Saltos e Giros: A Aventura do Circo

Desenvolvida por: Fabian… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Ginásticas

A atividade 'Saltos e Giros: A Aventura do Circo' busca integrar habilidades físicas e criativas através da elaboração de coreografias que remetam ao espetáculo circense. Dividida em duas aulas, a atividade incentiva os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental a experimentar saltos, giros e rotações, culminando na apresentação de uma coreografia coletiva que também incorpora elementos de equilíbrio e acrobacias. A experiência proporciona aos alunos a oportunidade de trabalhar em equipe, desenvolver a liderança e exercitar sua criatividade, alinhando-se às habilidades preconizadas pela BNCC, especificamente o código EF35EF07, que motiva a experimentação e fruição de combinações de diferentes elementos da ginástica geral em grupo.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem o desenvolvimento da coordenação motora, a noção de espaço, ritmo e colaboração em equipe. Promovem-se habilidades motoras e um entendimento mais profundo da expressão corporal através da experimentação de diferentes movimentos. É esperado que os alunos percebam a importância do trabalho em equipe e a capacidade de negociação dentro de um grupo. Durante a atividade, o uso criativo dos movimentos vai além da esfera física, promovendo a integração social e emocional dos alunos, ao mesmo tempo que respeitam os limites e diferenciações individuais, contribuindo para o desenvolvimento de empatia e solidariedade.

  • Promover a coordenação motora através de saltos, giros e rotações.
  • Desenvolver a capacidade de expressão corporal em contextos criativos.
  • Estimular o trabalho em equipe e a resolução colaborativa de problemas.
  • Fomentar a compreensão do ritmo e da musicalidade circense.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF35EF07: Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático abordará os conceitos de equilíbrio, saltos, giros, rotações e acrobacias através do contexto lúdico do circo. A primeira aula será dedicada à experimentação livre desses movimentos, enquanto a segunda aula se concentrará na composição e execução de uma coreografia coletiva ao som de músicas circenses. Este currículo foi elaborado para promover habilidades motoras ao mesmo tempo que privilegia a expressão artística e a criatividade. O plano visa introduzir aos alunos noções de dinâmica corporais básicas e incentivar a confiança e autoestima através do desempenho em público, respeitando as diversidades individuais em ritmo e movimento.

  • Introdução aos conceitos de equilíbrio, salto, giro e rotação.
  • Experimentação de movimentos no contexto do circo.
  • Criação e prática de coreografia coletiva.
  • Apresentação das coreografias em equipe.

Metodologia

A metodologia a ser aplicada na atividade envolve o ensino prático e exploratório, onde os alunos exercem um papel ativo no processo de aprendizagem. O método proposto capta a curiosidade natural dos alunos e os engaja através da prática física e da gestualidade criativa. A informalidade dos movimentos lúdicos dentro do ambiente controlado do circo promove a autonomia e a autoexploração. Além de não estabelecer metodologias ativas nas aulas, a valorização do trabalho colaborativo e a criação de soluções criativas garantem que todos os alunos contribuam para o resultado final, ao mesmo tempo que desenvolvem confiança intercultural e empatia em um ambiente seguro e inclusivo.

  • Ensino prático e exploratório.
  • Envolvimento ativo dos alunos através da prática física.
  • Promoção da criatividade e expressão artística.
  • Incentivo ao trabalho colaborativo e à autonomia dos alunos.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está estrategicamente dividido em duas aulas de 60 minutos para permitir uma completa imersão nos conceitos e prática. A primeira aula será dedicada à introdução dos conceitos de saltos, giros e rotações, assim como a experimentação livre destes movimentos, onde os alunos poderão explorar suas capacidades físicas de maneira não estruturada e lúdica. A segunda aula será focada na criação e apresentação de coreografias, com uma abordagem prática e cooperativa. Tal divisão permite aos alunos a assimilação dos movimentos, a prática em grupo, além de promover um espaço para a reflexão sobre a própria performance e da equipe, alinhando o aprendizado teórico à prática.

