Histórias ao Redor do Mundo

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Área do Conhecimento/Disciplinas: Ensino Religioso

Temática: Manifestações Religiosas

Esta atividade objetiva introduzir aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental as narrativas sagradas de diversas culturas e religiões. Por meio da leitura de contos tradicionais pelo professor e posterior dramatização ou ilustração por grupos de alunos, a atividade busca promover a compreensão e o respeito pelas histórias sagradas mundiais. É crucial para desenvolver habilidades de interpretação e representação criativa, ao mesmo tempo que incentiva a empatia e a valorização da diversidade religiosa. Neste exercício, os alunos poderão explorar as similaridades e particularidades dos contos, promovendo um ambiente de respeito e curiosidade sobre as tradições religiosas que formaram e ainda formam sociedades ao redor do mundo.

Objetivos de Aprendizagem

O propósito da atividade é enriquecer o conhecimento dos alunos sobre as diferentes manifestações religiosas globalmente. Visa também desenvolver habilidades como a capacidade de interpretar narrativas, trabalhar em grupo para dramatização ou ilustração, e promover o respeito pela diversidade cultural e religiosa. Com essa abordagem, pretende-se não somente cumprir o currículo de Manifestações Religiosas, mas também contribuir para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos das diferenças.

Compreender e respeitar as narrativas sagradas de diferentes culturas e tradições religiosas.
Desenvolver habilidades de interpretação de texto e representação artística.
Promover a empatia e a valorização da diversidade entre as religiões.

Habilidades Específicas BNCC

EF04ER07: Reconhecer e respeitar as ideias de divindades de diferentes manifestações e tradições religiosas.

Conteúdo Programático

Esta aula irá abranger tópicos como narrativas sagradas, diversidade religiosa e cultural, e ferramentas de dramatização e ilustração. Focando nas histórias e contos das diferentes religiões, será possível discutir com os alunos a importância de respeitar crenças distintas e ver o quanto as tradições culturais são variadas entre as sociedades. Desta forma, o conteúdo programático promove um entendimento profundo, contextualizando o tema de modo prático e estimulante.

Narrativas sagradas de diferentes religiões.
Diversidade cultural e religiosa.
Técnicas de dramatização e ilustração para interpretação de histórias.

Metodologia

A metodologia ativa adotada será pautada na aprendizagem colaborativa e participativa. Através da leitura de contos e trabalhos em grupo, os alunos serão estimulados a discutir e representar suas interpretações das histórias. A atividade não utiliza recursos digitais, promovendo a exploração de recursos tradicionais, como atuação e desenho, que incentivam a cooperação e a expressão coletiva de ideias.

Leitura de contos por parte do professor.
Trabalho em grupos para dramatização ou ilustração das histórias.
Discussão em sala sobre os temas apresentados.

Aulas e Sequências Didáticas

A atividade está programada para ser realizada em uma aula de 240 minutos. Este tempo permitirá abordar a leitura dos contos, a discussão em sala e a organização dos grupos para criação das dramatizações ou ilustrações. Durante este cronograma, os alunos envolverão-se em todas as etapas, desde a compreensão das histórias até as suas representações.

Aula 1: Introdução, leitura de contos, discussão em sala, organização de grupos, dramatização ou ilustração das histórias.

Momento 1: Introdução e contextualização (Estimativa: 30 minutos)
Comece a aula apresentando a importância das narrativas sagradas de diversas culturas. Explique que essas histórias são fundamentais para entender as crenças e valores que moldam as sociedades. É importante que os alunos tenham um espaço para expressar o que já sabem sobre o tema, incentivando uma participação ativa desde o início.

Momento 2: Leitura de contos (Estimativa: 40 minutos)
Leia para a turma a primeira narrativa sagrada escolhida. Durante a leitura, faça pausas para verificar a compreensão dos alunos e envolvê-los com perguntas sobre a história. Observe se os alunos estão atentos e incentive-os a comentar sobre o que mais lhes chamou a atenção.

Momento 3: Discussão em sala (Estimativa: 30 minutos)
Após a leitura, promova uma discussão sobre a história. Pergunte aos alunos sobre suas impressões e destaque as semelhanças e diferenças com outras narrativas que eles já conhecem. Permita que os alunos expressem livremente suas ideias e promova um ambiente onde eles possam explorar diferentes perspectivas.

Momento 4: Organização de grupos (Estimativa: 20 minutos)
Divida os alunos em grupos, assegurando uma distribuição equilibrada. Explique que cada grupo terá a tarefa de criar uma dramatização ou uma ilustração da narrativa lida. Dê instruções claras sobre o tempo e recursos disponíveis.

Momento 5: Planejamento e execução de dramatização ou ilustração (Estimativa: 80 minutos)
Cada grupo deverá planejar e executar sua tarefa criativa. Permita que os alunos escolham entre dramatizar ou ilustrar. Circule pela sala, oferecendo apoio e sugestões quando necessário. Avalie o engajamento e a colaboração dentro dos grupos.

Momento 6: Apresentação e feedback (Estimativa: 40 minutos)
Convide os grupos a apresentarem suas dramatizações ou ilustrações. Após cada apresentação, conduza um breve momento de feedback, incentivando comentários positivos e construtivos. Avalie o nível de compreensão e a criatividade demonstrada pelos alunos.

Avaliação

A avaliação desta atividade será contínua e formativa. Será avaliado o envolvimento dos alunos tanto nas discussões quanto nas atividades práticas, focando na compreensão das narrativas e na capacidade de expressar suas interpretações. Para os alunos com necessidades específicas, como os do espectro autista, os critérios poderão ser adaptados, considerando inclusive seu progresso na interação social e contribuição para o grupo. Exemplos de avaliação incluem autoavaliação e feedback coletivo, onde os alunos reflexionam sobre suas apresentações e as de seus colegas, proporcionando um ambiente de fortalecimento da aprendizagem colaborativa.

Avaliação do envolvimento e compreensão dos alunos.
Feedback coletivo e autoavaliação sobre as dramatizações ou ilustrações.
Adaptação dos critérios de avaliação para atender às diferentes necessidades dos alunos.

Materiais e ferramentas:

Os recursos a serem utilizados não incluirão tecnologia digital, mas sim materiais que fomentem a criatividade e a expressão artística, como papéis, lápis de cor, giz de cera e materiais de teatro. Este tipo de recurso é acessível e incentiva os alunos a exercer a criatividade sem dependência de dispositivos tecnológicos, promovendo o desenvolvimento de habilidades manuais e interpessoais.

Papéis para desenho.
Lápis de cor e giz de cera para ilustração.
Materiais para dramatização (fantasias, adereços simples).

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos a carga de trabalho dos professores e, por isso, apresentamos sugestões práticas para incluir todos os alunos de forma eficaz. Para os alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), recomenda-se um suporte especial durante atividades em grupo, como a explicação clara e repetição das instruções, bem como a utilização de sinais visuais para orientação. Ajustes na prática pedagógica podem incluir pares de apoio, onde outros alunos, cuidadosamente selecionados, auxiliem nas tarefas colaborativas, fortalecendo o espírito de solidariedade e inclusão. Essas estratégias visam criar um ambiente educativo acolhedor e sem sobrecarga financeira ou temporal para o docente.

Explicação clara e repetição das instruções.
Utilização de sinais visuais para orientar alunos com TEA.
Pares de apoio entre os alunos para atividades colaborativas.

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