Tech e Trabalho: Transformações no Chão Africano

Desenvolvida por: Milena… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Geografia
Temática: Economia da África

A atividade propõe que os estudantes debatam sobre os avanços tecnológicos e suas implicações nos tipos de trabalho no continente africano, destacando casos reais de inovações tecnológicas. Após os debates, em uma sala de aula invertida, os alunos realizarão uma investigação detalhada de estudos de caso sobre áreas urbanas e rurais da África. Este exame visa analisar as transformações econômicas e sociais derivadas do desenvolvimento tecnológico, assim como o impacto dessas mudanças na economia local e global. A atividade busca promover uma compreensão crítica sobre como a tecnologia pode reconfigurar o mercado de trabalho, potencialmente redefinindo padrões culturais e sociais em sua esteira.

Objetivos de Aprendizagem

Esse plano de aula busca desenvolver nos alunos a habilidade de analisar criticamente as transformações econômicas e sociais na África, catalisadas pelos avanços tecnológicos. Os objetivos de aprendizagem são conduzidos pela exploração de entrevistas, debates e avaliações investigativas, que estimulam o pensamento crítico sobre a interconexão entre a tecnologia e as estruturas econômicas e sociais. Outra meta é sensibilizar os alunos quanto às realidades africanas, promovendo discussões sobre inclusão, diversidade e a dinâmica intercultural apresentada pelo continente. A atividade procura não apenas fomentar habilidades analíticas, mas também habilidades de comunicação e a capacidade de articular argumentos embasados em fatos concretos.

  • Desenvolver capacidade de articular argumentos baseados em fatos concretos.
  • Para alcançar o objetivo de desenvolver a capacidade de articular argumentos baseados em fatos concretos, os estudantes serão orientados a utilizar rotineiramente evidências objetivas durante os debates e investigações. Na primeira aula, dedicada à roda de debate, os alunos serão incentivados a realizar pesquisas rápidas sobre inovações tecnológicas no continente africano. Durante esse processo, eles deverão identificar informações relevantes, como dados econômicos, exemplos de startups africanas e estatísticas de impacto social, utilizando essas informações concretas para embasar seus argumentos. Ao apresentar suas perspectivas, eles serão instruídos a citar essas evidências de maneira clara, conectando-as diretamente aos pontos que estão defendendo.

    Além disso, durante a segunda aula, que foca na metodologia da sala de aula invertida, os alunos terão a oportunidade de aprofundar sua investigação sobre estudos de caso específicos. Em grupos, eles serão incentivados a analisar transformações tecnológicas em diferentes áreas da África, como urbanas e rurais, e identificar impactos econômicos e sociais a partir de fontes confiáveis. Essa pesquisa mais detalhada fornecerá uma base sólida de fatos, que os alunos deverão organizar e apresentar de forma coerente em suas exposições orais. Ao finalizar a atividade, estarão mais aptos a construir argumentos bem fundamentados, demonstrando habilidade em associar fatos concretos às suas observações e conclusões.

  • Analisar transformações econômicas e sociais derivadas do avanço tecnológico.
  • Para alcançar o objetivo de aprendizagem de analisar as transformações econômicas e sociais derivadas do avanço tecnológico, a atividade será estruturada de maneira a explorar diretamente as consequências das inovações tecnológicas no continente africano. Na primeira aula, durante a roda de debate, os estudantes terão a oportunidade de discutir e explorar casos de tecnologias emergentes e as formas como têm remodelado diversos setores econômicos. Serão incentivados a observar como determinadas inovações, como a agricultura de precisão em áreas rurais ou a fintech em ambientes urbanos, têm potencial para transformar práticas econômicas tradicionais e impactar a vida social das comunidades locais.

