A atividade 'Caçadores de Relíquias' é uma empreitada pedagógica para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, centrada em explorar a periodização histórica de maneira interativa e colaborativa. Os estudantes formarão grupos para investigar 'relíquias históricas' que outros grupos criaram previamente, cada qual devendo identificar o período ao qual pertencem e sua significância. Essa busca permite que os alunos elaborem perguntas que instiguem discussões sobre diferentes noções de tempo - como continuidade, ruptura e transformações históricas. Ao fim da atividade, cada grupo apresentará suas descobertas, explorando diferentes formas de periodização e a evolução dos processos históricos, sendo estimulados a pensar criativamente e a realizar pesquisas orientadas em um contexto lúdico. Ao promover uma aprendizagem dialógica, este plano de aula desenvolve habilidades críticas e incentiva a autonomia investigativa dos alunos, consolidando assim o entendimento sobre a temporalidade na História.
Os objetivos de aprendizagem da atividade centram-se na capacidade dos estudantes de identificarem e compreenderem a complexidade e a multiplicidade das noções de tempo histórico. Pretende-se que os alunos consigam distinguir períodos específicos, analisando como eventos e descobertas históricas se inter-relacionam e formam continuidades ou marcas de rupturas. Além disso, a atividade fomenta a prática da investigação histórica, incentivando os alunos a desenvolverem questões que ampliem seu entendimento sobre os processos causais na História.
O conteúdo programático aborda conceitos fundamentais sobre a historiografia e as metodologias de investigação histórica. Por meio desta atividade, os alunos terão contato com a ideia de temporalidade e aprenderão a distinguir eras e épocas históricas, além de compreender a importância das evidências e artefatos na reconstituição do passado. A ênfase está em relacionar os achados dos alunos com conceitos mais amplos de História, permitindo que eles façam conexões significativas e contextualizadas.
A metodologia baseia-se na aprendizagem colaborativa e investigativa, onde os alunos assumem papéis ativos no processo de construção do conhecimento. A atividade é projetada para ser realizada em grupos, com foco em discussões e apresentações que envolvem pesquisa e análise crítica de materiais. A dinâmica permite que os estudantes desenvolvam habilidades de comunicação e pensamento crítico ao serem desafiados a compartilhar suas descobertas e a argumentar suas conclusões.
O cronograma da atividade é planejado para se estender por duas horas, divididas em duas aulas de 50 minutos cada. A primeira aula destina-se à familiarização com o tema e a iniciação da investigação, enquanto a segunda aula foca na análise detalhada das descobertas e nas apresentações finais. Essa divisão permite uma progressão gradual e bem estruturada da atividade, garantindo que os alunos tenham tempo suficiente para explorar e refletir sobre seus achados.
A avaliação será processual e contínua, baseada na observação das interações dos alunos e em suas participações durante as atividades em grupo. Os critérios incluem a capacidade de elaborar questionamentos pertinentes, a coerência e criatividade nas apresentações e a contribuição individual no grupo. Exemplos de questionamentos a serem considerados são: 'Quais as influências do artefato na sociedade de sua época?' ou 'Como essa descoberta altera nossas percepções sobre aquele período?'. Além disso, a autoavaliação também será incentivada, permitindo que os alunos reflitam sobre seu próprio processo de aprendizagem.
Os recursos para implementar a atividade serão diversos e estimulantes, incorporando desde materiais impressos, como textos de apoio e imagens, até o uso de tecnologias digitais, se possível, para pesquisas adicionais. O objetivo é criar um ambiente rico e acessível que amplie as possibilidades de investigação e expressão dos estudantes, apoiando tanto o trabalho em sala quanto as eventuais apresentações.
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