O conteúdo programático dessa atividade se concentra em aspectos fundamentais da produção textual e cooperação em grupo. Os alunos vão reconhecer e aplicar diferentes tipos de conectores e expressões que evidenciam a continuidade das ideias em um texto. A atividade também aborda a estruturação de parágrafos, onde cada aluno é encorajado a organizar sua contribuição em início, meio e fim, respeitando a continuidade estabelecida. Além disso, as figuras utilizadas visam enriquecer o léxico, permitindo novos aprendizados sobre adjetivos e substantivos, decorrentes dos itens retirados da caixa mágica. O espaço para a colaboração em grupo promove competências sociais e o respeito pelas ideias dos outros, facilitando a construção de uma narrativa coletiva que reflete a diversidade de pensamentos e criatividade da turma.

A metodologia adotada visa incorporar a curiosidade e o trabalho em equipe, essencial para o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas. O exercício inicia-se com um momento lúdico, em que a surpresa gerada pelos elementos da caixa mágica impulsiona a motivação extrínseca dos alunos. A atividade é distintamente colaborativa, integrando a escrita compartilhada, onde cada aluno contribui de maneira sequenciada para um texto maior. Essa colaboração é guiada por uma roda de conversa, onde há a negociação de como a história deve prosseguir, garantindo que todos tenham voz e oportunidade de contribuir. Tal abordagem não só desenvolve habilidades de comunicação, mas também promove um ambiente de respeito e solidariedade entre os alunos. A participação ativa é fortemente incentivada, permitindo que eles tomem decisões sobre os rumos da narrativa.

A atividade será realizada em uma aula única de 120 minutos, dividida em etapas progressivas que incentivam o engajamento contínuo dos alunos. Inicialmente, o professor apresenta a atividade e a caixa mágica, explicando como os objetos serão utilizados para desenvolver a narrativa. Segue-se a retirada dos objetos, momento que desperta o interesse e promove discussões sobre possíveis histórias. Então, os alunos começam a trabalhar em grupos, cada um contribuindo para a construção progressiva da história, enquanto o professor circula entre os grupos, apoiando e facilitando o fluxo de novas ideias. O último segmento da aula é reservado para a socialização das histórias criadas por cada grupo e a reflexão sobre o processo de escrita colaborativa. Essa estrutura não apenas mantém os alunos focados, mas também otimizam o uso do tempo para atingir os objetivos pedagógicos.

Para a realização desta atividade, os materiais necessários são simples e acessíveis, o que alivia a carga sobre o professor e a instituição. A caixa mágica e as figuras a serem utilizadas constituem os principais recursos físicos, podendo ser facilmente elaboradas a partir de revistas antigas ou impressas a baixo custo. Além disso, papel e lápis são essenciais para a atividade de escrita, assegurando que todos os alunos possam participar igualmente. Estes recursos garantem que a atividade seja inclusiva e prática, focando na interação direta e no desenvolvimento de competências narrativas, sem a necessidade de tecnologias adicionais. O material didático associado será composto por exemplos de conectores e organizadores gráficos que auxiliam os alunos no planejamento de suas partes da história, facilitando a organização sequencial de ideias.

Sabemos que a criação de um ambiente inclusivo e acessível pode ser desafiadora, mas é essencial para garantir o sucesso de todos os alunos. Sem incorrer em grandes gastos ou exigências de recursos, ajustes simples podem fazer uma diferença significativa. Para alunos com TDAH, é fundamental oferecer detalhamento estruturado das instruções de cada passo da atividade e promover intervalos curtos para ajudar a manter o foco. Criar uma zona de trabalho tranquila ou permitir o uso de fones de ouvido pode auxiliar na concentração. Para alunos no espectro autista, pode-se utilizar cartas visuais ou sequências pictóricas que ajudem a elucidar as etapas da atividade e garantir que tenham tempo adicional para contribuir de acordo com seu ritmo. Comunicação clara e positiva é essencial; perguntando, reformulando e confirmando sempre que necessário para garantir o entendimento. O professor deve estar atento aos sinais de sobrecarga, oferecendo suporte e ajustes no tempo de participação conforme as necessidades individuais. Incentivar o envolvimento dos colegas e a compreensão das diferenças também reforça um ambiente de aprendizado acolhedor e empático para todos.