Caçadores de Mitos: Explorando a Idade da Pedra

Desenvolvida por: Eduard… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades

Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de explorar como viviam os homens da pré-história. Através de uma sequência de aulas estruturadas com metodologias ativas, eles investigarão o Período Paleolítico e Neolítico. A primeira aula, utilizando a abordagem de aula invertida, permitirá que os estudantes descubram, de maneira autônoma, sobre a Idade da Pedra a partir de conteúdos e vídeos assistidos em casa. Isso promoverá a prévia aquisição de conceitos fundamentais. Na segunda aula, que inclui um jogo de tabuleiro colaborativo, os alunos enfrentarão desafios que simularão problemas da vida pré-histórica, incentivando a resolução de problemas e a cooperação. Finalmente, na terceira aula, um projeto de criação de pinturas rupestres com materiais simples proporcionará uma experiência prática, estimulando a criatividade dos estudantes e a compreensão dos significados das representações artísticas da época. Com isso, os alunos não só explorarão os modos de vida das sociedades antigas, como também refletirão sobre a evolução da humanidade e suas manifestações culturais no tempo.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade visam proporcionar aos alunos uma compreensão abrangente e crítica sobre as sociedades da pré-história, promovendo a habilidade de identificar e interpretar as características e contextos históricos dessas sociedades. As aulas são planejadas para estimular a curiosidade e o engajamento dos alunos através do aprendizado ativo, incentivando a conjectura histórica com base em evidências e a aplicação prática dos conhecimentos através de atividades manuais e ideais colaborativos. Ao final, espera-se que os alunos sejam capazes de correlacionar conceitos históricos com aspectos do contexto contemporâneo, desenvolvendo habilidades de pensamento crítico e empatia cultural.

  • Compreender as características das sociedades da Idade da Pedra.
  • Desenvolver habilidades de investigação e interpretação de fontes históricas.
  • Estimular o trabalho colaborativo e a resolução de problemas.
  • Criar conexões entre o passado e o presente, contextualizando o aprendizado histórico.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06HI01: Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
  • EF06HI02: Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.
  • EF06HI03: Identificar as hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar os significados dos mitos de fundação.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta unidade está centrado na exploração das sociedades da Idade da Pedra, desde o desenvolvimento das primeiras ferramentas e práticas culturais até as formas de convivência e organização social. A proposta contempla uma imersão nas práticas artísticas e belief systems desses povos primitivos, com enfoque nas pinturas rupestres e no que representam sobre a vida cotidiana. Buscando uma abordagem interdisciplinar, a unidade relaciona elementos de história, arqueologia e antropologia, estimulando os alunos a explorar a pré-história através de evidências concretas que dialogam com o presente, valorizando a diversidade cultural desde os primórdios da humanidade.

  • Estudo das sociedades paleolíticas e neolíticas.
  • Análise de fontes históricas e arqueológicas.
  • Práticas artísticas e culturais na pré-história.
  • Evolução das ferramentas e seu impacto nos modos de vida.
  • Relação do homem pré-histórico com o seu ambiente.

Metodologia

As metodologias ativas escolhidas para esta atividade incentivam os alunos a serem protagonistas de seu próprio aprendizado ao explorar conceitos complexos de forma prática e interativa. A primeira aula utiliza a sala de aula invertida para promover o aprendizado prévio e autônomo, preparando os estudantes para as atividades seguintes. Na segunda aula, a aprendizagem baseada em jogos é implementada para auxiliar os alunos a experimentarem cenários históricos de forma lúdica, desenvolvendo o trabalho em equipe e o pensamento crítico. Por fim, a terceira aula, com foco em atividades mãos na massa, permite aos alunos aplicar conhecimentos em criações artísticas, consolidando suas descobertas através de uma experiência tátil e expressiva.

