O conteúdo programático se concentra em práticas de convivência social, respeito às diferenças e combate ao preconceito, através do uso da dramatização como ferramenta didática. Serão abordadas situações cotidianas nas quais o respeito e a empatia são fundamentais, utilizando-se a representação teatral para facilitar a compreensão e reflexão dos alunos sobre tais temas. A atividade proporcionará aos estudantes uma visão aprofundada acerca do impacto de atitudes respeitosas no ambiente escolar e social, consubstanciando a teoria em práticas do dia a dia. Essa abordagem visa não apenas fortalecer a compreensão dos alunos acerca dos conteúdos abordados de forma teórica, mas também equipá-los com ferramentas para atuar de forma proativa e positiva em suas comunidades.

A metodologia adotada na atividade faz uso do teatro como meio de expressão e aprendizado, propiciando um espaço seguro para que os alunos explorem conceitos de respeito e empatia. A escolha por dramatizações curtas permite que os alunos se engajem criativamente, ao mesmo tempo que praticam competências sociais essenciais. A atividade se divide em duas partes: na primeira, os alunos, divididos em grupos, desenvolverão esquetes baseados em situações cotidianas; na segunda, será conduzido um debate para reflexão sobre os aprendizados. Essa abordagem permite que as competências cognitivas e emocionais sejam trabalhadas de forma integrada e prática, incentivando o protagonismo estudantil e o trabalho colaborativo, essenciais para o desenvolvimento integral dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental.

O cronograma da atividade foi estruturado para acontecer em uma aula de 60 minutos, dividida em dois momentos principais. Inicialmente, os primeiros 30 minutos são dedicados à preparação e desenvolvimento dos esquetes pelos grupos de alunos, proporcionando tempo suficiente para discussão, ensaio e ajustes. Nos 20 minutos seguintes, acontece a apresentação das dramatizações, permitindo que todos os alunos participem ativamente das encenações. Finalmente, os últimos 10 minutos são destinados ao debate em grupo, onde os alunos terão a oportunidade de discutir suas experiências, refletir sobre as lições aprendidas e como aplicá-las em suas interações cotidianas. Este formato facilita uma abordagem prática, reflexiva e colaborativa, essencial para a fixação e internalização dos conteúdos e competências abordadas.

Os recursos necessários para a implementação efetiva desta atividade são simples e acessíveis, assegurando que os objetivos sejam atingidos sem restrições materiais. Serão necessários, basicamente, materiais de papelaria básicos para que os alunos possam desenhar e anotar ideias dos esquetes, além de alguns adereços que podem ser trazidos de casa para enriquecer as dramatizações. Materiais como fantasias, adereços, ou objetos cotidianos comuns podem ser utilizados para dar vida às representações criadas pelos alunos, estimulando a criatividade e o engajamento, sem custos significativos. Essa escolha de recursos permite que a atividade seja reproduzida em diferentes contextos escolares, promovendo equidade e acessibilidade no processo de ensino-aprendizagem, mesmo com limitações diversas.

Reconhecemos o compromisso dos professores com a inclusão e a acessibilidade, e entendemos as múltiplas responsabilidades que eles enfrentam. Assim, apresentamos estratégias práticas e eficazes que não sobrecarregarão suas agendas ou orçamentos, mas que garantirão que essa atividade seja inclusiva para todos os alunos. Estruturar as interações em pares ou pequenos grupos de trabalho ajuda a promover o envolvimento de todos os alunos e facilita o apoio mútuo durante a atividade teatral, incentivando a diversidade de contribuições. Caso algum aluno apresente dificuldade em expressar verbalmente suas ideias, o uso de desenhos ou recortes pode ser incentivado, possibilitando a participação ativa por meio de recursos visuais alternativos. Além disso, encorajamos a flexibilização de horários e métodos de participação para acomodar diferentes estilos de aprendizagem. Observando sinais de dificuldades, recomenda-se intervenções leves, como conversas individuais de suporte ou parceria com alunos mais experientes para facilitar o entendimento. Esses ajustes simples garantem um ambiente de aprendizado inclusivo e respeito às necessidades de cada aluno.