  • Aula 1: Introdução a saltos, giros e rotações - experimentação prática.
  • Momento 1: Aquecimento e Introdução aos Conceitos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula com um aquecimento leve, envolvendo corrida parada, alongamento dos braços e pernas, para preparar o corpo para atividades físicas. Explique brevemente os conceitos de salto, giro e rotação; demonstre cada movimento com clareza. É importante que os alunos compreendam a diferença entre eles antes de experimentarem na prática.

    Momento 2: Experimentação de Saltos (Estimativa: 15 minutos)
    Oriente os alunos a formarem pequenos grupos e experimentarem diferentes tipos de saltos, como o salto em pé, salto para frente e salto em um pé só. Circule pela sala, observe se estão cumprindo as instruções e oferecendo feedback positivo. Incentive a observação entre pares, para que compartilhem impressões e correções.

    Momento 3: Experimentação de Giros (Estimativa: 15 minutos)
    Peça que os alunos experimentem giros sobre o próprio eixo, primeiro de forma lenta e depois mais rápida. Reforce a importância do equilíbrio e focar em um ponto para evitar tontura. Estimule a troca de dicas entre os alunos e observe se eles conseguem manter o controle durante os movimentos.

    Momento 4: Experimentação de Rotações (Estimativa: 15 minutos)
    Instrua os alunos a explorarem rotações, utilizando colchonetes para praticar rolamentos no chão, como cambalhotas. Permita que ajustem a intensidade e a velocidade conforme sua confiança cresce. É importante que haja supervisão contínua para garantir segurança durante a execução dos movimentos.

    Momento 5: Revisão e Conclusão (Estimativa: 5 minutos)
    Conduza uma breve sessão de perguntas e respostas para revisar os conceitos aprendidos. Peça aos alunos que compartilhem suas experiências e identifiquem qual dos movimentos acharam mais difícil ou interessante. Finalize com um feedback positivo e aplausos para encorajar o progresso da turma.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir a inclusão, considere a possibilidade de adaptar os exercícios de acordo com as necessidades dos alunos, oferecendo alternativas como apoiar-se em superfícies estáveis ao realizar giros. Permita que alunos com dificuldade em execução de giros rápidos avancem em seu ritmo, e enfatize a importância de cada um respeitar seu próprio limite. Dê incentivos considerando o progresso individual e não apenas o resultado final.

  • Aula 2: Composição e apresentação de coreografia circense.
  • Momento 1: Planejamento da Coreografia (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula formando pequenos grupos de alunos. Oriente-os a discutir ideias para a coreografia, incluindo quais movimentos incorporarão e como representarão o tema circense. Circule entre os grupos para oferecer sugestões, incentivando o uso de movimentos experimentados na aula anterior. Anote propostas inovadoras dos alunos para valorizá-los.

    Momento 2: Composição de Movimentos (Estimativa: 20 minutos)
    Peça aos grupos que comecem a ensaiar os movimentos que decidiram incluir. Instrua os alunos sobre como combinar saltos, giros, rotações e elementos de equilíbrio. Ofereça feedback sobre fluidez e integração dos movimentos, orientando ajustes quando necessário. Este é o momento de incentivar a criatividade enquanto mantém a segurança como prioridade.

    Momento 3: Praticando com Música (Estimativa: 15 minutos)
    Toque música circense de fundo para que os alunos pratiquem ao ritmo. Observe a sincronia entre os membros do grupo e encoraje a coordenação coletiva. Avalie os alunos por sua capacidade de adaptar os movimentos ao ritmo da música e ofereça dicas de ajustes temporais para melhorar o desempenho.

    Momento 4: Apresentação e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
    Permita que cada grupo apresente sua coreografia para a turma. Oriente a turma a observar e refletir sobre o trabalho dos colegas. Após cada apresentação, distribua feedback positivo, ressaltando aspectos como trabalho em equipe e criatividade. Incentive os alunos a também avaliarem seus próprios desempenhos e o dos colegas para uma perspectiva construtiva.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para assegurar a inclusão, considere permitir variações nos movimentos para atender às capacidades de cada aluno. Incentive o uso de cadeiras ou barreiras seguras para alunos que precisem de apoio extra. Permita o uso de equipamentos de suporte individualmente adaptados para facilitar movimentos mais complexos. Estas adaptações destacam-se pelo reconhecimento do esforço individual e a celebração do progresso pessoal, priorizando sempre o conforto e a participação ativa de todos os alunos.

