Circuito Selvagem: Aventura em Movimento

Desenvolvida por: Emanue… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Práticas corporais de aventura

Este plano de aula propõe uma atividade de circuito de práticas corporais de aventura composta por duas etapas. Na primeira etapa, os alunos participarão de desafios físicos como escalada e cordas, estimulando o trabalho em equipe e a superação pessoal. A proposta visa não só o desenvolvimento físico e motor, mas também habilidades socioemocionais, como cooperação e resiliência. Na segunda etapa, os alunos refletirão em grupo sobre suas experiências no circuito, identificando suas emoções e dialogando sobre os desafios enfrentados e superados. A atividade integra a prática pedagógica de educação física às habilidades interpessoais e ao currículo escolar, promovendo a diversidade e a inclusão de alunos com diferentes necessidades, por meio de adaptações acessíveis.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade se concentram em desenvolver tanto as habilidades físicas quanto socioemocionais dos alunos. O circuito de aventura proporcionará uma experiência prática que promove a interação, a empatia e o respeito entre os alunos, estimulando a cooperação e a superação de limites individuais e coletivos. Além de explorar as capacidades motoras, os alunos desenvolverão habilidades de comunicação e resolução de conflitos, habilidades essenciais na formação integral de um cidadão ativo e consciente.

  • Promover a cooperação entre os alunos durante o circuito.
  • Desenvolver resiliência e superação de limites pessoais.
  • Estimular a reflexão sobre emoções e desafios enfrentados.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF67EF01: Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários.
  • EF67EF02: Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
  • EF67EF03: Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático está estruturado para integrar práticas de aventura com reflexões socioemocionais. O foco inicial é nas atividades físicas que envolvem escalada e percurso de cordas, destacando as habilidades motoras e a consciência corporal. Posteriormente, o conteúdo envolve discussões em grupo, refletindo sobre a colaboração, superação e gerenciamento de emoções. Este formato de aula diversificado procura desenvolver não apenas a aptidão física, mas também as competências emocionais e sociais, essenciais para o crescimento pessoal dos alunos.

  • Atividades práticas de escalada e percurso de cordas.
  • Discussões em grupo sobre cooperação e superação.
  • Reflexões sobre a gestão de emoções durante desafios.

Metodologia

A metodologia adotada para esta atividade combina prática física e reflexão auto-dirigida para fomentar o desenvolvimento integrado. No contexto físico, utilizam-se técnicas de ensino colaborativo e experimental, onde os alunos aprendem através da prática e da troca de experiências. Para a parte reflexiva, são usadas metodologias de discussão em grupo, onde os alunos têm a oportunidade de expressar suas experiências emocionais, trabalhar a escuta ativa e desenvolver o pensamento crítico. Esta abordagem, apoiada em referências educacionais, enfatiza a aprendizagem ativa, incentivando os alunos a serem tanto participantes quanto críticos do seu processo de aprendizagem.

  • Ensino colaborativo e experimental em atividades práticas.
  • Discussão em grupo com foco em escuta e expressão ativa.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está estruturado em duas aulas de 60 minutos cada. Na primeira aula, os alunos participarão ativamente do circuito de práticas de aventura, envolvendo desafios físicos. Na segunda aula, será feito um momento de reflexão em grupo sobre as emoções vivenciadas, a superação de limites e a cooperação com os colegas. O tempo é planejado para garantir que os alunos tenham a experiência prática completa, seguida de uma análise reflexiva que consolida os conceitos teóricos e emocionais explorados.

  • Aula 1: Participação no circuito de práticas de aventura.
  • Momento 1: Introdução ao Circuito Aventura (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula apresentando o plano de atividades do dia. Explique aos alunos sobre o circuito de práticas corporais de aventura, enfatizando a importância da cooperação e resiliência. Permita que os alunos façam perguntas para garantir que todos compreendam as atividades. Observe se todos estão atentos e esclarecidos sobre as etapas do circuito.

    Momento 2: Aquecimento e Dinâmica de Grupo (Estimativa: 10 minutos)
    Conduza uma breve sessão de aquecimento com exercícios leves, como alongamento e corrida no lugar. Em seguida, realize uma dinâmica de grupo rápida para fomentar a cooperação, como um jogo que exija coordenação em equipe. É importante que os alunos comecem a trabalhar juntos desde o início, criando uma base de confiança e interação.

    Momento 3: Participação no Circuito de Práticas de Aventura (Estimativa: 30 minutos)
    Divida os alunos em grupos pequenos e inicie o circuito. Cada grupo passará por estações que incluem desafios físicos, como escalada e percurso de cordas. O professor deve circular entre os grupos, incentivando os alunos a apoiarem uns aos outros. Sugira estratégias para ultrapassar os desafios e faça perguntas que promovam a reflexão sobre o trabalho em equipe. Avalie a participação observando a iniciativa e colaboração de cada aluno.

    Momento 4: Encerramento e Compartilhamento de Experiências (Estimativa: 10 minutos)
    Conclua a aula reunindo todos novamente em um círculo. Peça aos alunos que compartilhem suas experiências e sentimentos sobre os desafios enfrentados durante o circuito. Encoraje-os a falar sobre momentos em que sentiram dificuldade e como a superaram. Esta será uma forma de avaliação qualitativa, observando a capacidade dos alunos em refletir sobre suas experiências e verbalizar emoções.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com deficiência visual, forneça instruções verbais claras e suporte próximo durante os desafios físicos. Utilize materiais táteis que os ajudem a entender os obstáculos. Para alunos com TDAH, estabeleça etapas claras e curtas para manter seu foco e interesse, adaptando as atividades para serem mais dinâmicas e estimulantes, dividindo as tarefas em partes menores para facilitar o acompanhamento. Em relação aos alunos com deficiência intelectual, adapte os desafios do circuito para serem mais simples e assegure que têm parceiros de apoio em suas atividades. Use linguagem clara e pausas frequentes para perguntas e feedback durante as instruções. Reconheça os esforços de todos, focando em progressos individuais para aumentar a motivação e inclusão.

