O conteúdo programático desta aula aborda o sistema esquelético e muscular humano, permitindo que os alunos usem realidade aumentada para visualizar e interagir com estas estruturas em 3D. Esta estratégia não só dinamiza o aprendizado, como também proporciona um aprofundamento teórico-prático vital, pois permite associações entre as funções dos ossos e músculos e como estes trabalham em conjunto para permitir movimentos. A interdisciplinaridade é usada para conectar a biologia com a tecnologia digital, promovendo o desenvolvimento de competências nos alunos que são exigidas por currículos modernos e que encontram aplicação em contextos além da sala de aula.

Esta atividade utilizará a metodologia ativa da sala de aula invertida, onde os alunos estudam previamente os conteúdos em casa através de vídeos e material interativo, e vêm para a aula preparados para aplicar esse conhecimento através da prática e de discussões em grupo sobre a utilização de tecnologia na educação. A dinâmica empregada incentiva o protagonismo estudantil, já que os alunos conduzem parte do seu aprendizado de maneira independente e colaborativa, refletindo com autonomia sobre a importância que estas novas ferramentas podem ter em diversas áreas do conhecimento.

O cronograma da atividade será cuidadosamente planejado para permitir uma imersão completa dos alunos na experiência de aprendizagem. A sessão única de 60 minutos será dividida em introdução, exploração prática e conclusão. Inicialmente, os primeiros 15 minutos serão dedicados para uma breve discussão introdutória dos conceitos vistos no material prévio. Nos 30 minutos subsequentes, os alunos trabalharão em grupos utilizando tablets para escanear e explorar modelos em realidade aumentada, facilitando um aprendizado visual e tátil. Os 15 minutos finais serão utilizados para discussões em grupo, onde os alunos são incentivados a compartilhar suas experiências e reflexões sobre o uso da tecnologia para o aprendizado das ciências biológicas.

Para que a aula alcance seu máximo potencial, serão utilizados recursos inovadores como tablets e aplicativos de realidade aumentada, que permitirão aos alunos vivenciar a anatomia humana de forma interativa. Além dos materiais digitais, o ambiente físico importa, sendo necessário um espaço amplo onde os estudantes possam se movimentar e explorar livremente os modelos em escala. Esses recursos, combinados, criam um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente, promovendo uma experiência de entendimento e captura visual que métodos tradicionais não conseguem oferecer.

Sabemos o quanto a carga de trabalho pode ser exaustiva para os professores, mas é essencial garantir que todas as atividades propostas proporcionem inclusão e acessibilidade a todos os alunos. Para atividades interativas com tecnologias, sugerimos testes prévios dos aplicativos para garantir compatibilidade com todos os dispositivos e avaliar a interface de acessibilidade para alunos que possam apresentar algum tipo de dificuldade. Promover a participação de todos pode incluir a formação de grupos heterogêneos, onde alunos com diferentes habilidades e interesses possam colaborar e aprender uns com os outros. A avaliação deve considerar diferentes formas de expressão e participação, contemplando assim a diversidade de perfis dos alunos.