Diário de um Mesopotâmico

Desenvolvida por: Franci… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: Pré-História e Antiguidade Oriental

A atividade propõe uma exploração detalhada da vida cotidiana na Mesopotâmia, com foco nos sumérios e babilônicos. Inicialmente, os alunos realizarão pesquisas fora da sala de aula como parte da metodologia de sala de aula invertida, buscando entender os aspectos culturais, sociais e econômicos dessa civilização antiga. Em seguida, a aquisição desse conhecimento será utilizada para a confecção de diários fictícios, estimulando a criatividade e a escrita dissertativa dos alunos. Por fim, será promovida uma roda de leitura para que os alunos compartilhem suas narrativas, fomentando um rico debate sobre os avanços culturais e tecnológicos observados ao longo do tempo, além de permitir uma análise crítica das semelhanças e diferenças com o presente. Essa abordagem visa reforçar o desenvolvimento de habilidades críticas, empáticas e colaborativas, conectando os alunos a realidades históricas e suas implicações contemporâneas.

Objetivos de Aprendizagem

O principal objetivo de aprendizagem desta atividade é permitir que os alunos compreendam a complexidade da vida na Antiguidade Oriental, especificamente na Mesopotâmia, e como as práticas e inovações dessa civilização impactaram e se refletem em práticas contemporâneas. Ao propor uma análise crítica e comparativa entre passado e presente, estimulamos o desenvolvimento de competências como empatia histórica, pensamento crítico, e capacidade de comunicação escrita. Além disso, esta atividade visa integrar conhecimentos interdisciplinares, contextualizando a relação das civilizações antigas com os avanços tecnológicos e sociais atuais, promovendo uma compreensão mais rica e conectada dos conteúdos históricos.

  • Compreender o contexto histórico e cultural da Mesopotâmia.
  • Desenvolver habilidades de pesquisa, escrita e análise crítica.
  • Fomentar a empatia e a reflexão sobre avanços culturais e sociais.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13CHS301: Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.
  • EM13CHS302: Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais - entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais -, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange a análise dos aspectos socioeconômicos, políticos e culturais das civilizações suméria e babilônica. Isso inclui compreender suas contribuições para a humanidade, como invenções, estrutura social e desenvolvimento de linguagens escritas. Além disso, contempla a reflexão sobre a durabilidade dessas inovações e práticas em contextos modernos, estimulando os alunos a perceberem as contínuas influências das civilizações antigas na sociedade atual. O envolvimento prático dos alunos através da criação de diários fictícios busca promover uma conexão mais profunda com o conteúdo, permitindo que eles internalizem e reflitam sobre o material de uma perspectiva pessoal.

  • História social e econômica da Mesopotâmia: sumérios e babilônicos.
  • Avanços culturais e tecnológicos das civilizações antigas.
  • Relação entre práticas antigas e contemporâneas.

Metodologia

Este plano de aula é estruturado em em três aulas de 170 minutos, utilizando a metodologia ativa de sala de aula invertida na primeira aula. Inicialmente, os alunos receberão o conteúdo programático para estudo prévio em casa, incentivando a autodisciplina e gestão do seu próprio aprendizado. Na segunda aula, os alunos utilizarão as informações previamente adquiridas para a construção de diários fictícios, que visam dar vida aos conhecimentos adquiridos através da escrita criativa e reflexiva. Já a terceira aula será dedicada à socialização dos diários em uma roda de leitura, onde os alunos terão a oportunidade de compartilhar suas produções e discutir coletivamente, sob a orientação do professor, as semelhanças com nossa sociedade contemporânea.

  • Utilização da sala de aula invertida para fomentar o estudo ativo e prévio.
  • Incentivo à escrita criativa e reflexiva de diários fictícios.
  • Roda de leitura para socialização e discussão das produções.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade será dividida em três aulas de 170 minutos. Na primeira aula, os alunos se apropriam do conteúdo histórico através de pesquisa orientada por roteiros previamente estabelecidos. Na segunda aula, os alunos empregam suas pesquisas para a criação de diários fictícios, promovendo a habilidade de transpor conhecimentos teóricos em produções escritas concretas. A terceira aula necessita de um ambiente que promova uma roda de leitura, potencializando a discussão crítica e reflexiva sobre as produções, bem como a correlação entre as práticas socioculturais do passado com as do presente. Esse cronograma detalhado visa não só a internalização do conteúdo programático, mas também o desenvolvimento de habilidades intelectuais e sociais dos alunos.

  • Aula 1: Pesquisa sobre a vida cotidiana na Mesopotâmia.
  • Momento 1: Introdução ao Tema Mesopotâmia (Estimativa: 20 minutos)
    Inicie a aula apresentando o tema da Mesopotâmia. Use como recurso um vídeo curto que faça uma introdução ao contexto histórico e cultural dessa civilização. Explique brevemente a importância dos sumérios e babilônicos. Pergunte aos alunos o que eles já sabem sobre o assunto para ativar os conhecimentos prévios.

