A atividade 'Futsal: Estratégia em Movimento' visa proporcionar aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental um mini campeonato de futsal que vai além da prática esportiva. Os alunos serão divididos em equipes para desenvolver estratégias de jogo, levando em consideração as habilidades individuais de cada membro. Este desafio envolve preparação prévia, execução durante o jogo e reflexão pós-partida, estimulando tanto habilidades esportivas quanto sociais. A atividade propõe o desenvolvimento do trabalho em equipe, cooperação, protagonismo e pensamento crítico, concomitantemente à prática esportiva. A inclusão de todos os alunos, em especial aqueles com transtorno do espectro autista, garante a valorização das diferenças e a igualdade de oportunidades, proporcionando um ambiente de aprendizagem justo e integrador.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem o desenvolvimento das competências sociais e esportivas seguindo as diretrizes da BNCC. Os alunos serão incentivados a trabalhar coletivamente, a criar estratégias e a refletir sobre seu desempenho de forma crítica. Este processo promoverá habilidades essenciais como cooperação, liderança, resolução de problemas, além de reforçar o respeito e a inclusão das individualidades de cada aluno, respeitando as diferenças dentro do contexto da sala de aula.
O conteúdo programático desta atividade abrange o desenvolvimento de competências essenciais por meio do futsal. Trabalhamos com estratégias de jogo, a diferença entre jogo e esporte, e a importância do trabalho em equipe dentro de contextos esportivos. Os alunos vivenciarão uma experiência prática de um mini campeonato, que serve como meio para prática de aprendizagens, respeito e colaboração. Esta abordagem é essencial para compreensão dos esportes como um fenômeno além de um simples jogo, capaz de integrar diferentes habilidades e competências.
A metodologia aplicada nesta aula segue o modelo de aprendizagem prática ativa. Os alunos estão no centro do processo, engajados em atividades que exigem a aplicação de estratégia, cooperação e reflexão. Antes dos jogos, eles se agrupam para planejamento estratégico, durante os jogos aplicam suas táticas e, após, avaliam o desempenho de modo reflexivo e construtivo. Esta abordagem não só desenvolve competência esportiva, mas também promove habilidades críticas e a compreensão empírica. Métodos como trabalho em grupo contribuem para a inclusão e participação ativa de todos os alunos, integrando teoria e prática de forma harmoniosa.
O cronograma da atividade está planejado para um tempo de 60 minutos, dividindo-se entre planejamento, execução e reflexão das partidas de futsal. A estruturação da aula abarca todas as etapas necessárias para que os alunos experimentem o esporte em sua totalidade, desde a teorização até a prática com reflexões sobre cada ponto destacado no jogo. Este tempo é analisado para garantir que cada aluno participe ativamente do processo e possa ter visibilidade de seu progresso tanto individual quanto coletivo.
Momento 1: Introdução e Formação de Equipes (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula explicando o objetivo do mini campeonato de futsal, destacando a importância do trabalho em equipe e a estratégia. Divida os alunos em equipes equilibradas, considerando as habilidades de cada aluno. Permita que escolham um nome e um líder para cada equipe, de modo a estimular o protagonismo.
Momento 2: Planejamento Estratégico (Estimativa: 15 minutos)
Oriente as equipes a se reunirem e elaborarem sua estratégia de jogo. Sugira que considerem as habilidades individuais e como estas podem ser aproveitadas. Circulando entre os grupos, faça perguntas que ajudem a aprofundar a análise tática e ofereça sugestões de organizações em quadra.
Momento 3: Execução do Mini Campeonato (Estimativa: 25 minutos)
Conduza os jogos, monitorando o tempo e garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de participar. Essa prática permitirá observar aspectos da dinâmica de grupo e do desempenho individual. Observe se os alunos conseguem aplicar as estratégias desenvolvidas e intervenha somente para garantir a segurança e o fair play.
Momento 4: Reflexão e Feedback Coletivo (Estimativa: 10 minutos)
Promova uma roda de conversa onde cada equipe compartilha suas impressões sobre o jogo: o que funcionou, o que não funcionou, e o que poderiam fazer diferente da próxima vez. Incentive a autoavaliação e a avaliação em grupo, focando no desenvolvimento de habilidades esportivas, cooperação e respeito mútuo.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com transtorno do espectro autista (TEA) Nível 1, forneça um roteiro visual com as etapas da aula e permita que escolham um colega de apoio com quem se sintam confortáveis. Para alunos com TEA Nível 3, ofereça suporte adicional com a presença de assistentes, se possível. Utilize instruções claras e objetivas, e assegure que todos os participantes entendam as regras e os objetivos. Durante as atividades, assegure-se de que o ambiente seja acolhedor e que esses alunos tenham tempos de pausa quando necessário. É importante que todos sintam que seu papel na equipe é valorizado e que suas contribuições são fundamentais para o sucesso coletivo.
A avaliação da atividade observará tanto o desempenho técnico esportivo quanto as competências sociais e emocionais desenvolvidas. Os métodos avaliativos incluem a observação durante o jogo, a autoavaliação e a avaliação em grupo. As observações do professor servirão de base para feedbacks construtivos aos alunos. Critérios como a participação, colaboração e o respeito às estratégias definidas em grupo serão considerados. A autoavaliação permitirá que eles identifiquem suas áreas de melhora. A avaliação em grupo fomentará a discussão aberta, crítica e respeitosa entre pares.
Os recursos utilizados na atividade são planejados para garantirem o máximo aproveitamento da experiência prática, sem sobrecarregar o professor ou demandar altos custos financeiros. Entre materiais básicos como bolas e coletes, são inclusos dispositivos que permitam filmagem dos jogos, auxiliando nas sessões de reflexão pós-jogo. O uso de quadra adequada é fundamental e todas as estruturas devem promover o ambiente inclusivo e seguro para os alunos, facilitando a execução de um espaço adequado ao aprendizado e expressão dos alunos durante a prática esportiva.
Sabemos das múltiplas responsabilidades do professor, e por isso propomos estratégias que tornem a acessibilidade um componente intrínseco e não oneroso da prática educativa. Para alunos com TEA nível 1, recomendam-se sinais visuais para auxiliar na compreensão das regras. Alunos com TEA nível 3 devem ter apoio individualizado e redução de desafios que demandem habilidades sociais complexas. Uso de comunicação clara e direta, além de incentivo positivo. O professor deve estar atento a sinais de sobrecarga sensorial e adaptar atividades conforme necessário, sempre prezando por um ambiente seguro e respeitoso para todos.
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