    No contexto do debate, os alunos serão instruídos a identificar e relacionar mudanças específicas, como o aumento da eficiência agrícola resultante da adoção de drones e sensores, ou a inclusão financeira promovida por serviços de pagamento móvel. Esses exemplos práticos não apenas servirão para embasar suas discussões como também destacarão, de maneira tangível, as alterações nas dinâmicas econômicas e sociais. Para um entendimento completo, as análises devem considerar não apenas os benefícios, mas também os desafios e nuances, tais como a necessidade de infraestrutura digital adequada e a capacitação das populações para o uso dessas tecnologias.

    Na segunda aula, através da metodologia da sala de aula invertida, os alunos serão orientados a conduzir uma investigação mais profunda sobre estudos de caso específicos, levando em consideração as transformações observadas tanto em regiões urbanas quanto rurais. Em grupos, eles se debruçarão sobre como a introdução de tecnologias transformou não só a economia local—em termos de geração de empregos ou substituição de mão de obra—, mas também teve repercussões sociais, como mudanças na estrutura familiar devido à migração ou educação tecnocêntrica para novos empregos. Ao preparar suas apresentações, cada grupo deverá coletar e organizar informações que demonstram essas transformações de maneira clara e estruturada, o que permitirá uma visão crítica e abrangente do impacto do avanço tecnológico no continente.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF08GE06: Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.
  • EF08GE13: Analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos espaços urbanos e rurais da América e da África.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abrange os impactos do avanço tecnológico sobre a economia africana, sendo dividido entre a análise de diversos setores econômicos e sociais. A atividade envolve a discussão de exemplos reais de inovações tecnológicas em áreas urbanas e rurais do continente, permitindo aos alunos desenvolver uma visão crítica de como essas inovações têm potencial para alterar a macroestrutura de mercados e empregos. Alinhado ao contexto atual, o conteúdo é planejado para ser interdisciplinar, conectando-se com áreas como história, ciências sociais e economia, oferecendo uma visão compreensiva e profunda do tema, incentivando o pensamento crítico acerca das realidades africanas e suas multifacetadas implicações globais.

  • Impacto tecnológico nos setores econômicos africanos.
  • Para detalhar o conteúdo programático do item Impacto tecnológico nos setores econômicos africanos\

  • Exemplos de inovação tecnológica e suas implicações sociais.

Metodologia

As metodologias adotadas nessa atividade incluem rodas de debate e a metodologia de sala de aula invertida. Durante a roda de debates, os alunos terão a oportunidade de exercitar a argumentação e a escuta ativa, habilidades essenciais para a construção do pensamento crítico. A sala de aula invertida proporciona aos estudantes uma oportunidade de explorar de maneira independente os estudos de caso antes de discutir suas descobertas e insights em grupos. Essa abordagem estimula a autonomia e o protagonismo dos estudantes, fortalecendo a autoeficácia e a capacidade de pesquisa independente. A integração dessas metodologias visa não só o engajamento ativo dos alunos, mas também seu envolvimento pessoal e coletivo com o tema.

  • Roda de Debate
  • Sala de Aula Invertida

Aulas e Sequências Didáticas

O plano de aula está dividido em duas sessões de 120 minutos cada, permitindo a abordagem aprofundada dos temas propostos. Na primeira aula, será realizada uma roda de debate onde os alunos discutirão as influências tecnológicas em diferentes setores africanos. Esta sessão focará na troca de ideias, desenvolvimento do pensamento crítico e construção de argumentos informados. Na segunda aula, aplicar-se-á a metodologia da sala de aula invertida, onde os alunos investigarão casos práticos sobre as transformações causadas pelo avanço tecnológico. Esta aula terá como foco a análise prática e investigativa, estimulando o protagonismo e a autonomia no aprendizado de cada aluno, direcionando seu próprio processo de construção do conhecimento.

  • Aula 1: Discussão e análise das influências tecnológicas em diferentes setores africanos por meio de roda de debate.
  • Momento 1: Introdução e Contextualização sobre Tecnologia e Trabalho na África (Estimativa: 20 minutos)
    Inicie a aula apresentando o tema do debate, enfatizando a relevância de discutir o impacto da tecnologia nos setores econômicos da África. Utilize mapas interativos para mostrar as diferentes regiões africanas e suas características econômicas. Permita que os alunos compartilhem conhecimentos prévios e expectativas para a discussão. Encoraje uma participação ativa.

