O conteúdo programático cobre temas fundamentais da área de Ciência, especificamente relacionados às propriedades físicas da matéria e suas transformações. A atividade busca integrar conhecimentos de física e química de uma maneira prática e significativa, oferecendo aos alunos a oportunidade de explorar conceitos como calor sensível, calor latente, e as curvas de aquecimento. Além disso, a prática realizada no ambiente cotidiano da cozinha facilita a identificação dos conceitos com situações observáveis nos afazeres diários dos alunos, promovendo um aprendizado que vai além do ambiente escolar e se incorpora no cotidiano. Assim, espera-se que os alunos não só retenham a informação, mas que também a apliquem fora do ambiente de aprendizado formal.

A metodologia empregada nesta atividade enfatiza o uso de práticas experimentais e aulas expositivas como formas de conduzir o ensino. As aulas serão estruturadas de modo a incluir a exposição teórica dos temas inicialmente para fornecer uma base conceitual para os alunos. Posteriormente, os alunos serão orientados a realizar os experimentos práticos, o que permitirá a observação direta dos fenômenos de interesse. Esta abordagem prática é aliada ao desenvolvimento de relatórios e discussões em grupo, permitindo que os alunos compartilhem suas observações e conclusões. Esse conceito contribui para a integração das metodologias ativas, que incentivam a autonomia dos alunos em seu processo de aprendizado, promovendo a reflexão crítica a partir de experiências práticas. A interação em sala também estimula a habilidade de comunicação e o respeito à diversidade de opiniões.

A atividade será organizada em uma única aula presencial de 60 minutos, permitindo que os alunos tenham uma experiência prática completa, desde a introdução teórica até a aplicação prática e discussão. Esta estrutura de tempo é projetada para equilibrar exposições conceituais e prática aplicada, garantindo que os alunos não só compreendam os conceitos envolvidos, mas também vejam sua aplicação em uma experiência tangível. Durante a primeira metade da aula, o foco será a apresentação dos conceitos teóricos e o detalhamento dos procedimentos experimentais, enquanto a segunda metade será dedicada à execução prática dos experimentos e às discussões finais, quando os alunos poderão comparar as observações e análises.

Os recursos disponibilizados para essa atividade serão tanto físicos quanto digitais, garantindo que os alunos tenham acesso às ferramentas necessárias para realizar os experimentos com sucesso. Materiais comuns que podem ser encontrados na cozinha serão utilizados, como gelo, água, panelas e fogão, embasando a experiência em recursos fáceis de acessar e que estimulam o uso da criatividade. Tecnologias educacionais, como simulações virtuais de mudanças de estado no nível molecular, proporcionarão uma visualização mais profunda dos conceitos abordados. Além disso, a presença de materiais impressos e/ou eletrônicos que descrevem os procedimentos experimentais contribuirá para uma condução mais organizada das atividades práticas.

Sabemos que a inclusão é um desafio constante nos ambientes educacionais, mas é essencial garantirmos um espaço de aprendizado acessível e equitativo para todos os estudantes. Nesta atividade, ainda que não haja condições específicas de deficiência na turma, sugerimos a implementação de estratégias de ensino que favoreçam a personalização e adaptação das práticas, como permitir abordagens diferenciadas para a execução dos experimentos, com promover o trabalho em pares ou trios para estímulo mútuo. O uso de explicações complementares verbais e visuais das atividades práticas pode facilitar a retenção dos conceitos para diferentes formas de aprendizagem. Além disso, a atividade pode ser melhorada pelo ambiente virtual, onde simulações e vídeos se tornam acessíveis como complemento à experiência física, garantindo uma igualdade de condições na assimilação dos conteúdos abordados.