O conteúdo programático desta atividade está centrado na análise da Pré-História, com ênfase no entendimento dos aspectos culturais, sociais e tecnológicos dos povos antigos. A integração de práticas arqueológicas simuladas permite que os estudantes mergulhem em uma análise empírica e prática deste período histórico. Ao construir um cenário de escavação dentro da sala de aula, os alunos poderão explorar não apenas os objetos em si, mas também suas funções e significados dentro do contexto histórico estabelecido. Esta abordagem promove o entendimento integral das sociedades pré-históricas, criando pontes entre conhecimentos tradicionais e novos métodos de análise e interpretação histórica. Assim, o conteúdo programático visa não só à exposição teórica de fatos históricos, mas à vivência prática desses contextos por meio da descoberta e análise de objetos significativos das culturas estudadas.

A metodologia desta atividade será baseada em práticas pedagógicas ativas que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. A escavação simulada requer a organização dos alunos em grupos, promovendo o aprendizado colaborativo. Durante a atividade, os alunos serão guiados a utilizar métodos de investigação arqueológica, desenvolvendo habilidades práticas de pesquisa e interpretação de dados. Essa abordagem é facilitada por uma estrutura aberta que incentiva a curiosidade e o questionamento crítico, elementos fundamentais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas de ordem superior. Além disso, o exercício busca envolver os alunos emocionalmente, permitindo uma conexão pessoal com os temas históricos estudados. Consequentemente, a metodologia não apenas favorece a retenção do conhecimento, mas também estimula o desenvolvimento de competências socioemocionais e interpessoais essenciais.

O cronograma da atividade contempla uma divisão clara dos conteúdos a serem abordados em uma aula de 60 minutos. Durante esse tempo, os alunos terão a oportunidade de engajar profundamente em cada etapa da simulação arqueológica. Iniciaremos com uma breve introdução sobre os objetivos e o desenvolvimento da atividade. Em seguida, os alunos serão divididos em grupos e receberão instruções específicas sobre seus papéis na simulação. Essa estrutura organizada do tempo permitirá que eles se concentrem em explorar e interpretar os artefatos descobertos, dedicando tempo suficiente para discussão e reflexão sobre suas descobertas. A aula culmina em uma apresentação dos achados, onde cada grupo compartilha suas interpretações e conclusões, promovendo uma discussão rica e colaborativa que reforça o aprendizado coletivo.

Os materiais e recursos necessários para a realização desta atividade visam proporcionar uma experiência imersiva e prática aos alunos. A construção de um ambiente de escavação simulada dentro da sala de aula requer planejamento e organização de elementos que remetam a um contexto arqueológico real. Para isso, utilizar-se-á uma variedade de objetos que possam representar artefatos pré-históricos, além de materiais para delimitar a área de escavação, como fitas ou cordões. A utilização de recursos visuais, como imagens e vídeos de escavações reais, enriquecerá o entendimento teórico e contextual dos alunos. Ademais, o uso de mapas e cartazes informativos servirá como base de consulta e orientação durante o desenvolvimento da atividade, garantindo que os alunos tenham acesso a informações complementares que apoiem seu processo investigativo.

Sabemos que os professores enfrentam muitos desafios em suas rotinas, mas é imprescindível garantir que todos os alunos tenham acesso igualitário às oportunidades de aprendizagem. Embora a turma não tenha alunos com condições ou deficiências específicas, é essencial adotar estratégias de inclusão que contemplem a diversidade de perfis de aprendizagem. O uso de diversos formatos de material (visual, textual e tátil) permitirá que alunos com diferentes estilos de aprendizagem possam acessar e entender os conteúdos de formas variadas. O ambiente de sala de aula poderá ser adaptado com a disposição dos recursos de modo a facilitar a mobilidade e interação entre os alunos. A atenção ao respeito às individualidades e a promoção de um ambiente seguro e inclusivo é fundamental para garantir que todos se sintam respeitados e integrados. Além disso, o professor poderá monitorar constantemente a interação entre os alunos e ajustar sua metodologia conforme necessário para assegurar que todos estejam engajados e progredindo.