O conteúdo programático desta atividade contempla o reconhecimento do alfabeto, onde os alunos serão expostos a diferentes formas visuais e sonoras das letras. A associação entre palavras, imagens e sons terá um papel central no desenvolvimento da consciência fonológica dos alunos, permitindo a combinação de práticas visuais e auditivas na construção do conhecimento alfabético. A dinâmica da caça ao tesouro promove o trabalho coletivo, mediado por regras simples que reforçam o respeito e a colaboração. Além disso, o uso de debates e rodas de conversa após a atividade prática proporciona um espaço para reflexões e compartilhamento de experiências, essencial para o desenvolvimento da linguagem oral.

A metodologia adotada na atividade 'Alfabeto Divertido: Caça ao Tesouro das Letras' é baseada em metodologias ativas, com ênfase na aprendizagem baseada em jogos e na atividade mão-na-massa. Esta abordagem permite que os alunos vivenciem a experiência prática de aprendizagem de forma interativa e participativa. Durante a caça ao tesouro, os alunos não apenas identificam letras, mas também trabalham juntos para resolver pistas, o que favorece o desenvolvimento da colaboração e da comunicação. A roda de debate ao final da atividade proporciona um espaço para que os alunos reflitam sobre suas descobertas de maneira crítica e analítica, promovendo a prática da oralidade e do pensamento autônomo.

O cronograma da atividade está organizado de forma a permitir uma experiência completa e integrada no tempo de 120 minutos. A aula será dividida em três fases: introdução e explicação das regras, a realização da caça ao tesouro, e por fim a roda de debate. Essa estrutura visa garantir que os alunos tenham tempo suficiente para explorar e interagir com as letras, ao mesmo tempo em que consolidam os conhecimentos adquiridos durante a roda de conversa, onde poderão compartilhar e refletir sobre suas descobertas e aprendizados.

Para a realização eficaz desta atividade, são necessários recursos que atendam às necessidades de aprendizagem visual e auditiva dos alunos. Materiais impressos com letras e imagens associadas facilitarão a identificação durante a caça ao tesouro e também serão mais acessíveis para todos os alunos durante a roda de debate. Recursos como dispositivos de áudio simples ou aplicativos que reproduzem os sons das letras permitirão uma associação sonora eficaz, essencial para a compreensão fonética. Espaços adequados para a movimentação dos alunos durante a realização do jogo são igualmente importantes para que os alunos possam interagir livremente com o ambiente e entre si, garantindo uma experiência prática e divertida.

Sabemos que o planejamento de aulas inclusivas pode representar mais um desafio no dia a dia dos professores. No entanto, algumas estratégias práticas e de baixo custo podem ser aplicadas para tornar as aulas mais acessíveis e inclusivas. Para os alunos com TDAH, recomenda-se usar avisos visuais e verbais para mantê-los focados nas atividades, além de proporcionar pausas regulares durante a aula. Já para alunos no espectro autista (Nível 2), simplificar as instruções e promover o uso de pictogramas auxilia na comunicação. Para os alunos com transtornos de ansiedade, é importante criar um ambiente de apoio, com espaços definidos para momentos de relaxamento e reconhecimento emocional. Essas adaptações e estratégias permitem que todos os alunos participem efetivamente das atividades, respeitando suas necessidades e promovendo um ambiente de aprendizagem equitativo.