    Momento 2: Formação dos Grupos de Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Divida a turma em pequenos grupos, assegurando uma composição heterogênea e equilibrada. Instrua que cada grupo escolhe um facilitador e um relator. Explique as regras do debate e o tempo estabelecido para cada um falar. Incentive aos alunos a serem claros e coerentes em seus argumentos.

    Momento 3: Pesquisa Rápida e Preparação para o Debate (Estimativa: 20 minutos)
    Peça aos alunos que usem laptops ou tablets para realizar pesquisas online sobre inovações tecnológicas específicas no continente africano e suas implicações econômicas e sociais. Oriente a selecionar informações relevantes e a anotar dados para embasar seus argumentos durante o debate. Auxilie aqueles que encontrarem dificuldades.

    Momento 4: Realização da Roda de Debate (Estimativa: 40 minutos)
    Coordene a sessão de debates em que cada grupo apresenta suas descobertas e interpretações. Provoque reflexões e perguntas para aprofundar a discussão, mantendo o foco nos impactos e nas mudanças sociais e econômicas. Observe se todos estão participando de maneira equitativa e oferecer ajuda aos alunos que necessitarem.

    Momento 5: Conclusão e Avaliação (Estimativa: 30 minutos)
    Finalize com um resumo dos principais pontos discutidos. Peça a cada grupo para preparar e entregar um pequeno relatório ou resumo das suas conclusões. Avalie a clareza dos argumentos e a efetividade da participação. Destaque contribuições positivas e áreas de melhoria para futuros debates.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para os alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), permita que escolham o papel que se sentem mais confortáveis (facilitador ou relator) durante o debate. Mantenha um ambiente calmo e evite mudanças bruscas na estrutura da aula. Ofereça apoio adicional através de colegas, incentivando o trabalho em dupla, se necessário. Esteja disponível para suporte emocional e diretrizes durante todo o processo, assegurando que se sintam incluídos e plenamente participativos. Motive a turma a valorizar as diferentes perspectivas e aprendizados que cada colega pode oferecer à discussão.

  • Aula 2: Investigação prática dos casos de transformações tecnológicas aplicando-se a metodologia de sala de aula invertida.
  • Momento 1: Revisão e Apresentação dos Estudos de Caso (Estimativa: 20 minutos)
    Comece a aula relembrando os principais pontos do último debate realizado. Apresente o conceito de sala de aula invertida e explique como os alunos irão investigar detalhadamente os estudos de caso previamente escolhidos. Distribua um resumo dos casos a serem analisados, destacando os principais aspectos a serem investigados. Oriente os alunos a formarem duplas ou pequenos grupos para incentivar o trabalho colaborativo. Permita que levantem dúvidas e providencie esclarecimentos.

    Momento 2: Pesquisa e Análise Individual (Estimativa: 30 minutos)
    Instrua os alunos a utilizarem laptops ou tablets para realizar uma pesquisa mais aprofundada sobre as transformações tecnológicas nos seus respectivos estudos de caso (áreas urbanas e rurais da África). Oriente a focarem em como estas inovações afetam a economia local e global. Circule pela sala, oferecendo assistência onde necessário e garantindo que todos estejam engajados na atividade. Avalie o progresso de cada dupla ou grupo, observando a autonomia e a escolha dos recursos utilizados.

    Momento 3: Discussão em Grupo e Planejamento de Apresentação (Estimativa: 30 minutos)
    Oriente os alunos a discutirem suas descobertas dentro dos grupos, trocando informações relevantes sobre seus casos analisados. Incentive-os a planejarem uma breve apresentação que resuma as descobertas principais, enfatizando as transformações econômicas e sociais identificadas. Observe se todos os membros estão participando ativamente. Proponha intervenções como sugestões de como organizar as informações ou sobre como tornar as apresentações mais claras e objetivas.

