O conteúdo programático focará nos fundamentos da ginástica, abordando exercícios de equilíbrio, como andar em linha reta ou em superfícies irregulares, e saltos simples. Serão introduzidos elementos como a fita e a bola, que permitirão aos alunos explorar movimentos mais livres e criativos. Durante essas atividades, os alunos serão incentivados a expressar o que aprenderam através de discussões em grupo e demonstrações práticas, estabelecendo uma conexão entre teoria e prática. Estão previstos desafios que envolvem cooperação e o uso de estratégias, promovendo assim a aplicação dos conceitos em situações variadas. A conscientização sobre segurança e respeito às regras será incentivada, contribuindo para a internalização de práticas seguras e a interação positiva no espaço coletivo de aprendizagem.

A metodologia adotada integrará a aprendizagem através da prática e da experiência direta, alinhando-se às metodologias ativas para envolver os alunos ativamente no processo de aprendizagem. Durante a primeira aula, a Aprendizagem Baseada em Jogos será o enfoque principal, motivando os estudantes através de jogos que incentivam a movimentação e o uso consciente do corpo. Na segunda aula, a Saída de Campo proporcionará uma experiência enriquecedora fora da sala de aula tradicional, estimulando a curiosidade e a surpresa frente a novos desafios, enquanto a prática mão-na-massa permitirá que as crianças manipulem equipamentos de ginástica, muitas vezes pela primeira vez. Esta aproximação prática encoraja habilidades como resiliência e trabalho em equipe, valorizando cada esforço e ajuste feito pelos alunos no aprendizado dos movimentos.

O cronograma do plano de aula foi estruturado para se desenrolar em duas sessões de 60 minutos cada, maximamente aproveitadas para envolver os alunos tanto em sala quanto fora dela. A primeira aula, com foco na Aprendizagem Baseada em Jogos dentro do circuito de ginástica, visa desenvolver competências motoras em um contexto lúdico e coletivo. A segunda lição faz uso da Saída de Campo ao ginásio da escola, abordando uma prática mais direta com aparelhos específicos da ginástica e proporcionando desafios que incluem participação coletiva e reflexão crítica sobre o processo de aprendizado. As diferentes metodologias são fundamentais para manter os alunos motivados e encorajar a aprendizagem ativa, construindo um ambiente que valoriza a interação e cooperação contínua entre colegas.

Os recursos para essa atividade foram idealizados para facilitar o aprendizado prático e lúdico. Será utilizada uma variedade de materiais de ginástica simples, como fitas e bolas, que são fundamentais para as práticas planejadas. Além disso, o uso do espaço do ginásio da escola e do circuito montado possibilitará explorar atividades diversas que integram diferentes habilidades motoras e sociais. Esses recursos, além de apoiar a aprendizagem dos conceitos de ginástica, encorajam a cooperação entre os alunos e aprimoram a consciência corporal. Metodologias ativas e o uso de materiais acessíveis e versáteis são de suma importância, promovendo com isso um aprendizado envolvente e que respeita o desenvolvimento individual de cada aluno.

Sabemos que o trabalho do professor é desafiador e o sobrecarregamento é uma preocupação constante; no entanto, é fundamental implementarmos estratégias para assegurar a inclusão e acessibilidade para todos os alunos. Especificamente para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), a adaptação das atividades considerando suas necessidades mínimas é essencial. É recomendado que os materiais didáticos evitem complexidade excessiva, focando em comandos verbais simples acompanhados de demonstrações práticas e visuais que possam facilitar a compreensão. Utilizar pistas visuais, como cones ou fitas para demarcar áreas seguras e orientar atividades, ajuda na organização espacial e na redução de sobrecarga sensorial. Incentivar rotinas claras e previsíveis é uma estratégia eficaz para redução de ansiedade. No que se refere às interações sociais, os alunos devem ser encorajados a trabalhar em pares ou pequenos grupos, favorecendo o desenvolvimento de habilidades sociais em um ambiente acolhedor, sempre respeitando suas necessidades particulares. Monitorar sinais de estresse ou desconforto e oferecer pausas regulares são medidas que contribuem para um ambiente de aprendizagem seguro. Finalmente, a comunicação consistente com os familiares é crucial para alinhar estratégias e assegurar o suporte necessário a essas crianças tanto na escola quanto em casa.