamações apresentadas por seus colegas. Essa estrutura garante que todas as etapas do processo, desde a criação até a resposta da carta, sejam realizadas dentro do tempo previsto, assegurando o engajamento contínuo dos alunos durante toda a aula.

Para o desenvolvimento desta atividade, são necessários materiais que facilitem o processo de escrita e troca de cartas entre os alunos. Utilizarão papel e caneta para a produção das cartas, garantindo que as habilidades de escrita manual sejam praticadas adequadamente. Além disso, será necessário planejamento por parte do professor para orientar a dinâmica das duplas, assegurando um ambiente de aprendizado colaborativo e harmonioso. Cartolinas e marcadores coloridos podem ser utilizados para criar um ambiente de aprendizado mais estimulante e incentivar a criatividade das crianças durante a atividade. Esses recursos também suportam o foco na expressão formal e na estruturação do texto, promovendo um ambiente participativo e focado para todos os alunos.

Sabemos que a sobrecarga de trabalho em sala de aula é uma realidade imensa para todos os educadores. Pensando nisso, algumas estratégias rápidas e acessíveis podem ser introduzidas para garantir a participação de todos os alunos nesta atividade. Adaptar a dinâmica da atividade para incluir a participação verbal, permitindo que alunos mais tímidos ou com dificuldades de escrita possam expressar suas ideias em formato oral, pode ser bastante benéfico. A utilização de promotores de diálogo, como perguntas guias, também auxiliará todos os envolvidos a se comunicarem de maneira clara e segura. Outro aspecto que podemos observar é a disposição dos alunos na sala de aula, que deve ser pensada para facilitar o contato visual e a interação entre todos. Por fim, incentiva-se a promoção de debates em grupo que ampliem a perspectiva intercultural, refletindo a diversidade de experiências dos alunos e possibilitando discussões mais ricas e inclusivas.