Jogo da Trilha das Paisagens

Desenvolvida por: Débora… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Geografia

Temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida

O Jogo da Trilha das Paisagens é uma atividade interativa projetada para ensinar aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental sobre os diferentes tipos de paisagens e os processos naturais e históricos que causam mudanças nelas. Através de um jogo de tabuleiro temático, os alunos avançam por diversas paisagens, como florestas, desertos e áreas urbanas. A cada movimento no tabuleiro, uma carta é retirada, descrevendo um processo como a erosão, urbanização ou desmatamento, e os alunos são incentivados a explicar como esses processos afetam cada tipo de paisagem, comparando com suas próprias vivências e outros lugares conhecidos. A atividade visa despertar o interesse dos alunos pela geografia, promover a compreensão das relações entre o ser humano e o meio ambiente e incentivar a reflexão crítica sobre a conservação e as mudanças no espaço geográfico.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são fomentar a compreensão das dinâmicas que moldam as paisagens, tanto naturais quanto antrópicas, e como essas mudanças impactam o ambiente e a qualidade de vida. Os alunos irão desenvolver habilidades para identificar diferentes paisagens e os processos associados, além de comparar esses processos com suas vivências e outros contextos geográficos. Através do jogo, busca-se promover o pensamento crítico, a análise comparativa e a expressão clara de ideias e opiniões.

Fomentar a compreensão dos processos naturais e históricos que moldam as paisagens.
Desenvolver habilidades de identificação e comparação de paisagens.
Promover o pensamento crítico e a expressão clara de ideias.

Habilidades Específicas BNCC

EF03GE04: Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade se concentra em proporcionar uma compreensão detalhada das diversas paisagens existentes e como as ações humanas e processos naturais podem influenciá-las. Ao abordar questões como urbanização, desmatamento e fenômenos naturais, os alunos são levados a interpretar como essas forças moldam o ambiente ao seu redor. Além disso, o programa explora o impacto dessas mudanças na qualidade de vida e nas dinâmicas socioeconômicas locais, preparando os alunos para participar de debates mais amplos sobre sustentabilidade e preservação ambiental.

Identificação e análise de diferentes tipos de paisagens.
Compreensão de processos naturais e históricos que provocam mudanças nas paisagens.
Exploração das relações entre paisagens, qualidade de vida e dinâmica socioeconômica.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade é centrada na Aprendizagem Baseada em Jogos, que incentiva o engajamento ativo dos alunos através de uma experiência lúdica e imersiva. Essa abordagem favorece a motivação e participação de todos os alunos, promovendo a colaboração e a interação social. Através do uso de um tabuleiro temático, os alunos são desafiados a aplicar conhecimentos teóricos de forma prática, desenvolvendo suas competências cognitivas e sociais. Esta metodologia fomenta um ambiente de aprendizagem dinâmico, que apoia o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico.

Aprendizagem Baseada em Jogos.
Engajamento ativo dos alunos através de experiências lúdicas.
Desenvolvimento de competências cognitivas e sociais.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está planejado para ser executado em uma aula única de 60 minutos. Durante essa sessão, os alunos serão introduzidos ao conceito do jogo, suas regras e objetivos, e terão a oportunidade de engajar-se na atividade prática no tabuleiro. Esta estrutura permite que os alunos se familiarizem com o conteúdo de forma interativa e participativa, maximizando o tempo para aprendizado prático e discussão. A implementação do jogo em uma única aula também garante foco e manutenção do interesse ao longo de toda a atividade.

Aula 1: Introdução ao Jogo da Trilha das Paisagens e execução da atividade prática no tabuleiro.

Momento 1: Apresentação do Jogo da Trilha das Paisagens (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula apresentando o Jogo da Trilha das Paisagens aos alunos. Explique como o jogo funciona, destacando os diferentes tipos de paisagens que eles irão encontrar, como florestas, desertos e áreas urbanas. Utilize recursos digitais, como imagens projetadas, para auxiliar na ilustração das paisagens que serão trabalhadas no jogo. É importante que você capte a atenção dos alunos para o tema e para o objetivo da atividade, que é entender os processos que afetam as paisagens, despertando o interesse pela geografia.

Momento 2: Explicação das Regras do Jogo (Estimativa: 10 minutos)
Explique as regras do Jogo da Trilha das Paisagens. Mostre o tabuleiro, as cartas e como cada movimento será feito. Destaque a importância da participação colaborativa e o respeito às regras. Permita que os alunos façam perguntas para clarificar qualquer dúvida. Incentive a curiosidade e certifique-se de que todos compreendam como o jogo será executado, enfatizando a necessidade de comparar os efeitos dos processos naturais e históricos sobre as paisagens.

