Documentário Vivo: Narrativas da Descolonização

Desenvolvida por: Nilton… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: Guerra Fria e Descolonização Afro-Ásiática

Nesta atividade, alunos do 3º ano do Ensino Médio irão imergir no estudo da descolonização em países da África ou Ásia, utilizando a metodologia de criar um mini-documentário ao vivo. Organizados em pequenos grupos, os estudantes escolherão um país envolvido no processo de descolonização durante ou após a Guerra Fria, investigando os importantes eventos e figuras históricas desse contexto. A atividade estimulará a pesquisa detalhada, a roteirização criativa e a dramatização, reforçando habilidades cognitivas como análise crítica e a construção de narrativa histórica, além de desenvolver habilidades sociais, como o trabalho em equipe e a liderança. A apresentação do documentário em sala permitirá uma interação dinâmica, enriquecendo a capacidade de comunicação e expressão confiante dos alunos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem dessa atividade buscam fomentar a capacidade dos alunos de analisar criticamente a complexidade histórica da descolonização e suas implicações contemporâneas, aprimorando habilidades de comunicação e trabalho colaborativo. Além de aprofundar o conhecimento sobre o processo de descolonização nas regiões afro-asiáticas, a atividade objetiva promover a reflexão sobre o impacto desses eventos históricos na configuração atual das relações internacionais e nos desafios atuais de ética e cidadania global.

  • Compreender o processo de descolonização em um contexto global e suas repercussões sociais e políticas.
  • Desenvolver habilidades de pesquisa e análise crítica sobre temas históricos complexos.
  • Aprimorar a capacidade de comunicação e colaboração em equipe.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13CHS502: Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade abrange o estudo detalhado de um país específico da África ou Ásia durante o processo de descolonização. A análise inclui figuras históricas significativas, eventos determinantes e suas consequências a nível local e global. Além disso, são explorados os impactos socioeconômicos e culturais da descolonização, permitindo que os alunos estabeleçam conexões com os atuais desafios globais, como os direitos humanos e a geopolítica contemporânea.

  • História da descolonização na África e Ásia.
  • Impactos culturais, sociais e políticos da descolonização.
  • Influência da descolonização nas relações internacionais contemporâneas.

Metodologia

A atividade utiliza uma abordagem baseada em projetos, incentivando a aprendizagem ativa por meio da pesquisa e produção de um documentário ao vivo. Com isso, promove-se um ambiente colaborativo, estimulando o protagonismo dos alunos na escolha do tema, coletivo na roteirização e criativo na apresentação. Essa metodologia não só enriquece a assimilação de conteúdo, mas também desenvolve competências socioemocionais e tecnológicas, preparando os alunos para o uso integrado de múltiplas estratégias de comunicação.

  • Aprendizagem baseadas em projetos.
  • Trabalho colaborativo e resolução de problemas.
  • Integração de mídias e recursos digitais na educação.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma dessa atividade foi cuidadosamente estruturado para maximizar o envolvimento dos alunos em cada etapa do processo pedagógico. A única aula de 60 minutos proporcionará uma introdução aos contextos históricos da descolonização, seguida de discussões para definir os grupos e os países a serem estudados. A aula expositiva permitirá introdução teórica e alinhamento metodológico, enquanto o tempo restante será pautado na prática de pesquisa e desenvolvimento colaborativo dos documentários.

  • Aula 1: Introdução à descolonização e formação de grupos e escolha do país a ser dramatizado.
  • Momento 1: Introdução ao Tema da Descolonização (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando, de forma expositiva, um panorama geral sobre a descolonização na África e na Ásia, destacando alguns países chave e seus contextos históricos. Utilize recursos audiovisuais, como imagens e vídeos curtos, para enriquecer a contextualização. É importante que os alunos compreendam os conceitos básicos e a relevância do tema no cenário global. Observe se eles estão conseguindo relacionar os exemplos apresentados às suas consequências sociais e políticas.