Avaliação

O processo avaliativo desta atividade será contínuo e diversificado, visando alcançar uma compreensão ampla do progresso dos alunos. Primeiramente, a observação direta permitirá ao professor perceber a participação, o envolvimento e o desenvolvimento motor de cada aluno, assegurando que todos os objetivos de aprendizagem sejam atingidos. 1. Objetivo: Avaliar a execução dos movimentos, o comprometimento e o desempenho em grupo. 2. Critérios de Avaliação: Consistência dos movimentos, criatividade na coreografia e cooperação no trabalho em grupo. 3. Exemplo Prático: Durante as apresentações, o professor poderá registrar as execuções em vídeo e, posteriormente, realizar uma autoavaliação conjunta com a turma, estimulando a reflexão e a autoconsciência. Outra metodologia de avaliação pode incluir autoavaliações dos alunos sobre seu esforço e desempenho, incentivando a auto-reflexão e a identificação de pontos de melhoria. Em relação à adaptação, é possível estabelecer metas personalizadas para alunos com diferentes níveis de habilidade, garantindo que todos participem de forma equitativa e inclusiva.

  • Observação direta do envolvimento e desempenho dos alunos.
  • Feedback formativo através de sessões de reflexão pós-atividade.
  • Autoavaliação do desempenho individual e coletivo.
  • Registro em vídeo das apresentações para autoavaliação.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para a execução desta atividade são acessíveis e de baixo custo. Inicialmente, é importante contar com um espaço amplo e seguro onde os alunos possam realizar os movimentos com segurança e liberdade. Os materiais tradicionais, como colchonetes e cones, serão utilizados para garantir a segurança durante as práticas de acrobacias e saltos. No aspecto tecnológico, um sistema de som portátil será essencial para tocar as músicas circenses, incentivando os alunos a se movimentarem no ritmo proposto. Recursos audiovisuais também são recomendados para registrar as apresentações, possibilitando a reflexão posterior e incentivando o aprendizado através da análise crítica dos movimentos executados.

  • Espaço amplo e seguro para execução dos movimentos.
  • Colchonetes para prática segura das acrobacias.
  • Cones para demarcar o espaço e direcionar as atividades.
  • Sistema de som portátil para reprodução de músicas circenses.
  • Recursos audiovisuais para registro e análise das apresentações.

Inclusão e acessibilidade

Compreendendo a complexidade do papel do professor e a necessidade de equilibrar múltiplas responsabilidades, é imperativo que ofereçamos estratégias para atender às necessidades individuais dos alunos e garantir um ambiente inclusivo e acolhedor. No contexto apresentado, a atividade em questão, não é necessária a adaptação para necessidades específicas, uma vez que os alunos não apresentam condições ou deficiências que exijam tais mudanças. Ainda assim, estratégias de inclusão devem sempre estar preparadas para ajustar o ensino de acordo com as circunstâncias imprevistas, promovendo um ambiente de aceitação e celebração de diversidades. Implementar círculos de feedback, onde os alunos possam expressar suas experiências e sugerir melhorias, pode ser uma prática enriquecedora para o professor e os alunos, promovendo uma comunidade de aprendizagem colaborativa e respeitosa. É essencial, portanto, que o professor seja sempre um observador atento às necessidades de seus alunos, oferecendo suporte emocional e incentivo para que todos desenvolvam suas potencialidades.

  • Consideração para ajustes metodológicos com base na observação direta do professor.
  • Promoção de um ambiente de aceitação e celebração de diversidades.
  • Implementação de círculos de feedback para expressões livres dos alunos.
  • Apoio ao desenvolvimento emocional e social dos alunos em todas as atividades.

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