  • Sala de aula invertida para a introdução de conteúdos.
  • Aprendizagem baseada em jogos para simulação de desafios históricos.
  • Atividades práticas e artísticas para consolidação do conhecimento.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma proposto para esta atividade está distribuído em três aulas de 60 minutos cada, contemplando diferentes metodologias ativas. Na primeira aula, os alunos assistem a um vídeo e realizam pesquisas sobre a Idade da Pedra, utilizando o tempo em casa para essa preparação. Na segunda aula, o foco será em um jogo de tabuleiro que simula desafios do cotidiano pré-histórico, permitindo uma experiência de aprendizado colaborativo. Finalmente, na terceira aula, os alunos irão desenvolver suas próprias pinturas rupestres, utilizando materiais simples, o que permitirá uma reflexão criativa sobre a arte e sua função nas sociedades antigas. Este cronograma visa não só à aquisição de conhecimento, mas também ao desenvolvimento de habilidades sociais e pessoais.

  • Aula 1: Pesquisa e vídeo sobre a Idade da Pedra (sala de aula invertida).
  • Momento 1: Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula recapitulando o objetivo da atividade de sala de aula invertida. Explique que os alunos terão espaço para compartilhar o que aprenderam assistindo aos vídeos e realizando pesquisas sobre a Idade da Pedra. É importante que o professor faça perguntas guias, como: 'Quais foram os aspectos mais interessantes que vocês descobriram?' ou 'Como os vídeos ajudaram vocês a entender o período?'. Avalie a participação dos alunos por meio do engajamento nas discussões iniciais.

    Momento 2: Discussão em Grupo (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos para que discutam o conteúdo assistido. Forneça fichas-guia com perguntas sobre o Paleolítico e o Neolítico para orientar a discussão. Por exemplo: 'Quais eram as ferramentas usadas pelos homens dessa época?' ou 'Como eram as manifestações culturais?'. Circule entre os grupos para auxiliar e verificar se estão focados. Observe se os alunos articulam bem as informações e anotam pontos importantes das discussões.

    Momento 3: Compartilhamento e Reflexão (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna a turma novamente e permita que cada grupo compartilhe suas descobertas mais relevantes com a classe. Encoraje perguntas e explique que esse compartilhamento é uma chance de aprender com os colegas. É importante que você, como professor, valide as contribuições dos alunos e complemente com informações adicionais, caso necessário. Avalie a capacidade dos alunos de articular suas ideias e a clareza das explicações.

    Momento 4: Síntese e Feedback (Estimativa: 15 minutos)
    Finalize a aula com uma síntese dos principais pontos discutidos, ressaltando a importância dos aspectos culturais e tecnológicos da Idade da Pedra. Peça que os alunos façam um breve registro individual sobre algo novo que aprenderam e como isso pode se relacionar com o mundo moderno. Dê feedbacks construtivos, reforçando a importância de investigar e refletir de forma crítica sobre a história.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com diferentes estilos de aprendizagem, ofereça recursos visuais complementares como infográficos ou mapas sobre a Idade da Pedra. Permita que alunos que tenham maior dificuldade em se expressar verbalmente possam preparar respostas por escrito antes de compartilhar oralmente. Incentive o uso de dispositivos tecnológicos para gravação de suas ideias, caso sintam-se mais confortáveis dessa forma. E lembre-se, a inclusão de todos os alunos é importante, portanto, valorize diferentes formas de contribuição e demonstre empatia ao lidar com as diversas particularidades na aprendizagem.

  • Aula 2: Jogo de tabuleiro sobre desafios pré-históricos (aprendizagem baseada em jogos).
  • Momento 1: Introdução ao Jogo de Tabuleiro (Estimativa: 10 minutos)
    Explique as regras básicas do jogo de tabuleiro aos alunos. Enfatize o objetivo do jogo, que é resolver desafios enfrentados pelos homens da pré-história, como encontrar abrigo, comida e proteção. Divida a turma em pequenos grupos e distribua os tabuleiros e materiais necessários para o jogo. É importante que você circule pela sala para esclarecer dúvidas sobre as regras e como o jogo será conduzido. Avalie o entendimento dos alunos sobre a mecânica do jogo e se eles conseguem discutir estratégias em equipe.