    Momento 2: Orientações para a Pesquisa (Estimativa: 20 minutos)
    Explique aos alunos os objetivos da pesquisa sobre a vida cotidiana na Mesopotâmia. Instrua-os sobre as fontes confiáveis que podem usar, como livros, artigos acadêmicos e vídeos educativos. Apresente uma breve demonstração de como acessar essas fontes, seja por meio da biblioteca escolar ou da internet, destacando o uso ético das informações.

    Momento 3: Pesquisa em Grupo (Estimativa: 70 minutos)
    Divida os alunos em grupos pequenos, de 4 a 5 integrantes. Permita que cada grupo explore temas específicos, como religião, economia, avanços tecnológicos ou estrutura social. Circule pela sala, oferecendo suporte onde necessário, e assegure-se de que todos estejam participando ativamente. Incentive o uso de anotações organizadas para facilitar a criação futura dos diários.

    Momento 4: Sistematização das Descobertas (Estimativa: 30 minutos)
    Peça aos grupos que sistematizem suas descobertas em um esboço escrito ou em formato digital. Esta sistematização deve servir como base para a criação dos diários fictícios que serão realizados na próxima aula. Reforce a importância de apresentar informações precisas e coerentes com a época pesquisada.

    Momento 5: Apresentação das Descobertas (Estimativa: 30 minutos)
    Solicite que cada grupo apresente suas principais descobertas à turma. Após cada apresentação, permita um breve momento para perguntas e discussões, enriquecendo o debate com perspectivas diversas. Avalie as apresentações baseando-se no engajamento do grupo e na relevância das informações apresentadas.

  • Aula 2: Criação de diários fictícios de moradores dessa época.
  • Momento 1: Revisão dos Conteúdos (Estimativa: 30 minutos)
    Inicie a aula revisando os conceitos explorados anteriormente sobre a Mesopotâmia. Permita que os alunos relatem brevemente suas principais descobertas da pesquisa anterior. Reforce os aspectos históricos, sociais e culturais mais relevantes para ajudar os alunos a contextualizar suas narrativas nos diários fictícios. É importante que os alunos retomem os esboços feitos na aula anterior para dar continuidade ao trabalho.

    Momento 2: Orientação para a Escrita Criativa (Estimativa: 40 minutos)
    Explique as diretrizes para a criação dos diários fictícios. É importante que os alunos se coloquem no lugar de um morador da Mesopotâmia, utilizando seu conhecimento prévio para desenvolver uma narrativa coerente e interessante. Dê exemplos de entradas de diário que reflitam a vida cotidiana, eventos especiais ou reflexões pessoais dos antigos mesopotâmicos. Incentive os alunos a serem criativos mas fiéis ao contexto histórico. Ofereça suporte individual, ajudando os alunos a estruturar suas ideias e iniciar a escrita.

    Momento 3: Escrita e Desenvolvimento dos Diários (Estimativa: 60 minutos)
    Deixe os alunos trabalharem de forma independente ou em grupos pequenos, conforme suas preferências, para desenvolver suas narrativas. Circule pela sala, monitorando o progresso e oferecendo assistência conforme necessário. Sugira que cada aluno ou grupo tenha uma breve lista de tópicos para abordar em cada entrada do diário, como um dia de trabalho, uma celebração religiosa, ou uma inovação tecnológica. Observe se estão utilizando corretamente as informações e incentive que cada entrada seja detalhada e reflexiva.

    Momento 4: Revisão e Compartilhamento (Estimativa: 40 minutos)
    Oriente os alunos a revisar seu trabalho, focando na clareza, na coerência do texto e na consistência histórica. Promova a troca de textos entre os alunos para que ofereçam feedbacks construtivos uns aos outros. Sugira que cada aluno encontre ao menos dois pontos positivos no diário do colega e proponha uma sugestão de melhoria. Facilite um ambiente de troca respeitosa e colaborativa.

  • Aula 3: Roda de leitura e discussão sobre avanços culturais e tecnológicos.
  • Momento 1: Introdução à Roda de Leitura (Estimativa: 20 minutos)
    Inicie a aula explicando aos alunos o propósito da roda de leitura e a importância deste momento para compartilhar seus trabalhos e conhecer diferentes perspectivas. É importante que os alunos entendam que esse é um espaço de troca respeitosa e aprendizado mútuo. Estimule a escuta ativa e o respeito pelas narrativas dos colegas. Instrua os alunos sobre como cada um terá tempo para ler seus textos e como funcionará a rodada de perguntas e comentários após cada leitura.

