O conteúdo programático da atividade aborda conceitos fundamentais de botânica e evolução, de maneira compatível com a faixa etária dos alunos, focando na identificação e compreensão das fases de desenvolvimento das plantas. A sequência didática inclui a personalização de vasos, plantio e cuidados com as mudas, além do registro em diários ilustrados. Este conteúdo está alinhado às diretrizes da BNCC para Ciências, vislumbrando a relação dos seres vivos com o ambiente e o tempo. A atividade se integra a um aprendizado interdisciplinar, relacionando conceitos de ciências naturais com habilidades de escrita, registro e comunicação, viabilizando um aprendizado contextualizado e significativo para os alunos. Esse plano permite a interpretação de fenômenos naturais e sociais, aplicando conhecimentos adquiridos em práticas cotidianas, promovendo a curiosidade científica e amor pela natureza desde cedo. Além do foco em ciências, a atividade apoia o desenvolvimento de habilidades de linguagem, ao incentivar a descrição e registro dos resultados no diário de bordo.

A metodologia adotada nesta atividade baseia-se em práticas ativas de aprendizado, proporcionando uma experiência prática e interativa. A Aula Mão-na-massa incentiva o aprendizado por meio da prática, colocando os alunos no centro do processo de ensino-aprendizagem. Essa abordagem considera as características individuais e coletivas da turma, especialmente focada na inclusão e adaptação conforme as necessidades específicas dos alunos. A estratégia envolve o manuseio direto de mudas e materiais de plantio, permitindo que os estudantes experimentem e observem diretamente o processo de crescimento das plantas. A atividade é complementada por discussões em grupo, onde compartilham suas observações e aprendizados, fomentando o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas. A utilização do diário ilustrado como ferramenta de registro e reflexão promove a autonomia dos alunos, estimulando a prática da escrita e do desenho para expressar ideias e observações.

O cronograma da atividade está estruturado de forma a maximizar a aprendizagem e engajamento dos alunos em um intervalo de tempo eficaz. O plano contempla uma aula de 220 minutos, dividida em etapas que facilitam o aprendizado progressivo. A aula inicia-se com uma introdução teórica sobre o tema das plantas e sua evolução, seguida de um momento prático de personalização dos vasos e plantio das mudas. Posteriormente, dedica-se um período para o registro inicial no diário ilustrado, incluindo orientações sobre como cada aluno deve proceder com suas observações semanais em casa. O fechamento do período prevê uma discussão coletiva acerca das expectativas e cuidados com as plantas, garantindo que todos compreendam suas responsabilidades na atividade. Este cronograma permite que cada etapa da atividade seja explorada plenamente, mantendo o foco contínuo nas metodologias ativas e no engajamento dos alunos, fundamentais para um processo de aprendizado produtivo e integrado.

Os recursos e materiais utilizados na atividade são selecionados com o objetivo de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem e garantir que todos os alunos possam participar de forma plena e eficaz. Serão necessárias mudas de plantas, vasos, tintas e pincéis para personalização, além de solo e regadores. Para o diário ilustrado, materiais como papel, lápis de cor e canetas coloridas serão fornecidos para que os alunos possam expressar suas observações de maneira criativa e pessoal. Esses recursos foram escolhidos para serem acessíveis e fáceis de manusear por crianças, garantindo a segurança e promovendo um ambiente de aprendizado acolhedor e inclusivo. Recursos adicionais, como tabelas de crescimento para marcação do desenvolvimento das plantas, também serão disponibilizados para auxiliar na visualização e compreensão das fases do ciclo de vida vegetal. O foco está na utilização integrada dos recursos para promover uma experiência de aprendizado rica e eficaz, enfatizando a prática, a criatividade e a reflexão.

Sabemos que os professores já têm uma carga de trabalho considerável, mas é vital apresentar estratégias que garantam a participação efetiva de todos os alunos. Para alunos com transtorno do espectro autista (Nível 1), recomenda-se o uso de agendas visuais e instruções claras e sequenciadas, garantindo um ambiente de aprendizagem estruturado e previsível. Para alunos com altas habilidades ou superdotação, pode-se oferecer tarefas adicionais de pesquisa sobre espécies de plantas ou incentivá-los a liderar pequenos grupos, ampliando o nível de desafio. No caso de alunos imigrantes com barreiras linguísticas, o uso de imagens, gestos e, quando possível, apoio em sua língua nativa irão facilitar a compreensão, além de pares tutores que possam ajudar na comunicação. As estratégias de inclusão são implementadas com foco na equidade e representatividade, criando um ambiente onde cada aluno se sinta valorizado e incentivado a participar. É essencial estar atento a sinais de dificuldades, mantendo sempre uma comunicação aberta com as famílias para melhor suporte.