    Momento 2: Desenvolvimento do Jogo (Estimativa: 35 minutos)
    Permita que os grupos iniciem o jogo, incentivando o trabalho colaborativo e a resolução de problemas. Durante o jogo, estimule os alunos a refletirem sobre as decisões tomadas e como elas se relacionam com a vida pré-histórica. Observe se os alunos conseguem dialogar sobre suas estratégias e se adaptam seus planos conforme o desenrolar do jogo. Avalie a interação entre os alunos, o respeito às regras e a capacidade de solucionar os desafios apresentados.

    Momento 3: Reflexão e Compartilhamento (Estimativa: 15 minutos)
    Finalize a sessão reunindo todos os grupos para uma discussão sobre a experiência do jogo. Pergunte aos alunos quais foram as soluções mais eficazes e o que aprenderam sobre a vida na pré-história através do jogo. Incentive-os a compartilhar como sentiram-se com o trabalho em equipe e a resolução de problemas. É importante que você destaque as contribuições de cada grupo e complemente os pontos abordados com informações adicionais sobre o período estudado. Avalie a capacidade dos alunos de refletirem sobre sua própria aprendizagem e de conectarem o jogo à realidade histórica.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos participem de maneira efetiva, procure tornar as explicações acessíveis utilizando linguagem clara e objetiva. Ofereça fichas ou resumos visuais das regras para aqueles que tenham dificuldades em compreensão auditiva ou de leitura. Incentive que os alunos que apresentem maior fluência em interpretação auxiliem seus colegas, promovendo um ambiente de apoio mútuo. Considere adaptações no tabuleiro ou nas peças para alunos com dificuldade motora, como utilizar peças maiores e mais fáceis de manusear. Lembre-se sempre de valorizar o esforço de todos os alunos, reforçando a importância da colaboração e da empatia durante as atividades.

  • Aula 3: Criação de pinturas rupestres com materiais simples (atividade mão-na-massa).
  • Momento 1: Introdução à Arte Rupestre (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando brevemente a importância das pinturas rupestres na pré-história como forma de comunicação e expressão cultural. Utilize imagens projetadas de exemplos famosos para contextualizar. Explique que os alunos recriarão suas próprias pinturas utilizando materiais simples, imitando os métodos antigos. Verifique se os alunos estão familiarizados com os tipos de figuras e símbolos frequentemente encontrados nessas artes.

    Momento 2: Planejamento das Pinturas (Estimativa: 10 minutos)
    Permita que os alunos planejem as suas produções artísticas. Distribua folhas de rascunho e lápis para que eles esbocem suas ideias, refletindo sobre temas como caça, natureza ou vida cotidiana da época. Circule pela sala para orientar, fazendo perguntas como 'O que esta imagem está tentando comunicar?' ou 'Como você pode usar formas e cores para representar sua ideia?'. Avalie sua capacidade de planejamento e a relevância dos temas escolhidos.

    Momento 3: Execução da Pintura Rupestre (Estimativa: 30 minutos)
    Distribua os materiais para a atividade prática: papéis grandes, carvão, e tintas naturais. Organize a sala para que os alunos tenham espaço suficiente para trabalhar. Incentive que utilizem as mãos ou pequenos pincéis, imitando técnicas pré-históricas. Observe e apoie o processo criativo dos alunos, fazendo intervenções se necessário para motivar ou redirecionar suas atividades. Avalie o engajamento no processo criativo e a habilidade em utilizar os materiais disponíveis.

    Momento 4: Exposição e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Organize uma pequena exposição com as pinturas dos alunos, permitindo que circulem e apreciem o trabalho dos colegas. Incentive-os a dar feedback construtivo uns aos outros, destacando aspectos positivos e sugerindo melhorias. Você, como professor, deve dar suas próprias observações gerais, ressaltando a diversidade de interpretações e a criatividade demonstrada. Avalie a interação entre os alunos e a capacidade de darem e receberem feedback.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos participem efetivamente, ofereça adaptações como pincéis de diferentes tamanhos ou ferramentas de desenho adequadas para alunos com dificuldades motoras. Utilize materiais visuais complementares e exemplos práticos para enriquecer a compreensão de alunos que porventura tenham dificuldades de abstração. Promova um ambiente de apoio onde os alunos sejam incentivados a ajudar uns aos outros, especialmente aqueles que possam precisar de mais tempo ou apoio para completar suas atividades. Valorize diferentes formas de expressão artística e incentive todos os alunos a expressarem suas ideias e criatividade, enfatizando que a diversidade de estilos é bem-vinda e enriquecedora.