  • Aula 2: Reflexão e discussão em grupo sobre as atividades.
  • Momento 1: Revisão das Atividades do Circuito (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula revisitando brevemente as atividades realizadas no circuito de práticas de aventura na aula anterior. É importante que o professor pergunte aos alunos o que mais os impressionou e quais desafios eles enfrentaram durante essas atividades. Utilize recursos visuais, como desenhos ou esquemas no quadro, para ajudar na recordação.

    Momento 2: Círculo de Discussão sobre Cooperação e Resiliência (Estimativa: 20 minutos)
    Organize os alunos em um círculo para uma discussão estruturada sobre os conceitos de cooperação e resiliência vivenciados na atividade. Incentive cada aluno a compartilhar uma experiência específica em que sentiram que a cooperação de sua equipe foi fundamental para superar um desafio. Oriente a conversa para que os alunos expressem como se sentiram e o que aprenderam sobre resiliência e trabalho em equipe.

    Momento 3: Expressão de Emoções: Atividade de Escrita Reflexiva (Estimativa: 20 minutos)
    Entregue aos alunos folhas de papel e peça que escrevam uma breve reflexão sobre suas emoções antes, durante e após os desafios do circuito. Incentive-os a pensar sobre quais emoções apareceram, como lidaram com elas e o que poderiam fazer de diferente em futuras atividades semelhantes. Circulando pela sala, ofereça apoio individualizado, que pode incluir perguntas direcionadoras para aqueles que têm dificuldade em começar a escrever. Sugira que usem palavras descritivas e frases completas para expressar suas ideias.

    Momento 4: Compartilhamento Final e Feedback Constante (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize a aula reunindo novamente todos os alunos em um círculo. Permita que os alunos compartilhem suas reflexões pessoais sobre a atividade de escrita, caso desejem. Encoraje um ambiente de escuta ativa e respeitosa. Conclua com um rápido feedback geral sobre o que foi mencionado, destacando as habilidades de cooperação e resiliência demonstradas. Avalie os alunos observando as reflexões verbais e a participação na discussão, buscando notar desenvolvimentos em suas habilidades sociais e emocionais.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com deficiência visual, ofereça versões em áudio ou digital das reflexões para aqueles que utilizam softwares de leitura de tela. Incentive o uso de tablet ou laptop, se necessário. Para os alunos com TDAH, divida a escrita reflexiva em partes menores, com pequenos intervalos para entender melhor sua concentração e tornar a tarefa mais manejável. Para aqueles com deficiência intelectual, use vocabulário simplificado e frases curtas durante as discussões, certificando-se de que compreendem os conceitos principais. Sempre que possível, peça aos alunos que escolham um parceiro de apoio que facilite sua participação, e destaque avanços individuais para motivá-los a continuar se desenvolvendo.

Avaliação

A avaliação da atividade será contínua e diversificada, utilizando observações diretas das interações dos alunos no circuito e em discussões posteriores. A avaliação formativa ocorrerá durante as atividades práticas, analisando como os alunos colaboram e se engajam nas tarefas propostas. Critérios como participação, cooperação e superação de desafios serão observados. Na dimensão reflexiva, o feedback formativo permitirá aos alunos auto-avaliar suas emoções e interações interpessoais. Exemplos práticos incluem o uso de rubricas e checklists adaptadas para incluir todos os alunos, considerando suas necessidades específicas. Adicionalmente, serão dadas instruções para registros de vídeo ou áudio, usados com consentimento, garantindo uma avaliação interativa e inclusiva.

  • Observação direta do engajamento e cooperação dos alunos.
  • Uso de rubricas adaptadas para incluir todas as necessidades dos alunos.
  • Feedback formativo nas reflexões em grupo.

Materiais e ferramentas:

Os materiais e recursos pedagógicos para a atividade são diversificados para atender às necessidades de todos os alunos. Incluem medidas de segurança essenciais para o circuito e recursos de acessibilidade, como materiais táteis e audiodescritivos, para garantir a participação inclusiva. Além dos equipamentos para os desafios físicos, serão necessários materiais de suporte para as discussões em grupo, como lousas e marcadores, onde os alunos podem expressar ideias e sentimentos de forma visual e colaborativa.

  • Equipamentos de segurança para atividades práticas.
  • Materiais táteis e audiodescritivos para inclusão.
  • Lousas e marcadores para apoio às discussões.

Inclusão e acessibilidade

Reconhecemos a carga de trabalho dos professores, mas é crucial garantir um ambiente inclusivo para todos os estudantes. Sugerimos estratégias práticas e eficazes que não sobrecarreguem o docente ou o orçamento escolar. Para alunos com deficiência visual, incluímos o uso de guias auditivas e táteis durante as atividades práticas. Alunos com TDAH podem se beneficiar de pausas estratégicas e instruções claras e concisas para manter o foco. Estudantes com deficiência intelectual terão suporte individualizado e tarefas adaptadas que respeitam seu ritmo de aprendizagem. A avaliação será feita de forma inclusiva, considerando as particularidades de cada aluno, promovendo um ambiente respeitoso e representativo da diversidade do nosso grupo escolar.

  • Guias auditivas e táteis para alunos com deficiência visual.
  • Pausas estratégicas e instruções claras para alunos com TDAH.
  • Suporte individualizado para alunos com deficiência intelectual.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

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