O conteúdo programático selecionado para essa atividade abarca os principais conceitos relacionados às mudanças climáticas e à intervenção humana no ambiente. Enfatiza a compreensão dos processos climáticos e seus impactos na biodiversidade e nos ecossistemas. Além disso, busca integrar conceitos de responsabilidade social e ética ambiental, essenciais para a formação postura crítica em relação às práticas que afetem o equilíbrio ecológico. Os alunos deverão demonstrar a capacidade de identificar atores, processos e soluções com base em dados científicos, tornando a experiência de aprendizagem autêntica e relevante. Esse conteúdo deve se conectar com outras áreas do conhecimento como geografia e questões socioeconômicas.

A metodologia da atividade é centrada em uma abordagem participativa e colaborativa, promovendo discussões que estimulam o pensamento crítico e a solução de problemas. O uso de grupos de trabalho incentiva a troca de ideias e a construção coletiva do conhecimento, valorizando diferentes perspectivas e habilidades. Em vez de focar na transmissão unidirecional de informações, as atividades são planejadas para que os alunos tomem a frente em suas investigações, com apoio contínuo do professor, que atua como facilitador e mediador. Essa configuração permite uma imersão ativa no tema, incentivando um senso de responsabilidade e iniciativa pessoal.

O cronograma da atividade compreende uma única aula de 60 minutos. Nesta aula, os alunos irão participar de uma explicação inicial sobre as mudanças climáticas e o workshop. Em seguida, formarão grupos para discutir temas específicos relacionados às alterações climáticas. Cada grupo analisará seu tema e, ao final da aula, apresentará suas descobertas e propostas de soluções. Este método visa otimizar o tempo em sala e promover o engajamento dos alunos por meio de uma abordagem prática e dinâmica. A aula foi planejada para encorajar a exploração e a colaboração, sempre tendo o professor como apoio e guia durante o processo.

A realização da atividade requer recursos simples e acessíveis, respeitando a restrição de não utilizar equipamentos digitais. Isso inclui quadros brancos ou flipcharts para as apresentações, papel, canetas, materiais de escrita e folhas de rascunho para planejamento. A ênfase está em tornar o ambiente de aprendizado o mais facilitador possível, mesmo com recursos básicos. A ausência de ferramentas tecnológicas, neste caso, é proposital para que os alunos se concentrem mais na discussão e na interação com os colegas. Fornecer um ambiente acolhedor e equipamento necessário encoraja os alunos a participarem ativamente, promovendo tanto a criação coletiva quanto a autonomia.

Entendemos que os professores enfrentam desafios diários em suas funções, e é importante que ofereçamos suporte em estratégias inclusivas e práticas. Embora a turma não apresente necessidades específicas, as recomendações são focadas em práticas generalizadas de inclusão e equidade. Sugestões incluem a consideração de diferentes estilos de aprendizagem ao formar grupos e a adaptação de atividades para envolver alunos que possam ter diferentes níveis de conforto em discussões em grupo. Estratégias de comunicação devem ser claras para todos, e o respeito à diversidade deve ser incorporado a todas as interações em sala. A avaliação deve considerar as contribuições dos alunos no contexto de sua autoavaliação, garantindo reconhecimento de esforço individual e em grupo.