Avaliação

Para avaliar esta atividade, diferentes métodos serão utilizados, garantindo uma avaliação diversificada e adaptada às competências visadas. Primeiramente, uma avaliação formativa contínua acontecerá durante todas as atividades, com observação do engajamento e participação dos alunos. O objetivo é verificar a compreensão dos conceitos explorados e a habilidade de trabalhar colaborativamente. Critérios como a criatividade e originalidade nas pinturas rupestres e a capacidade de participação em discussões em grupo serão considerados. Como exemplo prático, durante o jogo de tabuleiro, o professor pode avaliar a tomada de decisões dos alunos em cenários simulados relacionados à pré-história. Uma avaliação final do projeto das pinturas rupestres e um pequeno relato escrito por cada aluno sobre a experiência proporcionará um feedback construtivo, incentivando a reflexão pessoal e garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de expressar seus aprendizados de forma individual. Todas as avaliações deverão ser flexíveis para acolher a diversidade dos alunos, oferecendo feedbacks formativos contínuos e adaptados.

  • Observação contínua da participação e engajamento nas atividades.
  • Análise da criatividade e originalidade nas pinturas rupestres.
  • Participação no jogo de tabuleiro e relatos sobre a experiência.
  • Feedbacks formativos e construtivos adaptados à diversidade dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos e materiais para esta atividade foram cuidadosamente selecionados para apoiar cada etapa do ensino de maneira eficaz e acessível. Antes das aulas presenciais, os alunos terão acesso a um vídeo didático sobre a Idade da Pedra, que deve estar disponível em plataformas de fácil acesso, como YouTube ou Google Classroom, promovendo um conhecimento prévio acessível. Durante as aulas presenciais, para a atividade de jogos, um tabuleiro criado pelo professor ou obtido digitalmente será utilizado para simular desafios pré-históricos. Na aula final, materiais simples, como papel, carvão e tintas naturais, serão fornecidos para a criação de pinturas rupestres. Esses recursos não apenas auxiliam no aprendizado dos conceitos, mas também na incorporação de metodologias ativas ao longo do cronograma, enriquecendo o envolvimento dos alunos e suportando o desenvolvimento de suas competências de forma prática.

  • Vídeo didático sobre a Idade da Pedra.
  • Tabuleiro de jogo sobre a pré-história, digital ou físico.
  • Papéis, carvão e tintas naturais para pinturas rupestres.
  • Acesso à plataforma online para materiais de apoio.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos o esforço contínuo e a dedicação dos professores em criar um ambiente de aprendizado inclusivo e acessível, reconhecendo que isso pode exigir adaptações importantes. Mesmo com a ausência de condições específicas na turma, recomenda-se uma abordagem pedagógica que inclua diretrizes claras para a adaptação das atividades, promovendo situações de ensino que respeitem a diversidade cultural e social dos alunos. As atividades propostas permitem flexibilidade para que os alunos escolham sua própria maneira de executar tarefas, incentivando o protagonismo estudantil e garantindo que todos se sintam representados e respeitados. O uso de recursos visuais, auditivos e táteis nas aulas pode atender diferentes estilos de aprendizagem, promovendo a equidade no acesso às informações. É importante que o professor incentive a participação de todos os estudantes, promovendo debates que valorizem todas as culturas e experiências, além de incluir momentos reflexivos sobre a importância da diversidade cultural e história coletiva. Por fim, recomenda-se a abertura de canais de comunicação com as famílias para que qualquer necessidade específica seja prontamente atendida e ajustada no processo contínuo de ensino-aprendizagem.

  • Utilizar diferentes recursos (visuais, auditivos, táteis) para atender diversos estilos de aprendizagem.
  • Estabelecer uma comunicação clara e inclusiva para promover representatividade.
  • Potencializar debates e reflexões sobre diversidade cultural e história coletiva.
  • Manter diálogo com as famílias para ajustes e acolhimento de necessidades específicas.

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