Momento 3: Formação de Grupos e Distribuição do Material (Estimativa: 10 minutos)
Divida a classe em pequenos grupos, cuidando para que sejam heterogêneos em termos de habilidades sociais e cognitivas. Distribua o tabuleiro do jogo e as cartas para cada grupo. É importante que todos se sintam confortáveis com suas equipes e compreendam seu papel dentro do grupo. Observe se os alunos estão engajados e prontos para iniciar a atividade prática.

Momento 4: Execução do Jogo da Trilha das Paisagens (Estimativa: 20 minutos)
Oriente os alunos para que comecem a jogar, incentivando a interação e a discussão sobre as cartas que retiram, que descrevem os processos como erosão, urbanização ou desmatamento. Permita que os alunos comparem os efeitos com situações do seu cotidiano e locais que conhecem. Circule pela sala para observar o andamento e intervir se necessário, incentivando a expressão das ideias e a reflexão crítica sobre as mudanças nas paisagens.

Momento 5: Compartilhamento e Conclusões (Estimativa: 10 minutos)
Conclua a atividade convidando os alunos para compartilhar suas experiências e conclusões sobre o jogo. Pergunte o que aprenderam sobre as paisagens e os processos que as afetam. Permita que expressem suas ideias e sugestões para preservar as paisagens. Utilize essa discussão como forma de avaliação formativa, observando a capacidade de pensamento crítico e expressão dos alunos.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para os alunos com deficiência intelectual, simplifique as instruções sempre que necessário e forneça explicações adicionais durante o jogo. Para alunos com TDAH, estabeleça horários fixos para revisitar as regras e mantenha um ambiente organizado para facilitar a concentração. Para os alunos autistas, encontre maneiras de adaptar a comunicação, enfatizando clareza e previsibilidade nas etapas do jogo. Evite distrações excessivas e permita intervalos sensoriais, se necessário. Incentive a cooperação entre pares para fomentar um ambiente de apoio mútuo, onde todos tenham a oportunidade de contribuir para a atividade.

Avaliação

A avaliação da atividade pode ser realizada por meio de várias metodologias para garantir que os objetivos de aprendizagem sejam efetivamente atingidos. Uma opção é a observação direta, onde o professor observa a participação e interação dos alunos durante o jogo, destacando sua capacidade de analisar e explicar os processos que afetam as paisagens. Critérios de avaliação incluem a clareza das explicações, a capacidade de relacionar processos com experiências pessoais e a cooperação em equipe. Um exemplo prático seria o professor anotar comentários e exemplos dados pelos alunos que demonstram entendimento dos conceitos. Além disso, pode-se aplicar uma autoavaliação ao final da atividade, onde os alunos refletem sobre seu próprio aprendizado e contribuição no jogo, promovendo assim a autorregulação e a autocrítica construtiva. As avaliações devem ser adaptadas às necessidades individuais, oferecendo feedback formativo e construtivo.

Observação direta.
Autoavaliação com foco na reflexão e no feedback formativo.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos necessários para a atividade são de fácil acesso e podem ser ajustados de acordo com as necessidades e possibilidades da escola. O principal recurso é o tabuleiro do jogo, que pode ser criado com materiais simples, como papelão e tinta, ou impresso a partir de templates disponíveis online. As cartas de processos podem ser feitas manualmente ou impressas, e a divisão dos alunos em grupos ajuda a otimizar o uso dos recursos. O uso de recursos digitais, como apresentações em slides para introdução ao tema, pode enriquecer a experiência de aprendizagem, desde que respeite as diretrizes de uso ético e seguro da tecnologia.

Tabuleiro do jogo (feito manualmente ou impresso)
Cartas de processos naturais e históricos
Recursos digitais para introdução ao tema

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor está muitas vezes sobrecarregado com tarefas diárias, mas é fundamental garantir que todos os alunos tenham oportunidades equitativas de aprendizagem. Para os alunos com deficiência intelectual, é recomendável que o material do jogo seja simplificado e que as regras sejam explicadas de forma clara e repetida, utilizando recursos visuais. Alunos com TDAH podem se beneficiar de um ambiente com menos distrações e tarefas divididas em passos menores. Para alunos no espectro autista, suportes visuais e orientações claras podem auxiliar na compreensão e execução das atividades. Adaptações dos materiais e métodos de avaliação são recomendadas para atender às necessidades individuais e garantir um ambiente inclusivo que promova a interação e o respeito mútuo entre todos os alunos.

Simplificação do material e regras claras para alunos com deficiência intelectual.
Ambiente com menos distrações e atividades divididas para alunos com TDAH.
Suportes visuais e orientação clara para alunos no espectro autista.

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