O conteúdo programático desta atividade está centrado na compreensão crítica da educação durante o Brasil imperial. Os alunos irão explorar temas como a influência europeia na formação educacional da elite, as políticas públicas de educação e suas limitações para as camadas populares, além da análise de figuras históricas determinantes do período. Este conteúdo visa ampliar a percepção dos estudantes sobre as disparidades educacionais e suas raízes históricas, promovendo a reflexão sobre o impacto dessas políticas no desenvolvimento social e cultural do país. A análise histórica é crucial para compreender os desafios atuais da educação no Brasil, incentivando os alunos a se tornarem agentes transformadores em suas comunidades.

As metodologias aplicadas nesta atividade englobam abordagens que promovem o aprendizado ativo e colaborativo, centrado no aluno. A discussão em roda inicial permitirá um espaço seguro para os alunos expressarem suas opiniões sobre o contexto histórico da educação no Brasil imperial, incentivando a troca de ideias e perspectivas. A criação dos cartazes ilustrativos envolverá os alunos ativamente, permitindo que explorem sua criatividade e sintetizem suas aprendizagens de maneira prática e visual. Estas abordagens são fundamentais para desenvolver a autonomia dos alunos e promover a aquisição de habilidades socioemocionais, uma vez que a atividade demanda comunicação efetiva, resolução de conflitos e cooperação.

O cronograma para esta atividade se divide em uma aula de 60 minutos, organizada em dois momentos distintos: a discussão em roda e a atividade prática de criação dos cartazes. Na primeira parte da aula, os alunos discutirão as influências educacionais do período imperial, proporcionando uma base sólida para a atividade manual. A segunda parte será dedicada à construção dos cartazes, permitindo que os alunos cooperem e expressem suas interpretações individuais e em grupo sobre o tema. Essa estrutura estimula a compreensão crítica e a aplicação prática dos conceitos estudados.

Os recursos utilizados nesta atividade foram escolhidos para garantir uma experiência rica e acessível para todos os alunos. Sem o uso de equipamentos digitais, os materiais são simples de manusear e baratos, como papel pardo, canetas coloridas, lápis e revistas para recorte. Essa escolha não apenas apoia a criatividade dos alunos, mas também assegura que todos tenham acesso aos materiais necessários, considerando as limitações socioeconômicas de alguns estudantes. O ambiente colaborativo da roda de debates dispensa recursos tecnológicos, promovendo um espaço inclusivo de aprendizado.

Sabemos que a tarefa do professor é vasta e complexa, mas é essencial apresentar estratégias que promovam a acessibilidade para todos os alunos. Para estudantes com baixa participação devido a questões socioeconômicas, é crucial criar um ambiente que minimize essas barreiras. A utilização de materiais de baixo custo, como papel pardo e canetas, é uma estratégia útil que garante a inclusão sem onerar financeiramente. Durante a roda de debates, o professor pode adotar uma abordagem acolhedora e encourajar a participação de todos, oferecendo suporte individual quando necessário. Além disso, é importante estar atento a sinais de desinteresse ou dificuldade e intervir de forma positiva, fortalecendo o engajamento dos alunos ao conectar o conteúdo com suas realidades diárias. Comunicação constante com as famílias é recomendável, respeitando o contexto de cada aluno.