O conteúdo programático desta atividade de Ensino Religioso está focado na exploração do respeito às diferenças individuais e na valorização das características pessoais, fundamentais para a construção de um ambiente escolar acolhedor e inclusivo. Por meio da análise de si mesmos com o uso do espelho, os alunos são introduzidos ao conceito de autoconhecimento. Durante a roda de conversa, o respeito ao espaço do outro e a responsabilidade comunitária são enfatizados, aspectos essenciais para a convivência em grupo. A atividade de autorretrato é projetada para estimular a criatividade e a autoexpressão, funções cruciais no processo de construção da identidade e do respeito mútuo.

A metodologia utilizada nesta atividade é baseada em práticas interativas que permitem a autoexploração e o compartilhamento de experiências. O uso do espelho é uma ferramenta simples, mas poderosa para promover o autoconhecimento. A roda de conversa é uma estratégia ativa que incentiva a participação de todos os alunos, promovendo um ambiente de respeito e troca de ideias. O autorretrato finaliza a atividade integrando as aprendizagens em um projeto artístico, permitindo que os alunos expressem visualmente suas percepções de si mesmos. Estas metodologias são fundamentadas na ideia de aprendizagem ativa, onde os alunos são protagonistas do seu próprio processo de aprendizado.

A atividade foi organizada para ser realizada em uma única aula de 60 minutos, garantindo que todas as etapas sejam contempladas sem pressa e permitindo tempo suficiente para cada fase do aprendizado. O tempo alocado para cada parte é planejado para manter o envolvimento contínuo dos alunos, evitando distracões e maximizando a eficácia da aprendizagem. A aula começa com uma breve introdução e passa a maior parte do tempo na exploração individual e coletiva antes de concluir com a atividade de autorretrato, integrando todas as habilidades trabalhadas.

Os materiais e recursos para esta atividade foram cuidadosamente selecionados para apoiar e enriquecer o processo educativo de forma acessível e eficaz. Espelhos pequenos, que são instrumentos básicos e significativos, serão utilizados para iniciar o processo de autopercepção. Papel e lápis de cor são ferramentas essenciais para a atividade de autorretratos, promovendo a criatividade e permitindo que os alunos explorem o uso de cores e formas para representarem a si mesmos. Além disso, o uso do espaço da sala de aula de forma dinâmica, rearranjando carteiras para a roda de conversa, incentivará a interatividade e a partilha de experiências.

Compreendendo a complexidade do papel do docente e as limitações de tempo e recursos, é essencial propor estratégias práticas e simples para assegurar a inclusão e a acessibilidade na atividade. Nesta turma sem condições especiais identificadas, podem ser utilizadas abordagens universais como propiciar ambientes de aprendizagem acolhedores, nos quais cada aluno é valorizado por suas contribuições únicas. Promover uma comunicação clara e acessível a todos, ajustando a linguagem conforme necessário, é fundamental. É também importante assegurar que todos os materiais estejam disponíveis para cada aluno e fomentar um ambiente respeitoso onde cada um tem seu tempo de fala respeitado. O professor deve sempre estar atento a sinais de desengajamento ou dificuldades, criando oportunidades de intervenção gentil e suporte. Assegurar que as vozes de todos sejam ouvidas e respeitadas é primordial, e pode ser fomentado enfatizando o valor da diversidade desde cedo.