    Momento 2: Discussão e Reflexão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Divida os alunos em pequenos grupos e proponha que discutam entre si os impactos da descolonização mencionados na exposição inicial. Permita que os alunos expressem suas opiniões e levem em consideração a diversidade cultural e política dos contextos estudados. Circule entre os grupos, ouvindo suas discussões e intervindo com perguntas que incentivem a análise crítica. É importante que cada grupo chegue a algumas conclusões que poderão compartilhar no próximo momento.

    Momento 3: Apresentação das Conclusões e Escolha dos Países (Estimativa: 15 minutos)
    Peça que cada grupo apresente brevemente as conclusões de suas discussões. Em seguida, oriente os alunos a escolherem um país específico para o aprofundamento do projeto de dramatização do mini-documentário. Incentive a justificativa da escolha com base em interesses e no que acham mais desafiador ou instigante.

    Momento 4: Planejamento Inicial do Projeto em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente cada grupo a iniciar um esboço do plano do mini-documentário. Debatam sobre os eventos históricos a serem destacados e quais figuras serão representadas. Ofereça sugestões e apoio para a organização dos papéis dentro do grupo, garantindo que todos os alunos tenham funções claras e sintam-se engajados. Enfatize a importância do trabalho colaborativo e anote intervenções necessárias para as próximas etapas do projeto.

Avaliação

A avaliação dessa atividade deve adotar métodos diversificados e dinâmicos que reflitam o espectro amplo de habilidades trabalhadas. A estratégia principal deve englobar a avaliação formativa através da observação contínua durante o processo de pesquisa e desenvolvimento dos documentários, promovendo feedbacks construtivos e contínuos que orientem os alunos em suas áreas de melhoria. Critérios de avaliação incluem a profundidade da pesquisa, clareza e coesão do roteiro, criatividade na dramatização e eficácia da apresentação oral. Para a avaliação somativa, uma autoavaliação e revisão por pares serão utilizadas, induzindo reflexão crítica sobre o próprio desempenho e o de seus colegas, incentivando o desenvolvimento de empatia, crítica construtiva e aperfeiçoamento pessoal.

  • Avaliação formativa e contínua através de observação e feedback.
  • Critérios específicos: Profundidade de pesquisa, clareza do roteiro, criatividade e eficácia da apresentação.
  • Autoavaliação e avaliação por pares para fomentar reflexão crítica.

Materiais e ferramentas:

Para a realização eficaz dessa atividade, é proposta a utilização de uma diversificada gama de materiais e recursos que enfatizam a inovação educacional e a integração tecnológica. As pesquisas podem ser realizadas por meio de bibliotecas virtuais, recursos digitais educativos e com o uso criativo de plataformas de comunicação e edição de vídeo para compor o documentário. Criar um ambiente de aprendizagem inclusivo também exige considerar a acessibilidade de tais materiais, assegurando que todos os alunos possam interagir com os recursos utilizados.

  • Bibliotecas virtuais e recursos digitais para pesquisa histórica.
  • Plataformas de edição de vídeo e comunicação digital.
  • Espaços flexíveis e recursos audiovisuais em sala de aula.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que os desafios diários do trabalho docente são muitos, mas é imprescindível considerar estratégias práticas de inclusão e acessibilidade na sala de aula. Longos investimentos monetários ou de tempo em adaptações podem ser minimizados ao implementar tecnologias digitais que já estejam acessíveis na infraestrutura da escola, além do planejamento de atividades multifacetadas que incentivem a participação de todos. Promover a inclusão ao utilizar legendas em vídeos e avaliar a necessidade de recursos auditivos e visuais adequados, também são práticas viáveis em um cenário com diferentes interesses e habilidades. Além disso, o estímulo à comunicação diversa permite que os alunos interajam com diferentes formatos de aprendizado, garantindo um ambiente de respeito e valorização da diversidade.

  • Adaptações nos recursos audiovisuais, como uso de legendas.
  • Inclusão de diversas formas de apresentação e interação.
  • Utilização de ferramentas tecnológicas acessíveis e já disponíveis.

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