O conteúdo programático desta atividade está centrado na exploração do dicionário como ferramenta pedagógica e na aquisição de novas palavras como forma de enriquecer o vocabulário dos alunos. Profundamente enraizada na área de Língua Portuguesa, ela integra componentes de leitura, escrita, oralidade e interpretação. Através da leitura de contos ou narrativas em sala de aula, os estudantes são instigados a identificar palavras desconhecidas e explorar seus significados por meio do dicionário. Esta atividade prática e interativa estimula o aprendizado ativo, proporcionando aos alunos a compreensão dos significados e usos das palavras em diferentes contextos. A integração posterior dessas palavras no uso cotidiano da linguagem os ajuda a internalizar o vocabulário com mais eficiência, conectando diretamente o conteúdo aprendido com a prática diária, o que, por sua vez, promove uma maior capacidade de expressão e compreensão oral e escrita.

A metodologia aplicada nesta atividade respeita o princípio das metodologias ativas, centrando-se no protagonismo do aluno e na aprendizagem colaborativa. Inicialmente, os alunos participam de uma atividade mão-na-massa, formando duplas para criar um mini-dicionário, que se alinha com o desenvolvimento das competências previstas na BNCC. Este método prático incentiva a criatividade e a descoberta ativa, pois ao manusear diretamente o material, as crianças se tornam parte integrante do processo educativo. Posteriormente, a roda de debate oferece espaço para trocas significativas de ideias, permitindo que os alunos exercitem a escuta e a fala respeitosa, promovendo a reflexão crítica. Com a aula expositiva, o professor tem a oportunidade de sistematizar e expandir o conteúdo trabalhado, complementando a vivência prática com fundamentos teóricos. A culminância com as apresentações evidencia a metodologia participativa, onde a comunicação oral e o trabalho em equipe são incentivados, desenvolvendo não só a autonomia do aluno, mas também a sua capacidade de argumentação e expressão verbal.

O cronograma da atividade foi planejado para ocorrer em uma aula de 80 minutos, proporcionando um tempo equilibrado para cada uma das fases propostas. A aula começa com a introdução e leitura de uma história curta, seguida pela atividade prática de criação do mini-dicionário em duplas, durando aproximadamente 30 minutos. Neste momento, os alunos terão a oportunidade de se aprofundar no vocabulário apresentado na história. Após isso, uma roda de debate de 20 minutos será realizada para discutir a importância das palavras novas, incentivando o diálogo e a troca de informações entre os alunos. Finalmente, o último segmento de 30 minutos será dedicado à exposição, onde cada dupla apresentará suas palavras preferidas e respectivos significados. Esta estrutura assegura que haja tempo suficiente para a exploração do conteúdo, reflexão, debate e apresentação, garantindo não só a assimilação do tema pelos alunos, mas também o desenvolvimento de habilidades essenciais como trabalho em equipe e comunicação.

Os recursos utilizados na atividade foram selecionados para incentivar um aprendizado ativo e multidimensional. Para a introdução da aula, livros de histórias infantis com ilustrações coloridas e envolventes serão utilizados, facilitando a compreensão e o engajamento na narrativa. Os dicionários infantis, alinhados à faixa etária, servirão de base para a atividade prática, permitindo que os alunos explorem as palavras de forma autônoma e significativa. Materiais de papelaria, como papéis coloridos, lápis de cor e tesouras sem pontas, estarão disponíveis para a confecção dos mini-dicionários, incentivando a criatividade e o trabalho manual. Para as apresentações, um espaço organizado dentro da sala permitirá que cada dupla compartilhe seus trabalhos com os colegas de forma estruturada. Ao apostar em recursos tangíveis e adequados ao nível de desenvolvimento dos alunos, a atividade garante uma abordagem educativa integrada, com ferramentas que respeitam as necessidades cognitivas e motoras dos estudantes nesta fase de aprendizado.

Sabemos que, no dia a dia dos professores, as demandas são muitas. Portanto, apresentamos sugestões práticas e simples para assegurar a inclusão e a acessibilidade de todos os alunos, mesmo em turmas sem condições ou deficiências específicas. Para garantir que todos se sintam acolhidos, a escolha de materiais com diferentes estilos e temas variados nas histórias reforça o respeito à diversidade cultural e social. Estrategicamente, dividir os alunos em duplas respeitando perfis e habilidades distintas pode aumentar a inclusão. As histórias podem ser lidas em voz alta, assegurando que alunos tenham acesso ao conteúdo auditivo e visual. A flexibilidade no uso de materiais de papelaria, permitindo que os alunos escolham como querem representar suas palavras, promove o protagonismo estudantil e respeita os diferentes estilos de aprendizado. Além disso, criar um ambiente onde todos se sintam confortáveis para expressar opiniões e partilhar ideias sem julgamentos enfatiza um espaço educativo seguro e respeitoso para todos.