O conteúdo programático desta atividade está ancorado nas práticas de análise literária e crítica textual. Os alunos serão guiados através da estrutura padrão de uma resenha crítica, que abrange introdução, desenvolvimento e conclusão, as quais abordam a trama, os personagens e o estilo do autor. Esses elementos são essenciais para a construção de um texto coeso e crítico. No âmbito da língua inglesa, serão exploradas estratégias de coesão e coerência, vocabulário específico para crítica literária e aspectos gramaticais que suportam a argumentação. Além disso, a análise de exemplos reais permitirá que os alunos compreendam de maneira prática a aplicação das estratégias discutidas, possibilitando que demonstrem seu entendimento por meio da escrita e apresentação oral.

A metodologia utilizada nesta atividade incorpora princípios de metodologias ativas, visando o protagonismo dos alunos no processo de aprendizagem. Inicialmente, o professor realizará uma exposição dialogada sobre as características de uma resenha crítica em inglês, utilizando exemplos práticos para facilitar a compreensão. Posteriormente, os alunos participarão de uma tarefa prática, em que serão incentivados a aplicar os conhecimentos adquiridos escrevendo suas próprias resenhas críticas. Este método favorece o engajamento, pois os alunos têm a oportunidade de discutir suas ideias e aprimorar suas habilidades de escrita e oralidade de forma colaborativa. A apresentação das resenhas feitas pelos alunos promoverá o desenvolvimento de habilidades de fala e argumentação.

O cronograma da atividade foi desenhado para maximizar o tempo de contato direto com os alunos e permitir que tenham oportunidades de aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos sobre o gênero textual. Na primeira aula, o foco será a compreensão teórica, onde o professor explicará a estrutura de uma resenha crítica, exemplificando e respondendo a questionamentos dos alunos. Na segunda aula, a prática será o foco, dando aos alunos tempo e espaço para redigir suas resenhas e posteriormente apresentá-las à turma, permitindo um feedback imediato e a troca de ideias entre os pares.

Os recursos e materiais necessários para a realização das atividades foram cuidadosamente selecionados, considerando as restrições de não poderem incluir meios digitais como tablets, computadores e celulares. Serão utilizados materiais impressos, tais como exemplos de resenhas críticas em inglês, fichas de atividade para estruturação da escrita, além de outros materiais impressos que proporcionarão aos alunos um entendimento tangível dos conceitos discutidos. Estes recursos baseiam-se em práticas tradicionais de ensino, porém com abordagem inovadora ao enfatizar o diálogo e interação entre os alunos durante o processo de aprendizagem. Quaisquer adaptações de materiais, por exemplo, em Braille, serão feitas conforme a necessidade dos alunos para garantir acessibilidade a todos.

Sabemos que o professor enfrenta muitos desafios, e cuidar da inclusão e acessibilidade é essencial para garantir que todos os alunos participem plenamente da atividade. Para alunos com deficiência visual, a adaptação dos materiais para o Braille e o uso de audiodescrição serão fundamentais. A colaboração com colegas e o uso de recursos táteis também serão incentivados para promover a inclusão. Para estudantes com autismo, será usada uma abordagem estruturada, garantindo que as instruções sejam claras e repetidas se necessário, além de permitir um tempo e espaço adequado para se familiarizarem com a atividade. No caso de alunos com deficiência intelectual, as atividades serão simplificadas quando necessário, e o auxílio de pares será uma estratégia para engajar e apoiar esses alunos. O professor também deverá monitorar o progresso e ajustar as estratégias conforme necessário, com encontros regulares para discutir os desenvolvimentos com os alunos e suas famílias.