    Momento 4: Apresentação e Feedback (Estimativa: 30 minutos)
    Solicite que cada grupo apresente suas descobertas para a turma. Após cada apresentação, ofereça feedback construtivo, enfatizando os pontos fortes e sugerindo melhorias. Encoraje a turma a fazer perguntas ou comentários sobre as apresentações, promovendo uma troca rica de ideias. Utilize essa oportunidade para reforçar os conceitos-chave discutidos.

    Momento 5: Reflexão e Avaliação (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a aula pedindo aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam e como a investigação e o trabalho em grupo contribuíram para o desenvolvimento de suas habilidades analíticas e argumentativas. Permita que compartilhem suas percepções e elaborem uma autoavaliação breve sobre sua participação e desempenho. Isso pode incluir escrita em um diário de reflexões que você proporciona.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para incluir os alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), assegure-se de esclarecer as etapas da atividade antecipadamente, evitando surpresas. Proporcione a opção de escolher seus grupos de trabalho no momento 1, dando-lhes controle sobre seu ambiente social. Permaneça atento a sinais de sobrecarga sensorial durante a aula, oferecendo pausas rápidas para ajudar na regulação emocional. Durante as apresentações, permita que participem de acordo com suas zonas de conforto – seja como apresentadores ou assistentes, segundo suas preferências. Incentive a turma a respeitar o tempo dos colegas e a diversidade de contribuições individuais.

Avaliação

Para a avaliação, serão empregadas metodologias adaptadas às características da turma e aos objetivos de aprendizagem. Inicialmente, utilizar-se-á uma avaliação formativa durante o debate, observando-se critérios como a clareza dos argumentos, respeito aos colegas e participação efetiva. Para alunos com condições específicas, haverá adaptação dos critérios do debate, oferecendo papéis pré-definidos para facilitar a expressão. Uma avaliação de produto será aplicada na segunda aula, através de um relatório dos estudos de caso apresentados por grupos, analisando-se a capacidade de relacionar conceitos teóricos com exemplos práticos. O feedback será oferecido de forma contínua, visando o aperfeiçoamento do processo de aprendizagem e assegurando que os objetivos preestabelecidos estejam sendo alcançados.

  • Objetivo: Avaliar clareza de argumentos e participação em debates.
  • Critérios de Avaliação: Clareza, coerência, participação efetiva.
  • Exemplo Prático: Alunos discutem em grupos e apresentam relatórios dos estudos de caso.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para essa atividade englobarão ferramentas digitais e materiais físicos que apoiem o desenvolvimento das aulas. Mapas interativos da África e estudos de caso de iniciativas de tecnologia serão fundamentais para ilustrar as discussões sobre transformações econômicas e sociais. Tablets ou laptops poderão ser utilizados para pesquisas online e para acessar plataformas de aprendizado digital. Também serão providenciados artigos e textos sobre economia africana contemporânea, servindo de base para os debates e análise de casos. A seleção desses recursos visa enriquecer o contexto de aprendizado, garantindo a atualização e a aplicabilidade prática do conteúdo ensinado.

  • Mapas interativos da África.
  • Laptops ou tablets para pesquisas online.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecendo o imenso empenho do educador ao lidar com turmas diversas, é vital assegurar que as necessidades de todos os alunos sejam consideradas. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), simples ajustes na comunicação, como o uso de linguagem clara e pausas durante debates, ajudam a facilitar sua participação. Tecnologia assistiva, como aplicativos de leitura de texto, pode ser utilizada para auxiliar na compreensão e navegação de materiais mais complexos. É crucial criar um ambiente acolhedor e estruturado, com sinalização clara das atividades e abertura para expressar qualquer desconforto durante o processo de aprendizagem. O monitoramento regular do envolvimento dos alunos garantirá que intervenções eficazes possam ser implementadas conforme necessário.

  • Adaptação da comunicação para alunos com TEA (Nível 1).
  • Uso de tecnologia assistiva para navegação complexa de materiais.

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