O conteúdo programático da atividade está alinhado ao desenvolvimento das competências linguísticas iniciais no contexto da alfabetização. A proposta de uso dos palitos de sorvete para formar palavras e, posteriormente, frases, visa fortalecer o reconhecimento das letras e sons, bem como fomentar a construção de estruturas gramaticais básicas. A atividade também incorpora elementos de análise linguística, desafiando os alunos a compreenderem o uso das palavras no discurso oral e escrito de forma prática e divertida.

Na metodologia adotada, destacam-se práticas como o aprendizado ativo e a colaboração em grupos, incentivando os alunos a participarem de forma ativa no desenvolvimento de suas próprias histórias. Essa abordagem é projetada para criar um ambiente em que os estudantes possam articular suas próprias ideias enquanto trabalham em conjunto para atingir um objetivo comum, promovendo não apenas a escrita, mas também habilidades sociais, como a cooperação e o respeito mútuo. A atividade mão-na-massa incentiva a descoberta e exploração immediata, essencial para a faixa etária.

O cronograma prevê uma aula de 40 minutos, na qual os alunos terão a oportunidade de participar ativamente da criação de suas histórias através dos palitos de sorvete. Este tempo foi estruturado para assegurar que todos os alunos tenham a oportunidade de participar, compartilhar suas ideias no grupo e ouvir as histórias dos colegas. A estrutura da aula foi planejada para ser flexível, permitindo ajustes de acordo com o andamento do trabalho em grupo e engajamento dos alunos, de forma a garantir o máximo proveito das atividades propostas.

Para a realização desta atividade, serão utilizados materiais simples e economicamente acessíveis, como palitos de sorvete, lápis e papel, que além de servirem como suporte para a escrita, funcionam como ferramentas lúdicas que incentivam a interação e a criatividade nas narrativas. Este conjunto de materiais foi escolhido por sua versatilidade e facilidade de acesso, garantindo assim que a atividade possa ser replicada com facilidade em diferentes contextos escolares, sem a necessidade de altos custos financeiros.

Sabemos das muitas responsabilidades que um professor enfrenta, mas é crucial desenvolver estratégias que garantam a inclusão e acessibilidade de todos os alunos. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 3), o uso de um ambiente de aprendizagem mais estruturado e previsível, com rotinas claras e avisos antecipados sobre mudanças, pode fazer uma grande diferença. Para aqueles com dificuldades de socialização, incentivar parcerias estáveis e promover interações positivas dentro do grupo pode construir confiança e habilidades sociais ao longo do tempo. O uso de materiais visuais e incentivos tangíveis, como autocolantes de recompensa pelo progresso, pode ser uma ferramenta eficaz para engajamento. Estas abordagens simples, mas significativas, visam garantir que todos os alunos participem efetivamente e sintam-se apoiados no ambiente escolar, reduzindo a sobrecarga para o professor.