O conteúdo programático foca em genética mendeliana, abordando os princípios fundamentais de hereditariedade estabelecidos por Gregor Mendel. Os alunos irão explorar conceitos como dominância, recessividade, segregação e assortimento independente a partir de atividades práticas. Além disso, a interpretação de diagramas de pedigree será essencial para a investigação proposta. A ligação entre genética básica e suas aplicabilidades no entendimento de heranças familiares será destacada, promovendo um aprendizado que ultrapassa as fronteiras do conhecimento teórico, capacitando os alunos a aplicar essas noções em contextos modernos e cotidianos.

A metodologia emprega uma abordagem prática e investigativa, orientada por discussões em grupo e resolução de problemas, sem o uso de recursos digitais. Os alunos serão organizados em pequenos grupos para fomentar a colaboração e o engajamento coletivo. Durante a atividade, serão guiados por perguntas norteadoras e pistas que incentivem o raciocínio dedutivo e analítico. A interação entre os alunos, facilitada pelo professor, será essencial para o desenvolvimento das competências sociais e cognitivas. A abordagem participativa da metodologia desperta nos alunos um senso de curiosidade, conduzindo-os a buscar soluções criativas e inovadoras para o desafio apresentado.

O cronograma abrange uma aula de 60 minutos, adequando-se às necessidades de atenção e engajamento dos alunos dessa faixa etária. Durante a aula, os alunos serão introduzidos aos conceitos principais através de uma exposição breve, seguida por uma atividade prática em grupo, onde aplicarão o conhecimento teórico para resolver o 'caso misterioso' genético. A sequência planejada para a atividade garante que haja tempo suficiente para discussão, execução da tarefa e feedback, sem comprometer a atenção dos alunos e promovendo um ambiente de aprendizado dinâmico.

Os materiais necessários para a realização da atividade incluem imprimíveis de diagramas de pedigree, cartas com características genéticas e materiais de escrita, como papel e caneta. Esses recursos foram escolhidos para facilitar a compreensão visual dos conceitos genéticos e permitir que os alunos desenvolvam suas habilidades de escrita enquanto registram observações e hipóteses. Adicionalmente, a utilização de materiais físicos fomenta a interação entre os alunos, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo sem a necessidade de dependência tecnológica, incentivando habilidades práticas e interativas que são fundamentais para o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos.

Sabemos como o professor está sempre lidando com múltiplas responsabilidades, e por isso apresentamos sugestões que querem facilitar a criação de um ambiente mais inclusivo. Considerando que não há condições específicas identificadas na turma, as estratégias de inclusão visam fomentar a colaboração e a interação entre todos os alunos, garantindo que cada estudante se sinta parte ativa do processo de aprendizado. Recomenda-se, por exemplo, a diversificação na formação de grupos, combinando alunos com diferentes habilidades para promover trocas significativas de conhecimento e experiências. Além disso, incentivar que os alunos participem ativamente na criação e discussão dos critérios de avaliação pode promover um ambiente de troca igualitária e respeito mútuo. O intuito é assegurar que cada aluno tenha oportunidades de se expressar e contribuir com suas habilidades e perspectivas únicas, promovendo um espaço seguro e respeitoso para o aprendizado.