O conteúdo programático da atividade abrange o reconhecimento e valorização dos diferentes espaços de convivência, além da análise de costumes e crenças que fazem parte do cotidiano escolar, familiar e comunitário dos alunos. Essa abordagem integra conhecimentos de forma interdisciplinar, envolvendo elementos de história, cultura e sociedade, essenciais para a formação integral dos estudantes. Adicionalmente, a atividade promove a reflexão crítica sobre a diversidade cultural e a importância do respeito mútuo, aspectos que contribuem significativamente para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e empáticos. As atividades práticas vinculadas ao passaporte desafiam os alunos a aplicarem de maneira criativa seus conhecimentos, ao estabelecerem conexões significativas entre o conteúdo visto em aula e suas experiências pessoais.

A metodologia aplicada baseia-se na combinação de técnicas de aprendizagem ativa e experiências práticas que incentivam os alunos a participar ativamente do processo educacional. Ao envolver atividades de criação artística, como a elaboração do passaporte, promove-se a expressão criativa, autônoma e o protagonismo estudantil. Durante a atividade, contação de histórias será utilizada como uma ferramenta fundamental para transmitir informações de maneira cativante e envolvente, facilitando a assimilação de novos conhecimentos e estimulando a curiosidade dos alunos sobre diferentes culturas. O ensino é reforçado pela criação de um ambiente colaborativo, onde os alunos trabalham em grupos pequenos, estimulando habilidades sociais como comunicação eficaz e cooperação. Este modelo pedagógico facilita a compreensão dos conteúdos abordados e incentiva a reflexão e respeito às diferentes identidades e alteridades presentes na sociedade.

A atividade será desenvolvida em uma aula de 30 minutos, estruturada para maximizar o tempo de aprendizagem através de uma combinação de atividades dirigidas e autônomas. O cronograma considera o tempo necessário para a introdução da temática, a contação de histórias e o desenvolvimento da atividade prática de criação do passaporte. Esse planejamento permite que os alunos tenham tempo suficiente para ouvir, refletir e expressar suas aprendizagens de maneira gráfica e escrita. A atividade é concebida para ser dinâmico e interativo, engajando os alunos de maneira espontânea e animada, enquanto exploram o conteúdo programático em profundidade. Essa estrutura de aula garante que os alunos possam explorar a temática de identidades e alteridades de forma prática, refletindo sobre suas próprias experiências e expressando seu entendimento pessoal sobre os diversos contextos culturais discutidos.

Para a execução da atividade, são necessários materiais que facilitem a criatividade e a expressão pessoal dos alunos, como folhas de papel, lápis de cor, canetinhas, colas e materiais de colagem como revistas e adesivos. Além disso, é importante o uso de livros e histórias que cubram diversos aspectos culturais e sociais, permitindo uma introdução rica e engajante aos temas abordados. O uso de recursos digitais pode também ser considerado, como quadros interativos, para auxiliar na contação de histórias e na seleção de imagens ilustrativas de diversas culturas. Esses materiais não só enriquecem a atividade, mas também oferecem múltiplas maneiras de os alunos se engajarem no processo de aprendizagem, respeitando diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.

Sabemos da sobrecarga de trabalho dos professores, mas não podemos deixar de lado a importância da inclusão e acessibilidade para todos os alunos. Nesta atividade, é possível adotar estratégias práticas para garantir o engajamento de todos. Por exemplo, o uso de livros com imagens e poucas palavras permite que todos acompanhem a história, independentemente do nível de leitura. As atividades práticas de criação do passaporte podem ser ajustadas para se adequarem a diferentes habilidades motoras dos alunos, oferecendo alternativas como adesivos ou recortes prontos. Além disso, criar um ambiente de discussão respeitoso, onde as crianças possam expressar suas ideias sem medo de julgamento, é essencial. O professor pode também desenvolver sinais para facilitar a comunicação não-verbal, promovendo a inclusão daqueles que se sentem mais confortáveis dessa forma. Dessa maneira, a aula não só promove a aprendizagem dos conteúdos propostos, mas também reforça o respeito às diversas habilidades e formas de comunicação dos alunos.