    Momento 2: Leitura e Compartilhamento dos Diários (Estimativa: 70 minutos)
    Organize os alunos em um círculo para facilitar a interação e faça com que cada aluno ou grupo leia suas entradas de diário fictício de forma clara e audível. Permita que cada apresentação tenha um breve momento de perguntas e comentários dos colegas, incentivando-os a destacar aspectos positivos e oferecer sugestões construtivas. O professor deve observar as apresentações, fazendo anotações sobre a consistência histórica e a criatividade das narrativas, além de incentivar o respeito e a empatia durante as discussões.

    Momento 3: Reflexão sobre os Avanços Culturais e Tecnológicos (Estimativa: 40 minutos)
    Conduza uma discussão guiada sobre os avanços culturais e tecnológicos abordados nas leituras dos diários. Apresente perguntas que incentivem a comparação entre o passado e o presente, como Quais invenções da Mesopotâmia ainda influenciam o nosso cotidiano? ou Como as práticas sociais dos mesopotâmicos podem ser vistas em nossa sociedade hoje?. É importante que o professor permita que os alunos conduzam a discussão, mas intervenha quando necessário para aprofundar a análise crítica e manter o foco no tema.

    Momento 4: Síntese e Conclusão (Estimativa: 40 minutos)
    Finalize a aula pedindo que os alunos registrem em um parágrafo ou desenho as principais conclusões e aprendizados que retiraram da atividade. Isso pode ser feito em um papel ou digitalmente. Reflita com os alunos sobre a importância da leitura e da escrita como ferramentas de aprendizado e compreensão do passado. A avaliação deste momento será baseada no envolvimento dos alunos na discussão e na reflexão final.

Avaliação

A avaliação será diversificada, com foco em garantir que os alunos atinjam os objetivos de aprendizagem propostos. Primeiramente, a avaliação formativa ocorrerá continuamente durante as etapas da atividade, com feedback individual e coletivo sobre as pesquisas e os diários elaborados, assegurando o entendimento dos temas propostos e a correção de possíveis desvios conceituais. Em seguida, a avaliação somativa incidirá sobre a qualidade dos diários produzidos, considerando aspectos como criatividade, consistência histórica, capacidade argumentativa e a reflexão crítica apresentada nas discussões durante a roda de leitura. Os critérios de avaliação vão privilegiar a expressão clara e estruturada dos conteúdos aprendidos, a argumentação coerente e a habilidade de conectar o passado com o presente por meio dos textos e debates.

  • Avaliação formativa com feedback contínuo durante a atividade.
  • Avaliação somativa dos diários com base em critérios como criatividade, consistência histórica, argumentação e criticidade.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos para esta atividade incluem uma variedade de fontes historiográficas e tecnológicas que permitirão aos alunos realizar suas pesquisas de modo efetivo. Fontes bibliográficas, artigos acadêmicos e vídeos educativos serão complementados por ferramentas digitais de pesquisa, facilitando o acesso à informação e o desenvolvimento de habilidades tecnológicas. Para a execução dos diários fictícios, recursos de escrita, como papel e caneta, ou editores de texto digitais, estarão à disposição dos alunos. Esses materiais têm como função suportar o engajamento dos alunos nas tarefas previstas, promovendo um ambiente rico em possibilidades de aprendizado interdisciplinar e criativo. Além disso, espaços flexíveis na sala de aula para a roda de leitura serão essenciais para um ambiente de discussões dinâmicas e interativas.

  • Fontes bibliográficas e vídeos educativos sobre a Mesopotâmia.
  • Ferramentas digitais para pesquisa e acesso à informação.
  • Materiais de escrita como papel e editores de texto digitais.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o desafio diário de garantir a inclusão para todos os estudantes pode ser grande, portanto aqui vão estratégias práticas que podem ajudar a engajar de forma mais ampla os alunos, respeitando suas condições e barreiras socioeconômicas. Para os alunos que enfrentam dificuldades de acesso a recursos devido a questões socioeconômicas, é importante disponibilizar materiais de estudo e pesquisa na escola, oferecendo acesso a computadores e internet nas dependências da instituição, garantindo que possam realizar suas atividades com qualidade. Além disso, a estratégia de utilizar diários fictícios permite um certo grau de liberdade criativa, estimulando a participação mesmo daqueles que possam ter menor acesso a conhecimentos prévios extensos. Manter um diálogo aberto e frequente com esses alunos sobre suas dificuldades específicas e oferendo suporte contínuo e individualizado quando necessário, promove um ambiente de confiança e inclusão. Durante as discussões, promover um espaço amigável onde todas as opiniões são ouvidas e respeitadas reforça a empatia e valoriza a contribuição de todos. O uso de linguagens acessíveis e materiais adaptáveis, quando possível, torna essa atividade um meio inclusivo de compromisso educacional e social.

  • Disponibilização de materiais e acesso à internet na escola.
  • Estímulo à criatividade nos diários fictícios para aumentar a participação.
  • Diálogos abertos sobre dificuldades e suporte individualizado.

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